Guia de como beijar garotos.

Capítulo 06; Guia de como lidar com ela em seus braços.

Orion Black, tinha tudo para ser um mau pai, afinal, ele era casado com Walburga Black, sua prima de sangue maluca, e não com a mulher que ele realmente amava, seus filhos tinham tudo para serem amaldiçoados, mas não eram, afinal, ele mesmo verificou todos esses anos para saber se seus filhos tinham herdado os problemas mentais de sua esposa, mas graças a Merlin, não, eles não herdaram nada dela a não ser o preconceito com certas coisas na vida.

Sirius era o mais parecido com ela nesse quesito, Walburga odiava trouxas, Sirius odiava a Sonserina com mais força ainda, Walburga adorava coisas das Trevas, Sirius odiava tudo isso com mais vigor ainda.

Sirius odiava sua família, e Walburga odiava os amigos dele. Eram ódios e preconceitos de ambos os lados e Orion odiava não poder fazer nada por culpa de seu contrato de casamento que em uma das cláusulas era que Walburga cuidaria da educação e da vida de seus filhos, e ele não poderia opinar em nada.

Essa era a única cláusula que ele queria mudar, sua mulher era uma louca varrida e não sabia lidar com a rebeldia de Sirius, e isso lhe frustrava cada vez mais.

Quando a última briga entre sua esposa e seu filho aconteceu, Sirius quase bateu nela por insultar um tal garoto mestiço que Sirius gostava, Orion honestamente falando, se insultou em nome de seu filho, pois Walburga passou dos limites naquele dia agindo feito um trouxa repugnante, afinal, não era tabu ou errado dois homens se relacionarem e terem filhos no mundo mágico, os pais de Orion mesmo, eram homens e ele cresceu bem e saudável entre eles, em uma família completamente estável, ao contrário de Walburga que teve um resto de adolescência infeliz com seus pais depois depois que sua irmã e amada de Orion foi tirada deles, e eles foram obrigados a se casarem.

Porém, um dia antes de irem para a plataforma buscar seus filhos, Walburga fez uma coisa que a muito tempo não fazia, ela foi para a cama com ele e o abraçou, a última vez que eles se tocaram ou se abraçaram, foi para conceber seus filhos e nada mais, nem em quartos juntos eles dormiam, quando se deitaram juntos por duas vezes, Orion não tinha vergonha de admitir que pensava o tempo todo em Malberta Black, e era fácil tocá-la quando as duas tinha o mesmo rosto.

Naquela noite, Walburga dormiu e não teve nenhum sonho ruim, e não era desconhecido por ninguém na casa que a mulher tinha pesadelos o tempo todo depois que sua irmã desapareceu, e claro, Orion não pregou os olhos com medo dela lhe matar durante a noite.

Na manhã seguinte, Walburga se sentou na cama e se levantou abruptamente antes de correr para o banheiro, quando ela voltou, ela tinha no rosto algo que Orion nunca viu no rosto dela depois de sua irmã sumir, ela tinha um sorriso brilhante nos lábios, um sorriso que pareceu iluminar a casa, ela não disse uma palavra para ele antes de pegar algumas roupas dele no guarda-roupa e voltar para o banheiro.

Orion ficou a observando o dia inteiro com desconfiança, esperando ela matá-lo a qualquer momento, porém, ela só caminhou pela casa observando tudo com olhos brilhantes e Monstro também agiu estranho perto dela, ele pareceu feliz e muito satisfeito com Walburga, ele a seguiu como um patinho pela casa, e Walburga deixou, ela simplesmente deixou, e ela odiava a criatura mais do que tudo.

Não fazia o menor sentido.

No decorrer do dia enquanto o horário de buscar Regulus na plataforma não chegava, Orion se perguntou se sua esposa tinha enlouquecido de vez, mas ela parecia muito mais sã do que o de costume e isso era anormal, ela até mesmo havia ajudado Monstro a fazer o café da manhã mais delicioso que Orion já tinha comido em sua vida.

Ela sorriu para ele a maior parte do dia, quando Orion se sentou no sofá para ler seu livro favorito esperando sua morte eminente, braços lhe abraçando pelos ombros lhe assustou um pouco e de repente, uma magia familiar, quente e amorosa, lhe rodeou fazendo Orion sentir uma nostalgia intensa.