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Foi como se uma parte do meu mundo tivesse sido tirada de mim no dia que ele morreu. Algumas pessoas diriam que não existe amizade forte entre duas pessoas a menos que seja um sentimento romântico.

Essas pessoas não sabem de nada, ele era um ponto de luz iluminando meu mundo sombrio. Ele aceitava quem eu era, e me ajudava a ser eu mesmo. Kan era despreocupado levava a vida com leveza e um sorriso.

Por isso os outros alunos sentiam falta dele não importa o quanto fosse ruim o dia o quanto nos reprimiam nada impedía ele de sorrir.

E aqui estou eu no corredor da escola fitando a sua assassina a professora de matemática. Sempre achei que nossos professores não fossem humanos. Mas a visão de Kan antes de morrer dela ingerindo algo que parecia sangue confirmou isso.

Seja lá quem essa bruxa for não é um ser humano. Observei ela caminhando de corredor em corredor como se procurasse algo. Mas o caminho nunca estava 100% vazio.

Finalmente ela conseguiu ficar em um corredor vazio sem ninguém. Abriu sua bolsa e tirou um frasco de vidro de líquido vermelho como Kan descreveu. Ela destampou e então virou na boca foi nesse instante que tirei uma foto discretamente da cena. Voltei aos meninos com essa prova perturbadora.

— Credo isso parece...sangue. — Tar diz a coisa mais óbvia.

— Sim, aquela mulher não é normal caminhou por um bom tempo até achar um lugar vazio e beber seu líquido horrível aposto que foi assim que ela foi surpreendida pelo Kan. Se ele tivesse ignorado talvez estivesse vivo mas ele foi até ela tirar satisfação. — observo.

— Foi um passo em falso, temos que ter muito cuidado. — Ayan diz.

Ele parecia estranho olhava pra mim com uma expressão diferente como se estivesse escondendo algo. Faz dias que não o vejo falar de seu amigo Archie, e ele parece inquieto.

— Se ela bebe sangue é um vampiro? — Tar pergunta de repente.

Todos nós olhamos pra ele por um tempo.

— Acho que você está sendo simplista, se ela fosse vampira não teria desperdiçado o sangue de Kan o teria matado na hora. — falo revirando os olhos.

— Como matamos ela? — Ayan pergunta.

— Dando a ela do próprio veneno. Ela deu um doce mortal ao Kan vamos ver se ele tem efeito nela. — Digo determinado.

— Você...quer que a gente roube o doce da professora e faça ela comer? — Tar agora parece aterrorizado.

— Não precisamos roubar temos um fantasma amigo que pode fazer isso por nós. — Digo e então fito Ayan.

— Quer que eu invoque Archie para isso?

— Não, eu quero Kan... é a vingança pela morte dele mas mais justo que ele participar.

Os olhos de Ayan parecem preocupados,  ele me carrega até um canto reservado deixando Tar sozinho para trás.

— Você tem certeza que pode lidar com isso? Kan era seu amigo e saber que ele está por perto sem poder ver ele...

— Eu poderei ver ele assim como o vi quando ele morreu. Temos uma conexão de vida forte e por isso tenho certeza que posso ver ele.

— E se não puder? — Ayan pergunta. — Não quero ser estraga prazer mas tenho muito medo de como você é impulsivo.

— Impulsivo? Esqueceu que passei meu tempo aqui abaixando a cabeça e fazendo tudo que eles queriam?! Não sou nada impulsivo caralho! Eu pensei bem. — digo fora de mim.

A maldição de SuppaloOnde histórias criam vida. Descubra agora