Doce Veneno 🔥 / Degustação

Capítulo 9

Helena Narrando...

-Sou muito idiota mesmo! Fiquei armando uma vingança, me achando a esperta, no final quem quase toma no furico sou eu!

-Que foi isso genteeeee, o beijo desse homem é coisa fora do normal, uma pegada de molhar calcinha, uma neca poderosa, mãos fortes e o principal sabe como usar.

-Meu corpo parecia estar pegando fogo, um calor sem fim, meu ventre contraia, esfregava uma perna na outra, uma excitação enorme .

-Eu queria sentir mais daquilo, nunca tinha vivido aquela experiência, tantas coisas acontecendo no meu corpo ao mesmo tempo.

-Cheguei no quarto, me encostei na porta, tava ofegante demais, nervosa, confusa,pra minha surpresa entendi que estava era com muito tesão.

-Minha vida sexual sempre foi limitada, diria até nula, fora a experiência horrorosa onde eu acordei sem minha virgindade graças a minha "mãe" Patrícia.

-Ouço sempre várias histórias da Sara que tem uma vida sexual beeeem ativa, mas eu nunca senti essas vontades.

-Mandando a razão pra PQP só com direito de ida sem volta, resolvo desbravar meu corpo,eu entendo que preciso me tocar e me conhecer.

-Deito na cama, fecho os olhos lembrando de minutos antes quando aquelas mãos estavam pelo meu corpo.

-Massageio meios seios soltando um gemido, isso é bom, sinto o bico enrijecer, coloco a mão no shorts do pijama atritando por cima da calcinha, que delícia.

-Resolvo tirar toda roupa pra aproveitar o momento totalmente,fecho os olhos lembro de tudo que senti com os toques dele, minha lubrificação é instantânea.

-Desço a mão até meu clitóris, começo a acariciar, sai o primeiro gemido, vou fazendo movimentos circulares, um calor intenso sobe meu rosto esquenta.

-Lembro das sensações, do Mestre apertando meu corpo, a ponta da língua percorrendo meu pescoço, aquela neca poderosa esfregando em mim.

-Viro de bruços aproveitando para esfregar os seios sensíveis no lençol, imagino as mãos ágeis e firmes me pegando, acelero muito mais os movimentos em busca de alívio.

-Fico ofegante, as pernas formigam mas eu não paro a fricção gostosa, peito acelera,calor subindo, finalmente sinto a explosão de prazer e gozo chamando pelo Daniel.

-Ouço a porta do meu quarto bater, só aí lembro que não tranquei a porta, apavorada fico pensando se ele viu algo, mas o cansaço e o corpo tão relaxado me fazem apagar num sono profundo.

(...)

-Acordo muito cedo e agradeço por isso, tomo um banho, me arrumo, pego minhas coisas e saio pé por pé, última pessoa que preciso dar de cara agora é o Mestre.

-Cheguei na faculdade procurando a Sara,ou eu falava com alguém ou entrava em um surto pisicótico, mas justo hoje aquela vaca véia se atrasou.

-Durante a aula toda vinham os flashes dos momentos de Ontem, chego a esfregar uma perna na outra ficando agitada.

-Confusa virou meu segundo nome, aquele homem desperta sensações no meu corpo que nunca sentia e nem sei lidar.

-Inferno de vida, nunca pode ser fácil para a Dona Helena aqui né, se eu estava decidida a usar ele porque agora a consciência ficava tão pesada?

-Aí paro pra pensar que Patrícia não merece minha consideração, ela nunca pensou em mim, vou me privar de tudo isso que posso viver por quê?

-Aquele homem é um pecado que eu quero cometer, com ele não sinto os medos, veio me despertar, acordar meu corpo.

-Ainda tem o bônus de ser a galinha dos ovos de ouro da Patrícia, a chance de tirar dela algo importante como a mesma fez comigo.

-Chega o final das aulas, nem espero a Sara, já vou logo saindo na expectativa de encontrar ele na saída me esperando mas a surpresa foi grande quando vi o Pedro encostado no seu carro segurando um buquê de flores e uma caixa de bombons em formato de coração.

-A vida tá de brincadeira comigo só pode, levo um tempo pra decidir um rumo e me aparece esse gato, descomplicado, romântico.

Helena: -Oi Pedro!-cumprimento sorrindo.

Pedro: -Oi Moranguinho! Pra você.- entrega os presentes sorrindo.

Helena:-Nossa, é meu aniversário e nem estou sabendo?-brinco.

Pedro: -Até não é mais tá de parabéns todo dia!-fala e eu gargalho.

Helena: -Tá precisando melhorar a cantada hein Pedro!-falo rindo ainda.

Pedro: -Pelo menos te fiz rir, já valeu a pena! Almoça comigo princesa?-dIz todo fofo.

Helena: -Claro moço bonito, sushi não se nega não é mesmo?-digo sonsa.

Pedro: -Quem falou em sushi? Dando golpe Dona Helena?- perguntou rindo.

Helena: - Jamais!Devo ter entendido errado né?-falo rindo.

Pedro: -Sushi então!Bora?- diz e assinto.

-Vamos até o restaurante falando bobagem e rindo, que nem vejo chegar ao restaurante, o Pedro me encanta.

-Tudo com ele é leve sabe? Sem drama, sem gatilhos, me faz desejar e pensar como seria ter uma vida e um relacionamento normal.

-Almoçamos num clima ótimo, depois ele me levou ao trabalho, conversamos mais um pouco e veio o beijo, bom até mas morno, não me causou todas aquelas sensações.

-Trabalhei com a cabeça no mundo da lua, um amontoado de dúvidas alugando minha mente a razão e a emoção brigando demais.

-Pedro me buscou no trabalho,disse querer me
Conhecer melhor, pediu uma chance de estar perto, pra que eu não o afastasse.

-Não vi mal algum, ele me faz bem, é bom pra mim, preciso parar de me privar de tudo,deixar rolar sem pensar demais.

-Resolvemos ir até a praia, sentamos numa mesa, pedimos porção de camarão e batata frita, peguei um suco de morango e ficamos curtindo o som.

-Depois caminhamos na praia de mãos dadas, aquela brisa gostava, rolou uns amassos, uns beijos, eu queria muito isso, viver as situações normais como todo mundo.

-Mas sendo bem sincera, não senti metade do que senti com o Mestre. Não era ruim, só que não esquentava tudo, nem dava as borboletas
No estômago.

-Com o Pedro não tem aquela adrenalina do proibido, aquela atração, a química,o incêndio, mas o certo não seria optar pelo mais seguro pra mim?

-Chego em casa, tudo escuro, suspiro aliviada por não encontrar o Mestre, fecho a porta e vou passando pela sala quando acende a luz do abajur, tomo um susto vendo Daniel com um copo de wisky na mão, sentado no sofá.

Mestre: -Chega de fugir Helena, senta aí que agora a gente vai conversar.-diz rude.

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