Capítulo 08: Guia de como lidar com a situação.

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Na manhã seguinte quando Sirius acordou, ele se sentia diferente, ele não sabia quando havia dormido e nem quando foi levado para seu quarto, mas ele sabia que tinha algo diferente com ele. O peso que ele sentia nos últimos anos em seu peito, tinha sumido completamente, a culpa ainda estava lá, mas o peso tinha sumido. 

Ele também estava enxergando e pensando com mais clareza, fazia muito tempo que ele não se sentia assim. Essa nova clareza de pensamento, o fez se levantar da cama e correr para escrever uma carta para seus amigos para contar o que tinha acontecido nas últimas horas com ele. 

Sirius escreveu para Remus e até mesmo para Peter que não estava falando com eles direito. Ele pretendia ir até a casa de James mais tarde, então deixaria para falar com ele pessoalmente. 

Assim que terminou de escrever e guardar as cartas em um envelope, ele deu a Corbie, sua coruja para lhes entregar. 

Por feito, Sirius foi tomar um banho, se vestiu e desceu para o café da manhã, o dia foi parcialmente tranquilo, era tudo muito estranho e novo aquele ambiente ser tão pacífico. Nunca foi assim, nunca teve aquela paz, Sirius foi criado no caos e na confusão, gritos e berros de sua mãe. 

Sem ela ali, parecia estranho. 

Não o leve a mal, mas era com isso que ele estava acostumado, Sirius nunca conheceu esse tipo de tranquilidade naquela casa, e Regulus parecia sentir o mesmo, o garoto mais novo estava olhando para tudo sem saber como agir, ele estava na sala lendo um livro, mas parecia estar muito disperso em seus próprios pensamentos. 

— Ok, está na hora de conversarmos. — A voz repentina de Malberta os assustou, Sirius que estava encostado no batente da porta da sala, olhou para trás para ver a mulher para no corredor atrás dele com as mãos na cintura. 

— Você descobriu mais alguma coisa? — Sirius perguntou curioso. 

— Sim. — Respondeu e o guiou para a sala, Orion os seguiu logo atrás. 

— O que descobriu? — Regulus perguntou fechando seu livro e o colocando na mesa de centro da sala. 

— Eu mandei uma carta para um velho amigo esta madrugada, ele me escreveu de volta está manhã e me mandou um livro, no livro, contêm os feitiços mais perigosos e sombrios que alguém poderia usar, um deles sendo "A maldição do coração". — Malberta respondeu e convocou o livro para ela. — Existem somente três cópias, um estava com esse amigo, como relíquia de família, já as outras duas cópias, uma está com o Ministério e a outra está sumida desde os primórdios. 

— Aposta quanto que esta cópia está com a vadia que me enfeitiçou? — Sirius apontou irônico e Regulus se limitou em bufar para isso. 

— Na verdade é um ponto bem válido, se quer saber. — Malberta respondeu abrindo o livro. — Aqui diz o que acontece se o feitiço for usado de maneira errada, essa maldição é bem parecida com a qual eu tive experiência durante meus anos presa. 

— E quais são? — Sirius perguntou se sentindo ansioso. 

— Dores no peito, agressividade, tontura, falta de empatia, loucura temporária, falta de memória, obsessão compulsiva, senso comum e pensamentos distorcido, náuseas, dores de cabeça, ansiedade forte e mancha no coração. — Mal leu os sintomas e Sirius levou a mão ao peito ao se lembrar daquela mancha que tentava se agarrar ao seu. 

Ele teve todos aqueles sintomas citados pela mais velha, mas ele nunca se perguntou se isso tinha haver com aquela mulher que o atacou, os sintomas dele não eram coisas que eram recorrentes ou frequentes. 

Então Sirius nunca levou isso a sério. 

— Nossa sorte, é que meu conhecimento do antídoto é o que nos salvou, se essa maldita maldição tivesse pegado em seu coração, eu lamento informar, mas você teria acabado em Azkaban por ter matado alguém. — Mal falou e Sirius arregalou os olhos, ele sabia muito bem de quem ela estava falando. 

Guia de como beijar garotos.Onde histórias criam vida. Descubra agora