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˖࣪ ❛ VOLUME 2— 16 —

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JULES...

Ela começou a correr o mais rápido que seus pés podiam levá-la, enquanto tentava voltar para seus amigos.

Uma raiz agarrou sua perna, jogando-a no chão e começando a pressionar seus membros, enquanto a morena gritava para ser solta.

— Deixe me ir! — ela exclamou, enquanto tentava respirar normalmente.

O devorador de mentes rasgou o céu, intimidando-a sem nem mesmo tentar. As vinhas a libertaram quase imediatamente, deixando-a levantar-se e recuperar o ar que havia perdido.

Não quero te machucar, Jules. Não como os outros.

A voz.

A voz começou a ecoar por todos os lados, até que a morena assustada olhou para o céu. A primeira lágrima solitária rolou por seu rosto, enquanto Jules fechava os olhos com força e muitas outras seguiram a primeira.

— Como... Como posso saber disso? — ela perguntou com a voz trêmula.

O devorador de mentes se aproximou ainda mais, fazendo-a dar um passo para trás.

Você sabe disso, Jules.

Ela negou, mais lágrimas caindo de seus olhos, enquanto começava a soluçar.

— Quero voltar para casa. — pediu ela. — Não quero mais voltar aqui.

Você está em casa.

Ela negou, olhando para baixo e fugando. — Isso não é verdade.

O devorador de mentes a cercou, fazendo com que uma onda de calor a atingisse. Julie se forçou a olhar para cima, vendo o monstro das sombras fixado em sua direção.

Por que você está me pedindo para te deixar ir se estou apenas passando pela sua cabeça? — ele perguntou, sua voz mais profunda e sombria do que antes. — Você precisa de mim.

Jules acordou abruptamente, respirando fundo e tocando o peito com medo, ela olhou em volta e ficou aliviada ao saber que estava em seu quarto.

Foi um pesadelo.

Só isso.

VERDADE?

A ruiva levantou-se preocupada do saco de dormir, esfregou os olhos e se aproximou da cama de Jules.

— Acalme-se. — Max murmurou, sentando-se ao lado dela e esfregando suas costas. — Você está bem, Jules. — disse ela.

Jules fechou os olhos, começando a soluçar como em seu sonho.

— Eu quero que isso pare. — Jules implorou.

A garota de olhos azuis a abraçou, enquanto a morena deixou a cabeça cair em seu ombro. Max aproveitou e apoiou a cabeça na de Julie.

— Está tudo bem, querida. — Max falou com ela, acalmando-a.

A realidade é que não foi a primeira vez que Jules teve um pesadelo com o outro lado. Ele a perseguia o tempo todo. Por isso Max aproveitou as oportunidades que teve para ficar na casa da morena, e embora ainda não tivessem conversado sobre aquela noite no baile de inverno, ela estava lá para ajudá-la nesse tipo de situação.

Ela sabia que Jules faria o mesmo por ela.

Ela sabia que Jules faria o mesmo por ela

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✓ | ATELOFOBIA, max mayfieldOnde histórias criam vida. Descubra agora