ᴛʜʀᴇᴇ ᴛɪᴍᴇꜱ ʟᴏᴠᴇ!

V. Escapatória

Após acordar no quarto de Ran, saí e fui para o meu, tomando um banho. E por mais que eu tentasse me recordar de algo, era falho.

Rindou: Sn?-me chamou já dentro do meu quarto.

-Oi?-respondi.

Rindou: Passei aqui mais cedo e não te achei, onde estava? Sabe que não pode sair!-disse.

Enrolei a toalha em meu corpo e fui para o quarto.

-Eu não sei onde eu estava. Não me lembro.

Rindou: Não se lembra? E esse corpo todo marcado?-me olhou de cima a baixo, zombando.

-Eu não sei... Por mais que eu tente lembrar, eu não consigo!- expliquei, sentindo uma dor de cabeça-Hã? O que disse?

Rindou: O que? Eu não disse nada.-me encarou com uma sobrancelha arqueada.

-Disse sim! Eu ouvi!-disse o encarando.

Rindou: Não, Sn. Eu não disse nada.-o encarei.

O encarei indignada, ele tinha dito algo.

Sanzu entrou no quarto, me encarando de cima a baixo.

Sanzu: O que você fez com ela?– perguntou enfurecido.

Rindou: Eu? Eu não fiz nada.–debochou.

Sanzu: Sn, foi ele quem fez isso com você?– perguntou.

—Eu... Eu não sei, eu não me lembro...–disse o encarando nos olhos.

Sanzu: Se eu souber que você fez alguma coisa com ela...–o ameaçou.

Rindou: Vai fazer o que? Drogadinho.–sorriu.

Sanzu: Eu vou te matar!–disse trincando a mandibula.

—Por favor, briguem lá fora. Minha cabeça ta me matando.–disse me jogando na cama.

Sanzu: Vamos ir no hospital!–disse.

Ran:Ninguém vai tirar ela de dentro dessa casa.–disse aparecendo na porta–Apenas dê um rémedio para dor muscular e dor de cabeça.–desapareceu.

Q.D.T

Já estava de noite e os garotos saíram para uma reunião. Aproveitei para ir até o porão e peguei uma corda, voltando para o quarto.

Amarrei a corda no gancho da janela, e desci. Não havia guardas na parte de trás da casa, então, aproveitei a deixa e pulei o muro, saindo daquela casa.

Estava andando pelas ruas até que eu vi uma moto estacionada em frente a uma loja, fiz ligação direta e pilotei a moto.

Eu não poderia ir para minha casa, então fui pra casa de Hanma. E já da porta pude ouvir gemidos femininos bem escandalosos e estranhos...

Chutei a porta, a abrindo e fui até o quarto, abrindo e vendo minha amiga sentando em meu ex.

Kim: S-Sn? A-Amiga?–ela disse se cobrindo, enquanto Hanma acendia um cigarro.

—Ew...–a encarei julgando–Some, quero falar com ele.–ela assentiu assustada e saiu vestindo seu vestido bege.

Hanma: Você não me respondia e nem atendia as minhas ligações.–disse vestindo sua calça.

—Escuta, preciso da sua ajuda.–você disse fazendo o garoto arregalar minimamente os olhos, não era do seu feito pedir ajuda.

Hanma: O que foi?– perguntou se aproximando de mim.

—Eu fui "sequestrada" pelos homens do Izana.–ele me encarou surpreso–Estou sendo mantida em uma casa com três deles, e você participou de uma gangue que havia os três.

Quanto mais eu falava, mais Hanma ficava surpreso.

Hanma: Quem? Estão a maioria presos ou mortos.–respondeu.

—Os Haitanis e Sanzu.–seus olhos se arregalaram.

Hanma: Eles não foram presos depois da luta da Valhalla contra a Toman?– perguntou encostando a mão no meu ombro. Apenas concordei.–O que eles querem com você? O que o Izana quer com você?

—Querem que eu... mate meu irmão, Mikey...–olhei pra baixo por um momento, parando de falar.–Espera... Tem alguém aqui...

Quando eu abriu a porta, viu a  "amiga" com o telefone na orelha, falando com alguém em sussurros.

Eu peguei o celular vendo que estava falando com Sanzu, joguei com força o celular no chão e o quebrei.

—Você tá louca, caralho?–perguntei agarrando o cabelo dela.–Esquece, não tenho tempo pra isso! Hanma, da um jeito nela.–ordenei saindo daquela casa o mais rápido possível, voltando para a casa dos haitanis e voltando pelo mesmo lugar, tirando todas as evidências e colocando em cima do guarda roupa.

Tomei um banho e assim que ia me vestir, Sanzu entra no quarto.

Sanzu: Onde você estava?– perguntou com raiva.

—Eu estava aqui–disse confusa– Não tem como eu sair daqui, está cheio de guardas.–disse vestindo uma blusa na frente dele, em seguida, uma calcinha e um shorts.

Percebi que o garoto se desconcentrou.

—Eu fiz algo de errado, Sanzu?– perguntei colocando os braços ao redor do pescoço do rosado.

Sanzu:Eu espero que não...–murmurou baixo.

Fui me aproximando do garoto, ficando nas pontas dos pés e selando nossos lábios por um breve momento. E quando me separei, Sanzu me puxou para seu colo, me encostando contra a parede, iniciando um beijo sedento.

—O que está fazendo?–perguntei quando nos afastamos para respirarmos.

Sanzu: Bom... Foi você quem começou.–sorriu malicioso, me fazendo retribuir o sorriso.

Continua...

SN SANO NA CAPA*