correspondências ☆ hyunin

11

Já era segunda-feira, novamente, por sorte, era feriado, então, além de um dia de paz, o Yang poderia passar o dia com seu filho

Estava sentado no sofá ao lado de Doyoon, este que brincava com os dedos e parecia querer algo

— Então, paizinho que eu amo tanto... — fez manha

— Pede logo — o encarou com deboche

— Meus amigos podem vir aqui hoje? — um biquinho fofo se formou em seus lábios, fazendo com que o pai não resistisse

— Tudo bem. — sorriu — Mas quais amigos?

— O Sungjin, a Haeun, a Jiyeon, o Yejun e o Seojoon — formou um sorriso que aparentava ser fofo, mas tinha segundas intenções

— Certo, garotão. — bagunçou seus cabelos — Vou ficar no quarto para não atrapalhar vocês

— Não vamos fazer nada. — afirmou — Pode ficar aqui, se quiser

— Não... — riu suavemente ao se lembrar — Vou assitir uma série que o Hyun me recomendou — sorriu feito um bobo

— Você tá tão apaixonado — zombou

— Quem é você para me zoar? — arqueou as sobrancelhas — Você é louco para dar uns pegas no seu amiguinho Sungjin

— Para! — escondeu seu rosto vermelhinho

— Relaxa! — riu — Chama seus amigos. Tô indo ao meu quarto

Doyoon sorriu com a gentileza de seu pai, ele realmente o amava

Pegou seu celular e mandou mensagem aos seus amigos, esses que disseram que estariam lá em cerca de meia hora

E lá estavam eles. Alguns haviam trazido jogos, outros trouxeram refrigerante

— Oi! — sorriu para os amigos

— Cadê seu pai? — Yejun indagou

— Tá no quarto. — indicou — Assistindo uma série que o Hyun indicou — revirou os olhos

— Hyun não é o cara que entrou no quarto enquanto a gente tava se peg... — Doyoon tapou a boca de Sungjin

— Ele mesmo! — exasperou

O restante dos amigos já havia entendido o que acontecera quando Hyun entrou no quarto, por essa razão, soltaram risinhos

— Posso falar oi para o tio? — a loira, Haeun, perguntou

— Pode. — deu de ombros — Mas batam à porta! — gritou quando os jovens se aproximaram da porta

Jeongin assistia ao seriado recomendado por Hyunjin, usava seus fones e estava alheio a tudo

Batidas foram dadas à porta, o fazendo revirar os olhos e perder totalmente o foco da série

Ele caminhou até a porta. Pôs um sorrisinho falso no rosto ao ver cinco pares de olhos o encarando

— Oi, tio! — disseram em uníssono

— Tio? — suspendeu as sobrancelhas — Me sinto aqueles velhinhos — riu

— O que tá fazendo? — os jovens espiaram seu quarto

— Assistindo série. — apontou à televisão — Agora, vazem! Vão ficar com meu filho

Os adolescentes fizeram uma expressão ofendida, mas seguiram à sala

Jeongin sorriu e negou com a cabeça, voltando a se deitar na cama e dando play na série que assistia