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Doncaster, December 20th
6 dias para o Natal

No Natal, o ar pairava numa atmosfera mágica e acolhedora, impregnada com o aroma reconfortante de pinheiros adornados. Luzes cintilantes dançavam emoldurando janelas e fachadas, enquanto o som suave de canções natalinas preenchia o ambiente. As pessoas sorriam mais, envolvidas pelo espírito generoso da época, e o calor humano se tornava palpável, formando laços que transcendiam as preocupações cotidianas. Era como se, por um momento, a esperança e a alegria se entrelaçassem, transformando o Natal em uma pausa encantadora no tecido do tempo.

E sob o manto prateado das noites da semana natalina, os Styles e Louis pulavam de loja em loja atrás de uma fantasia de duende que pudesse servir no pequeno Charles.

— E se eu fosse uma rena? — O garotinho tagarelava enquanto agarrava fortemente a mão de sua mãe.

Charles criou o costume de segurar em sua mãe quando ele acidentalmente se perdeu no parque de diversões que ia para sua cidade todo ano na época de seu aniversário, e desde então ele ficou com medo de acontecer novamente.

— Eu podia pintar meu narizinho de vermelho — Sugere sorrindo animado — Eu seria tipo a saltadora.

— Você não prefere ser o ajudante do Papai Noel? — Harry questionou franzindo o cenho — Um duende verdinho.

— Igual a aquele tio loiro?

— É, igual ao Niall — Louis assentiu.

— Mamãe, eu ainda não entendi por que esse homem estranho ‘tá aqui com a gente.. cadê o Papai Noel? — Sussurrou confuso.

— Já lhe disse, bebê, o Papai Noel não pôde vir, então ele enviou seu ajudante mais eficaz para nos ajudarmos.

— Hm, ele se parece com o Papai Noel, não é?

— Um pouco.. — Harry deu de ombros.

— Seus olhinhos são bonitos — Charles comentou encarando o rapaz — Azulzinhos como o mar.

— Os seus também são, Charles. Verdinhos como..

— Floresta! Flores! Árvores! — O garotinho sugeriu animado.

— Eu ia falar sorvete de pistache — Louis riu alto.

— Sorvete? Eu quero, por favor.. — Implorou manhoso — E não vale dizer que na volta a gente compra!

— Eu jamais diria isso, eu tenho trauma dessa frase — Colocou a mão em seu coração fingindo estar ofendido — Vamos lá agora mesmo, garotinho!

[...]

Louis Tomlinson é um homem bonito, Harry pensou enquanto observava o mesmo ajudando seu filho a segurar o sorvete.

Ele tem uma aparência distintiva com cabelos castanhos e olhos azuis. Tinha uma presença carismática, e possuía várias tatuagens visíveis – Harry confessa que ficou encantado ao ver o número “28” tatuado em seus dedos – e para finalizar o pacote, o homem charmoso vinha acompanhado de um sorriso lindo.

— Está gostoso, Charles? — Perguntou o rapaz — É o seu sabor favorito?

— Nãh. — Negou continuando a saltitar em direção a outra loja de fantasias — Eu gosto de morango.

— Morango é, realmente um bom sabor — Assentiu — Tome cuidado com os passos, Charles — Louis pediu.

— Como que nas lojas do papai Noel, não tem roupinhas de duendes? — Perguntou o garotinho.

Para ele as lojas de fantasias eram onde os duendes fabricavam seus trajes verdes com botões dourados.

— Imagine se cada duende comprou uma roupa, Charles, lógico que acabou rápido. Mas logo iremos encontrar uma pra você. — Garantiu entrando na lojinha Candy 's Fantasy.

𝘈 𝘊𝘩𝘳𝘪𝘴𝘵𝘮𝘢𝘴 𝘸𝘪𝘴𝘩Onde histórias criam vida. Descubra agora