Capítulo 16 - agosto.

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Acordei deitado usando os peitos do Noa de travesseiros. Olhei em volta e percebi que estávamos na sala, na televisão mostrava a interface com as informações do filme que colocamos pra assistir noite passada.

–Noa! – chamei o garoto

–Não foi eu! – ele se levantou bruscamente

–Que isso, menino? – o questionei já de pé

–Desculpa, eu estava sonhando. – Noa se levantou. –São que horas?

–São oito da manhã. – respondi olhando o celular. –Vamos pro quarto, meu pai não quer saber da gente dormindo junto.

–Mas estamos na sala. – Noa reclamou

–Então quer dizer que você tá curtindo dormir comigo? – impliquei

–Sai fora! Só quis dizer que não tem nada demais. – ele se defendeu

–Eu vou voltar a dormir. Essa claridade tá atrapalhando. – fui para o meu quarto

–Atlas, você não quer falar nada sobre o que aconteceu entre a gente? – Noa veio atrás de mim, eu travei no corredor

–Porque quer falar sobre aquilo? – me virei pra ele

–Eu preciso falar...

–Foi um beijo. – falei

–Eu não paro de pensar naquele beijo, foi meu primeiro beijo em um garoto. – Noa disse

–Você tá passando a maior barra, e eu acabei de me assumir não vamos arrumar pra cabeça. – respondi coçando a nuca

–Não me leva a mal, mas se quiser ... eu quero. – o garoto me jogou um olhar malicioso

–Sai daí! –sorri e tomei o caminho até o meu quarto. –Como eu vou te beijar se eu tenho sonhos eróticos com você.

Murmurei enquanto me deitava, fiquei olhando para o teto me lembrando daquela noite. O domingo se passou normalmente, fiquei a maior parte dele dentro do meu quarto assistindo alguma série, a noite saímos pra jantar com os nossos pais, eu tentava evitar conversar com o Noa.

Em casa eu tomei um banho e fui pro meu quarto novamente, voltei a assistir minha série.

Escutei a porta do meu quarto abrir eu me levantei correndo e vi que era o Noa, parado ali sem camisa.

–O que você tá fazendo aqui? –  fui até ele o empurrando para fora

–Ei, se acalma! – ele me segurou com um sorriso em seu rosto. –Eu vim fazer o que eu quero fazer a muito tempo.

Noa começou a me beijar, ele me encostou contra a porta segurando meu pau.

–Parece que você quer também. – o garoto sorriu de lado

Eu escorreguei minha mão pelo seu abdômen até chegar na borda de sua bermuda, Noa pegou minha mão e pós por dentro de sua calça ...

Acordei assustado e de pau duro.

–Que merda, Atlas! – bati em meu colchão

Me levantei correndo e mandei uma mensagem para a Marc pedindo ela me encontrar no estacionamento da escola assim que chegasse la. Fui no meu carro um pouco mais cedo pra escola.

–O que tá acontecendo? – Marc me perguntou, eu respirei fundo

–Eu vou surtar. – respondi

–Porque? – ela me questionou

Meu Namorado De Mentira | Romance GayOnde histórias criam vida. Descubra agora