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Hyunjin estava sentado à mesa, segurando a mão de Jeongin enquanto se olhavam

— Pai... — Doyoon iniciou

— Fala, Yoon — não quebrou o contato visual com o Hwang

— Eu peguei uma semana de suspensão. — um bico de formou em seus lábios — Minha mãe não pode saber

— Por que? — encarou seu filho

— Ela não iria gostar de saber que peguei suspensão por ter beijado um garoto na escola — suspirou

O Yang moreno deixou um beijo casto no topo da cabeça de seu filho, erguendo seu queixo para encará-lo nos olhos

— Fica aqui no período da manhã. — sorriu — Por mais que eu não vá estar em casa, ao menos não estará sozinho

— Sungjin pode vir? — fez olhinhos pidunchos e um biquinho, sabia que o pai não resistiria a isso

— Vão transar na minha cama? — o Hwang abriu a boca em completo espanto

— Não. — revirou os olhos — Eu tenho a minha — riu

— Lave os lençóis. — olhou o azulado — Seu cabelo está crescendo. — observou, levando a mão aos fios que começavam a ficar maiores no topo de sua cabeça — Filho — voltou a encarar o jovem

— Oi?

— Acho que você deveria contar ao Hyun o que o levou à suspensão e os ocorridos anteriores, sim? — riu do homem que segurava sua mão — Vou buscar sorvete, conte enquanto isso

O moreno levantou-se, indo à cozinha

— Então, — gesticulou com os dedos — eu beijei o Sungjin no refeitório, e a diretora não gostou nem um pouco. — um biquinho magoado se formou — Antes, eu tinha transado com o Sungjin no banheiro, mas ela não soube

— Vocês transaram no banheiro da escola, e ninguém ficou sabendo? — praticamente gritou

— Não, pai...

Porra, pai, o mundo parou por alguns segundos, um sorriso idiota se formou nos lábios do Hwang, exibindo seu sorriso bonito e duas covinhas quase imperceptíveis

Jeongin voltara, deixando o pote e alguns copinhos descartáveis sobre a mesa

— Por que sorri tanto? — o homem mais jovem indagou observando o sorriso trouxa no rosto do homem que amava

— Nada. — beijou sua bochecha com carinho — Te digo depois — direcionou-lhe uma piscadela

— Não tô gostando disso! — comentou Doyoon com os braços cruzados

— Filho, — Innie riu — você não pode saber tudo. Principalmente o que eu e Hyun conversamos — acariciou a mão de Jinnie

— É, filhão — Hyunjin concordou com o amado

Jeon piscava rapidamente, ainda processando o fato de que o homem pelo qual estava perdidamente apaixonado, havia chamado seu filho, Yang Doyoon, de filhão, porra, eles não tinham algum mínimo parentesco, mas Hyun o considerava, e isso era um sentimento inexplicável ao moreno

Após terminarem suas refeições, a mesa foi tirada e eles se direcionaram à porta

— Yoon, vou te deixar em casa — Hyunjin falou sem mais delongas

— Obrigado, pai — abraçou seu tronco

Ele dirigiu ao condomínio, deixando Doyoon na portaria e indo levar o amado aí trabalho

— Por que estava sorrindo, meu amor? — Jeongin indagou enquanto se mexia inquieto no banco do carro

— Doyoon me chamou de pai — um sorriso enorme se formou, parecia que ia rasgar sua boca de tão largo que era

— Doyoon te chamou de pai — suspirou

— Eu chamei ele de filhão — estacionou o carro

— Você chamou ele de filhão — abriu a porta

Não quero que trabalhemos hoje. — o encarou com esperança — Tirei o dia, você pode faltar?

— Não posso — aproximou-se

— Pode sim — o puxou pela cintura

— Não posso não — caiu de joelhos sobre o banco

— Sim, pode sim — roçou seus lábios

— Eu não deveria — colocou as mãos em seu tronco

— Nada te impede disso — levou sua mãos aos dois lados do rosto do Yang

— Você me enlouquece — o beijou

— Se você faltar, podemos fazer amor e ter muitos filhinhos — o sentou em seu colo

No seu carro?

— Prefiro que seja na minha cama, quero seu perfume nela — mordeu a pele de seu pescoço

Jeongin definitivamente perdeu aquele dia de trabalho, assim como Hyunjin

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tô sem criatividade, bj






correspondências ☆ hyuninOnde histórias criam vida. Descubra agora