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Hyunjin acabara de sair de seu trabalho, entrou no carro e deu partida

Ele dirigia, de certa forma, rapidamente e apressadamente, louco para ver o jovem que havia beijado mais cedo

Estacionou em uma vaga, saindo do carro e indo em direção à porta. Tudo que pôde ver foi o Yang apoiado no balcão e massageando as têmporas, na sua frente, uma mulher morena

Apressou seus passos, com medo do que estava por vir, não sabia ao certo, mas talvez, um beijo?

A voz da mulher era aguda e estridente, de certa forma, extremamente irritante

A ruiva resmungava coisas indistintas e Jeongin parecia totalmente desinteressado e desconfortável com a situação

Yang olhou o maior, este que o encarava há um tempo e esperava pela oportunidade de conversar com o outro

- Oi! - pareceu aliviado ao ver o Hwang

- Oi - sorriu

Hyunjin se aproximou do outro, seu braço enlaçava a cintura do moreno e deixava um leve carinho

O menor olhava de relance, e sua expressão pedia por socorro

Uma das mãos do moreno estava na nuca do azulado, puxando os fios curtos, a outra mão segurava sua cintura, repetindo o ato feito pelo maior

O carinho era deixado em sua nuca, deixando Hwang alheio a tudo, ele apenas via o garoto de olhos adoráveis o fitando com olhinhos brilhantes

Sua mão seguiu um caminho até a franja morena, retirando alguns fios curtos que caiam sobre seus olhos, o impedindo de olhar por através daquele olhar que dizia mais do que milhares de palavras

A ruivinha encarava tudo severamente, não tendo tolerância ao observar os dois jovens que, modéstia parte, estavam completamente perdidos um no outro

- Chega! - a voz estridente se fez presente

Ambos desviaram seus olhares e os direcionaram até a mulher, esta que parecia pasma e desacreditada com o quê via

- Jeongin! - deu um tapa em seu braço - Seu filho, Yang! Seu filho! - ressaltou

Jeon saiu do conforto dos braços do azulado, se virando de lado e deixasse que o maior agarrasse sua cintura

- Você não pode comprar o réu. Não tem provas de algo que não fiz. - falou seriamente - Não pode fazer isso. Do mesmo jeito que o Doyoon é seu filho, ele é meu, e não pode me impedir de vê-lo. - apontou o dedo em seu rosto - E, aceite ou não, meu filho me ama e não te considera uma boa mãe! - seu corpo tremia sob o aperto das mãos de Hyun

A mulher engoliu a seco, e preferiu não argumentar, e em passos pesados, se retirou da loja

Jeongin estava à beira de um colapso, nitidamente nervoso e temendo a situação que acabara de ocorrer

Seu olhar decorreu ao de Hyunjin, este que o encarava sem saber o que fazer, apenas firmando a perto em sua cintura para que o impedisse de cair

- Você fez o certo - sussurrou próximo ao seu ouvido, permitindo que só Jeon ouvisse

- Eu me sinto horrível... - sussurrou de volta - Eu falei que nosso filho não a considera uma boa mãe... Nem sequer sei - sua voz estava embargada, saindo arrastadamente

- Beba algo. - segurou seu rosto entre as mãos - Onde fica a cozinha?

Yang apontou uma porta próxima ao balcão. Hwang o colocou sentado em uma das cadeiras, e seguiu até o local indicado

correspondências ☆ hyuninOnde histórias criam vida. Descubra agora