capítulo 01

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ALEXANDRE MONTE NEGRO II

2 anos depois...

_ preto maldito!

Falo o esfaqueando, vendo o estrebuchar no chão, os olhos esbugalhados quase sem vida, as vestes que usa banhada de sangue e no seu abdômen vários e vários cortes de faca, até que sem paciência uso minhas duas mãos em um corte grande que tem em sua barriga e puxo com toda minha força o abrindo inteiro, arrebentado sua pele, estourando sua pança, fazendo suas tripas saltarem soltas para fora, agora eu também estou banhado de sangue.

Me ergo satisfeito, não tolero que tentem me defraudar, me fazer paspalho, esse preto tentou saquear minhas mercadorias, adentrou em uma embarcação farta de todo tipo de  bebidas e charutos que será usada para reabastecer meus estabelecimentos, eu não confio em pretos, tomou o que mereceu.

Não me dou o trabalho de fazer nada oculto, afinal essa cidade é minha, me tornei tão rico e poderoso que não tem uma só alma vivente nessa cidade que não me tenha medo, tudo que tomei do meu pai quadrupliquei, abrir outros e outros comércios, tudo que eu toco vira ouro, meu sobre nome é falado na boca de todos os mexeriqueiros, mas nenhum me olha nos olhos: frouxos!

Vivo solitário na casa que nasci e agora é apenas minha, me livrei de todos que se puseram em meu caminho, inclusive minha família, sou bom nisso, sou bom em eliminar pessoas, com isso conseguir alguns inimigos, mas nenhum  páreo para mim, o dia mal começou e eu já dei cabo de um maldito que só deixava o mundo mais imundo, isso é um bom pressagio, começar o dia com morte é sinal que terei sorte, hoje o dia vai ser bom.

_ esplendido dia! 

Falo juntando as mãos e estalando os dedos ao me erguer.

_ besta e fera estão com fome, um belo aperitivo para meus anjinhos que não comem a dois dias.

falo e depois olho para um dos meus serventes. 

_ você, leve o presunto para meus anjinhos!

Ele leva a mão a cabeça em sinal de desespero.

_ mais, mais... se eles me atacarem?

_ ai serão dois presuntos para meus anjinhos!

Falo saindo do galpão no porto, o mesmo galpão que meu pai usava quando negociava e que agora é meu como todos os outros galpões se assim eu quiser, o maldito está com medo de alimentar besta e fera, porque a alguns dias atrás quando outro infeliz foi alimenta-los, meus anjinhos acabaram o devorando, o que posso fazer se eles apreciam carne humana? 

Falo saindo do galpão no porto, o mesmo galpão que meu pai usava quando negociava e que agora é meu como todos os outros galpões se assim eu quiser, o maldito está com medo de alimentar besta e fera, porque a alguns dias atrás quando outro infeliz...

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Sem me importar com o sangue em minhas vestes, sigo para a cabaré, preciso foder uma rameira antes de ir a tabacaria, matar sempre me instiga ao sexo em seguida, uma boa trepada e estou novo para mais um dia de serviço.

Alexandre II Onde histórias criam vida. Descubra agora