Para Isabela Ramirez, Thunder Bay seria seu domínio, ela seria a capitã das líderes de torcida, a garota que veio da cidade grande, e seria a vida perfeita como em sua antiga escola, afinal o que uma cidade pequena e tranquila poderia esconder não é...
Consegui gente, escrevi o capítulo e acho até que ficou melhor, estou ansiosa para dia 30, a primeira devil's night minha, pelo menos a primeira depois de ter lido os livros, espero que gostem, boa leitura
Depois de sair do quarto de Madden desço as escadas rápido e passo pela família dele na sala mas não paro para uma conversa, saio da casa e começo a andar em direção a minha, minha raiva me faz ter uma explosão de adrenalina e começo a correr, depois de uns vinte minutos chego em casa, assim que entro vejo minha mãe no sofá ao telefone, assim que ela me vê faz um sinal de espera com a mão. Pelo pouco da conversa que peguei quando chego consigo entender que ela estava falando com uma agência de babás, depois que ela termina o telefonema ela vem até mim.
– Oi minha filha, como foi na Vic? – A mesma pergunta acariciando meu ombro. Ah como eu queria realmente ter dormido na Vic e não na casa dos Mori, mas a merda já havia sido feito, agora era inventar outra mentira.
– Foi tudo bem, foi uma noite das garotas legais. – Falo com um sorriso e ela acredita, a mesma sequer percebe o envelope na minha mão, ainda bem.
– Deixa eu te falar, eu e seu pai e seus tios vamos sair hoje, um encontro de casais lá em Meridian, eu to tentando arranjar uma babá mas tá bem difícil, nenhuma agência tem alguma disponível. – Ela fala frustrada.
– Não precisa de babá, deixa que eu fico com eles, e só algumas horas, vamos ficar bem, a gente pede um pizza.
– Certeza filha? Eu consigo uma, alg…– Interrompo ela.
– Mãe já disse, eu fico com eles, vai se divertir, você e o papai merecem se divertir, eu já vou subir…vou tomar um banho. – Falo encerrando o assunto e subindo para o meu quarto, quarto os documentos embaixo do colchão e vou tomar um banho.
Algumas horas se passam, já estava de noite, meus pais estavam me dando as últimas instruções para cuidar de duas crianças, as duas que eu vi nascer como se isso fosse necessário, mas apenas escuto, sabia como meus pais eram preocupados então não reclamo, depois de uns minutos eles saem, quando me viro vejo meus irmãos comemorando por termos a casa só para nós e rio, havia pedido a pizza antes dos meus pais saírem então escolhemos um filme de terror lógico, mas a tradição era assistir filme só comendo então esperamos a pizza chegar, depois de 20 minutos ela chega junto com o refrigerante e nos sentamos na sala, damos play ao filme e começamos.
Alguns minutos se passam, tínhamos deixado o refrigerante na geladeira,Nicks levanta e vai até lá para servir mais e fico com Valen na sala assistindo, depois de um tempo curto escuto vidro se quebrando atrás de mim e olho, vejo Nicolas estático na frente de uma das janelas que haviam ao lado da porta de entrada, ele estava olhando para fora.
– Nicks? – Chamo mas ele sequer desvia o olhar.
– Estão… estão lá fora…– Ele fala com o olhar fixo, ele estava pálido, mas eu conhecia meu irmão, ele era rei em pegadinhas, as vezes eu caia, mas essa não seria uma delas, sorrio e levanto indo até ele.
– Boa tentativa engraçadinho, mas não vou cair nessa sua pega… – Assim que fico ao lado dele e olho na mesma direção os vejo.
Eles eram três, usavam casacos pretos com capuzes, se não fosse pelos postes de luz instalados lá fora não os veria, mas o que chamava mais atenção era as máscaras, todas iguais, brancas com buracos redondos nos lugares dos olhos e sorrisos… uma máscara usada normalmente no halloween, mas não era halloween, não conseguia ver seus olhos, era apenas breu puro, seja lá quem fosse aquilo não era brincadeira, eles haviam invadido o terreno, haviam pulado o muro.
– Nicolas…pega a Valen e sobe…vai para o quarto dos nossos pais…– Falo sem desviar o olhar.
– E você…a gente tem que ficar junto…
– Confia em mim…eu vou estar logo atrás.
Assim que Nicks chama Valen e sobe as escadas correndo os mascarados lá fora também se movimentam, dois deles rodeiam a casa e um vem em direção a porta, pego meu celular e corro para a cozinha, vejo o faqueiro e corro até lá. Assim que ponho a mao no cabo de uma faca um deles aparece na porta, estava trancada, assim como qualquer outra entrada, dou um grito pelo susto e subo correndo com a faca, assim que entro no corredor vejo Nicolas na porta do quarto dos nossos pais, corro até lá o empurrando para dentro e tranco a porta, dou meu celular para ele e mando o mesmo ligar para a polícia, enquanto ele faz isso escuto vidro se quebrando lá embaixo…era a janela, eles estavam aqui, estavam dentro da minha casa, empurro Valentina e Nicolas para o armário e fecho a porta atrás de nós.
Vejo que Nicolas estava falando com a polícia ja, pego o celular dele e informo o que estava acontecendo e passo nosso endereço, eles pedem que fiquemos na linha, devolvo o celular para Nicolas e tento escutar algo. Nada de passos, nada de falar, apenas o silêncio absoluto. Alguns minutos se passam e escuto as sirenes da polícia,olho para meus irmãos.
– Nós vamos descer…juntos tá bom? – Assim que eles confirmam com a cabeça abro a porta do armário e saímos, abro a porta do quarto devagar e espiono o corredor, nada, agarro na mão de Valentina e descemos o mais rápido que podemos, quando chegamos na sala vejo que a janela por qual vimos os mascarados estava quebrada, uma bola de beisebol a havia quebrado, na bola estava uma fita enrolada junto com um papel, mas não ligo para aquilo corro para fora e vou até o portão onde a polícia estava, enquanto alguns policiais entravam na minha casa eu conversava com outros explicando o ocorrido, eles já estavam entrando em contato com meus pais, aí Deus, meus pais iam surtar, enquanto falava com eles vejo um carro de luxo estacionando e uma mulher loira saindo dele, assim que os policiais a veem a cumprimentam, descubro que ela era Erika Fane, a prefeita de Thunder bay, eles explicam o que havia acontecido e posso ter certeza que por fração de segundos a expressão dela muda para algo assustado mas logo volta ao normal, vejo um policial vindo de dentro com a bola de beisebol.
– Só encontramos isso senhor, não tem ninguém na casa nem no terreno. – Ele fala e dá a bola ao polícia do qual eu estava conversando, provavelmente comandante dele, o mesmo abre o bilhete e posso ler a frase "Bem vinda ao meu mundo, cuidado para não se perder no caos". Não entendo aquilo, vejo os policiais olhando entre si e a única coisa que vem a mente é "que merda, onde eu me meti".
Notas finais
Gente, as máscaras citadas ainda não são as oficiais deles, mas já sei exatamente como elas serão, e daqui a alguns capítulos vocês também descobriram, vou tentar postar mais antes da Devil's night, mas se eu não conseguir desejo uma devil's night ótima para todos nós, abaixo uma foto de como eram as máscaras desse capítulo.
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