Gattaz / part. 1

1.2K 107 8
                                    

Gattaz

- Já está imaginando os seus loirinhos correndo por aí? - Parei ao escutar minha irmã e minha namorada conversando.
- Não a Gattaz não quer filhos. - Disse minha namorada olhando para minha irmã que sorriu e negou passando seu braço pelo ombro da minha namorada.
- Tem certeza? - Perguntou e sn concordou.
- Sim, a gente já conversou sobre isso e ela não parecia querer. - Explicou e minha irmã concordou e sorriu.
- Mas é você? - Perguntou minha irmã e Sn balançou seus ombros. - Você teria uns bebezinhos com a Gattaz? - Sn concordou e eu sorri parada ali observando elas. - Bom, talvez ela possa ter mudado de ideia, mas você parece gostar de criança. - Sn concordou encarando meus sobrinhos e eu voltei a me aproximar dela, passei meus braços por sua cintura e deixei um beijo em seu rosto.
- Oi amor. - Falei e ela sorriu virando seu rosto para me dar um selinho e se virou em meus braços sorrindo.
- Oi vida. - Disse ela e me deu mais um selinho antes de se virar parando ao meu lado.
- Ai gente não mereço ter que aguentar vocês de chamego toda hora, então tchau já estou saindo. - Falou e se virou saindo de perto da gente.
- Cansou de brincar com as crianças? - Perguntei ela sorriu negando.
- Acho que eles cansaram de brincar comigo e me expulsaram de lá. - Disse ela e eu me segurei para não rir, tinha visto de longe o momento exato em que Alice tirou ela da brincadeira. Sn amava crianças e esse amor ela nítido, ela adorava ficar brincando com eles e fazendo as vontades dos pequenos. Não sei de onde vem esse amor todo por crianças ela não tem irmãos então não tem sobrinhos na família, ela meio que não teve crianças em sua família para ela gostar tanto assim dos pestinhas.
- Tenho certeza que logo eles vão te chamar para brincar de novo, se eu fosse você aproveitava para descansar durante esse tempo livre. - Falei e ela sorriu ali em meus braços. - Você gosta bastante de criança, né amor? - Perguntei para tentar ver se ela tocaria no assunto da gente ter um filho, mas ela não parecia querer voltar nesse assunto talvez pela nossa conversa no passado.
- E eu gosto sim, acho eles muito fofos. - Disse ela e eu sorri abaixando meu rosto para deixar um beijo em seu rosto, essa mulher era o amor da minha vida e por ela eu faria qualquer coisa para fazer ela feliz. E a ideia de ter uma misturinha nossa correndo pela nossa casa me fazia sorrir só de imaginar.
- E quando a gente vai ter o nosso? - Perguntei e ela virou se afastando e me olhou meio confusa e surpresa, enquanto eu estava ali sorrindo para ela.
- O nosso o que? - Perguntou me olhando e eu segurei suas mãos e puxei ela para mais perto levando minhas mãos até a cintura dela.
- Nosso bebezinho. - Falei e me aproximei dando um selinho nela, antes de me afastar para a olhar novamente, Sn estava séria e com um semblante bem confuso.
- Mas aquela vez você falou que não queria. - Comentou e eu concordei, eu realmente não queria naquele momento, mas agora isso mudou e ver ela ali toda sorridente brincando com os pequenos me trazia muitos pensamentos imaginando a gente na nossa casa com nosso pequenos ou pequena brincando.
- Eu sei, mas lembra que eu falei também que em algum momento essa vontade poderia aparecer? - Perguntei e ela concordou me olhando. - Bom, acho que esse momento chegou. - Falei ela ficou me olhando ainda confusa.
- Está falando sério? - Perguntou e eu concordei sorrindo, Sn parecia não estar acreditando no que eu estava falando. - Carol se você tiver brincando eu vou ficar bem triste. - Disse ela me olhando e eu neguei e segurei sua mão saindo com ela até um lugar mais reservado onde a gente poderia conversar melhor sem ninguém ficar nos olhando.
- Não estou brincando eu jamais brincaria com uma assunto sério desses, ainda mais sabendo que você sempre quis ser mãe. - Levei minhas mãos ao seu rosto e vi seus olhos enchendo de lágrimas. - Estou falando sério amor, se você ainda quiser a gente pode tentar. - Falei ela ela sorriu me olhando e concordou antes de me abraçar escondendo seu rosto com as mãos e chorando, Sn sempre quis ser mãe e agora a gente ia tentar fazer isso acontecer.
- Eu te amo, claro que eu quero Carol. - Disse ela e eu a puxei para os meus braços sorrindo.
- Bom, então vamos fazer isso acontecer. - Falei dando um beijo em seu rosto abraçando ela e sorrimos ali no abraço, a gente tinha total noção que era todo um processo até isso se realizar, mas estando juntas tudo daria certo.









Imagines vôlei feminino Onde histórias criam vida. Descubra agora