Capitulo 14 - encontro.

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P.o.v: Atlas.
Estava escolhendo minhas roupas para poder sair com Noa.

–Tá pronto? – o garoto apontou na porta do meu quarto, ele usava uma camisa branca e um shorts preto com um tênis branco nos pés e um boné dos Dodgers.

–Quase. – respondi enquanto me olhava no espelho, coloque meu smartWatch e passei um perfume. –O Jensen e a Marc estão prontos?

–Estamos! – minha amiga gritou da sala

–Você que está atrasado. – Jensen falou

Fomos para o píer, e o lugar a noite era lindo, as luzes dos brinquedos dava pra ser vistas do estacionamento e já dava para escutar as crianças gritando e se divertindo.

–E aí? Quer qual bichinho? – Noa me perguntou olhando a barraca de tiro ao alvo

–Aquela foca. – apontei

Noa entregou o ticket para o moço e no terceiro tiro ele derrubou a placa do maior prêmio.

–Pra você! – ele me entregou a pelúcia

–Que fofo, eu nunca pensei que iríamos estar aqui. – sorri

–Pois é, parece que fingir isso aproximou a gente. – Noa retribuiu o sorriso me encarando

Aquele sorriso me iluminava, foram poucas vezes que me senti como me senti com ele naquele momento.

–Não é estranho que eu te conheça tão pouco? Nos conhecemos desde sempre. – falei enquanto brincava com a foca

–Na verdade eu te conheço sim! – Noa respondeu

–Me fala alguma coisa então. – me encostei no parapeito olhando pra ele

–Quando você está descalço, você anda nas ponta dos pés. – ele respondeu. –Fala algo de mim agora.

–Eu não reparo muito em você. – impliquei

–Para de mentira, gay! – o garoto enfiou as mãos nos bolsos

–Você sempre põe as mãos nos bolsos quando está nervoso. – sorri vitorioso

–Eu não estou nervoso agora. – o garoto me jogou um olhar sínico

–E você é muito metido, e tem uma pose de badboy de livros de romance e é um pau mandado. – falei

–Eu não sou pau mandado. – ele retrucou

–Você carregou minha mochila na trilha. – olhei sarcástico para o garoto

–Eu sou um bom namorado. – Noa disse

–Se saiu bem. – sorri. –Falando sério agora, eu sei que você é um ótimo amigo, é prestativo e é um libriano do mês de outubro, seu número da sorte é nove, porque você nasceu no dia nove e quando alguma coisa te deixa desconfortável você começa a falar mais do que deveria ao invés de se retrair, e eu acho que é porque você não quer que as pessoas saibam que você está desconfortável.

O garoto estava estático olhando pra mim, com a expressão supresa.

–Isso é porquê você não repara em mim. – Noa sorriu

–Noa, eu sei que de uns tempos pra cá, não nos damos bem só que eu não sei como o mundo sem você, nos conhecemos desde sempre. – falei e fiquei o encarando

Meu Namorado De Mentira | Romance GayOnde histórias criam vida. Descubra agora