Luzia
- O que você acha da gente assistir mais um filme? - Perguntou e eu fiquei em silêncio pensando nessa opção. - Dessa vez a gente poderia fazer uma pipoca e ficar deitadas grudadinhos depois assistindo um filme bom. - Neguei não queria mais, ela teria que se levantar para fazer a pipoca e aí não teria como eu ficar agarrada nela durante esse processo todo. - Não quer? - Perguntou e eu concordei é claro que eu não queria, minha vontade era passar o resto do dia todo aqui deitada abraçada com ela. - Porque não, você ama assistir filme. - Falou e era verdade eu gostava mesmo, mas hoje estava mais no clima dela coladinha em mim.
- Eu gosto, mas se a gente for assistir você vai se levantar para fazer a pipoca e eu não quero soltar você. - Expliquei meu motivo e ela começou a rir com certeza achando que era brincadeira, mas não era não estava falando bem sério.
- Amor tá carente hoje? - Perguntou fazendo suas gracinhas e eu me virei ficando de frente para ela.
- Estou sim, só quero você me dando carinho e muitos beijos. - Falei e ela me roubou um selinho.
- Vamos lá fazer essa pipoca eu deixo você ficar abraçada em mim o tempo todo. - Falou e eu neguei, mas soltei ela deixando Sn se levantar do sofá e eu fiquei ali deitada em silêncio. - Não vai me fazer companhia? - Perguntou e eu encarei ela negando. - Amor para de ser chata, vem logo. - Falou e saiu em direção a cozinha e eu fiquei ali deitadinha. - Luzia se você não vim logo vai ficar sem pipoca e sem beijo o resto do dia. - Levantei meu rosto e encarei ela que estava caminhando na cozinha, me sentei no sofá e levantei rapidamente indo em direção dela, sabia que ela não ia aguentar passar o resto do dia sem me beijar, mas não ia correr esse risco.
- Já estou aqui, não precisamos tomar essas medidas malucas que você estava falando. Onde já se viu me negar beijos até o final do dia, isso até pode ser considerado como maus tratos. - Falei e ela largou o que estava fazendo e começou a rir.
- Aí amor chega, olhas as coisas que você fala para de ser dramática um pouco vida, como se eu não tivesse passado os últimos dias sem sair do seu lado. - Comentou e eu apenas balancei os ombros.
- Eu sei disso, mas me negar um beijo já é demais isso não se faz para ninguém. - Disse e ela se virou e me puxou para um abraço e deu um beijo em meu rosto.
- Para com isso você sabe que eu jamais conseguiria ficar uma hora sem beijar você, para de ser dramática eu te amo vem cá me dá um beijo. - Pediu e eu sorri e virei meu rosto negando seu beijo e ela subiu sua mão ao meu rosto e puxou meu rosto me dando um beijo. - Você é dramática demais, mas eu te amo mesmo assim. - Falou e eu fiquei ali ao lado dela o tempo todo enquanto ela preparava a pipoca.
- Eu não sou dramática, você que não gosta de mim. - Sn se virou me olhando e sorriu.
- Eu não gosto de você, que interessante esse teu pensamento amor, tá foda hoje em, quanta carência dessa minha morena gente. - Disse ela e abraçou minha cintura e eu deitei minha cabeça em seu ombro, queria passar o resto da minha vida assim com ela me dando colo.
- Eu sei que sou chata quando estou assim, mas eu te amo e só quero aproveitar nosso descanso com você bem juntinha de mim. - Comentei e ela riu e deu um beijo em minha testa.
- Já estou acostumada com você carente assim e eu amo tá, gosto de passar o dia todo grudada em você. - Falou e me soltou e eu encarei ela séria. - Preciso arrumar a pipoca meu amor, calma aí que eu já volto a te abraça. - Esperei indo ajeitar as coisas ali e então voltamos para a sala onde eu esperei ela se deitar e me deitei no meio das suas pernas e ela passou seus braços por minha cintura, subiu sua mão até meu abdômen e começou um carinho ali. - Você precisa me dar também amor. - Falou já que eu estava comendo a pipoca sozinha, mas a frase dela me deu muitas idéias, virei meu rosto e sorri antes de roubar um selinho dela.
- Eu já faço isso amor, mas se você quiser agora eu posso resolver isso. - Falei e ela negou se segurando para não rir.
- Para de graça Luzia você entendeu muito bem o que eu falei. - Peguei um pouco da pipoca e levei até a boca dela que mordeu meu dedo.
- Aí sua agressiva. - Puxei minha mão e ela ficou lá rindo essa palhaça. - Nada de ficar me mordendo e muito menos ficar encostando essa sua boca no meu dedo. - Falei e me virei voltando a assistir o filme e ela aproximou seu rosto falando baixinho em meu ouvido me fazendo arrepiar.
- Vou lembrar disso mais tarde. - Falou e eu respirei fundo, ela falando desse jeito no meu ouvido, suas mãos brincando por meu corpo e a gente colada desse jeito, nunca que daria bom esse filme não ia durar muito tempo desse jeito.
- Para amor vamos assistir o filme, mais tarde a gente resolve isso. - Sn deu um beijo em meu pescoço e então se afastou.
- Pode ter certeza que a gente vai resolver isso mais tarde. - Deitei melhor em seu corpo e já estava torcendo para terminar esse filme idiota logo.
