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Marília

18:00

Como as pessoas que mais vieram foram os mais próximos, eu conseguia dividir o Léo pra todo mundo, mais ele não fazia questão de tá com nenhum a não ser eu ou o Murilo, e como antes dele sair do hospital ele já tava enjoadinho, eu tinha que dar de mamar quase toda hora, mais agora chegou o horário dele tá no bercinho dele dormindo, então eu vou cantar os parabéns e por ele pelo menos no carrinho pra gente ficar de boa

Sinto braços arrodiarem a minha cintura e beijos no meu pescoço, sorrir ao saber quem é mais o meu outro homenzinho resmungou nos fazendo sorrir, murilo passa sua mão nele e o mesmo sorrir safado ao sentir o toque do papai dele, eu já vejo a resenha que vai ser quando essa criança tiver mais velha, Léo solta o meu seio e eu ponho o mesmo dentro do vestido, ponho o Léo em pé e ponho ele pra arrotar e assim o meu dengo faz.

Marília: vamos cantar os parabéns logo, vida, só assim eu consigo por o Léo pra dormir e agente fica conversando com o pessoal

Murilo: do jeito que você quiser meu amor - dou um selinho nele e o Léo resmunga - não posso mais beijar a mamãe rapaz?! - Léo faz cara feia - perdi a minha própria mulher

Marília: e perdeu feio, viu? - falo sorrindo e cheiro a cabecinha do Léo - ele se parece comigo amor

Murilo: tô vendo, nessa parte eu falhei, mais quem sabe o próximo, né filhão?

Marília: pelo menos a cabeça é sua, e ainda bem que foi Cesário, imagina sentir uma cabeça desse tamanho saindo de você?

Murilo: você não reclamava quando entrava, e ia reclamar porque ia sair uma cabeça de você?

Marília: é diferente, a sua é pequena, a de um bebê é "grande" um dia quando os homens poder engravidar, aí você me fala quando for parir tá?

Murilo: deixa só o seu resguarde passar direto, aí você vai ver oque é pequeno!

Marília: mentir em alguma coisa? Não né? Então vamos logo cantar os parabéns - sai andando e ele bate na minha bunda me fazendo olhar pra ele mortalmente e o mesmo sussurra um "você me paga" dei de ombros e fui pra de trás do bolo

Ajeito o Léozinho no meu colo e o murilo chega em seguida, chamamos a atenção deles com uma batidinha no prato do bolo já que é de vidro e eles nos olham

Marilia: gente, vamos cantar os parabéns? - todos dizem sim - vamos, mais antes, eu quero dizer a todos e agradecer a todos da minha família e meus amigos, um muito obrigada por tudo que fizeram pra tentar nos alegrar, mesmo agente fingindo estar alegres, obrigada por estar com a gente em todos os momentos possíveis, eu, o Léo e o Murilo amamos muito vocês por isso, e nós pedimos a Deus pra abençoar cada um de vocês. - escorre uma lágrima pelo meu rosto - o Léozinho nasceu prematuro, e teve que ficar um mês se recuperando, todas as noites em casa quando eu chegava, eu chorava rios, eu não sábia oque fazer, pois uma parte de mim não tava nos meus braços e sim no hospital lutando pela sua vida, eu e o Murilo escolhemos o nome Léo porque significa leão, e pra mim todo leão é forte, todo Leão tem garras pra lutar por si mesmo e pelos os outros, e quando eu comecei a sentir dor e fui pro hospital eu sentir que o seu nome tinha tudo haver com o seu dono, ele tava sendo forte por mim e por ele, ele lutou com as suas garras, pela própria vida, e eu como mãe de primeira viagem eu tenho muito orgulho do meu leãozinho, do meu herói, então eu venho aqui agradar a todos por estarem presentes nessa data tão especial não só pra mim, não só pro Léo, muito menos pro papai Murilo, mais sim por vocês, por vocês que lutaram junto com a gente, nós amamos vocês. - todos batem palmas "gritando" o nome do Léo.

Começamos a cantar os parabéns e no meio dele descobrimos a gravidez da Maiara, Murilo fingi uma queda de pressão e nós rimos dele, eu meio que percebi a maiara meio distante mesmo, mais achei que era briga dela com o Gustavo, então eu resolvir não me meter, minha mãe e minha sogra cortam o bolo e divide pros convidados, o Léo mais uma vez enjoado, e eu amamos ele pondo ele no carrinho dele, agora estou sentada conversando com os meus mais velhos amigos e comendo bolo mais infelizmente sem refrigerante

Murilo: se minha sobrinha for menina, Léozinho vai pegar ela, né papai?

Gustavo: vai pegar porra nenhuma, minha filha vai ser freira

Maraisa: e outra gente, eles são primos, eles não podem se pegar?

Ruth: por que não? Ih meu amor, eu e o Mário somos primos de segundos graus, mais ficamos, casamos, tivemos dois filhos e são super saudáveis graças a Deus, mesmo que eu tenha tido um problema no nascimento da Marília, mais hoje ela tá aí, firme e forte sendo mãe e amamentando um serzinho dela e do Murilo.

Murilo: viu? Toma Maraisa, meu filho vai pegar minha sobrinha, apesar disso ser estranho, mais coitado do Gustavo

Gustavo: tomara que seja um menino, Deus, tomara - fala juntando as mãos e olhando pra cima

Maiara: se for menina, coitada da minha filha, perto desses loucos

Maraisa: concordo, metade, e você João Gustavo, vai dar sobrinhos pra nós quando?

João: esse negócio de filho, não é comigo não, eu nasci pra ser tio, não tenho maturidade pra ser pai não

Iollanda: concordo amor, deixa eu pelo menos estar estável em um emprego, aí agente pensa em um, vai ser melhor assim

Gustavo: e você iaia, vai os dar afilhados quando?

Iago: nem tão cedo, meu amigo, nem tão cedo, eu concordo plenamente com o João também, eu nasci pra ser tio, filho já é com vocês.

Murilo: eu nem vou citar o nome da minha maninha Maraisa, a bixinha é mais golpe que não sei oque, filho pra ela nem tão cedo também.

Maraisa: falou tudo, mais eu já tenho um filho, ep ele se chama Léo Dias Mendonça Huff, né dinda? - alisa o pezinho do Léo que se encolhe - te amo filho de dinda

Marília: filho dos outros é ótimo né, Maraisa? - ela assente sorrindo

Maraisa: óbvio, chorou, entrega pra mãe, fez suas necessidades, entrega pras mães, isso é ótimo - rimos

Ficamos conversando sobre várias coisas, depois todos foram indo embora e eu fui em seguida por conta do Léo, peguei o meu nenê no colo e subi pro quarto, deitei ele no berço a o lado da nossa cama e o mesmo resmungou, me sentei na cama e fiquei balada ele até ele pegar no sono, me levantei indo pro banheiro e tiro minha roupa me assustando com alguém me abraçando por trás

Marília: eu ainda sou nova pra morrer, Murilo - ele rir - não rir bicho feio

Murilo: coitada - rir e entrei no box ligando o chuveiro e amarrando o meu cabelo em um coque - o seu resguarde acaba quando? Tô morrendo de saudades do seu corpo

Marília: ta já acabando minha vida, espera só mais um pouco - ele assente abraçando minha cintura por trás beijando meu ombro até o meu pescoço - Vida não atiça, eu ainda não posso, - molho meu corpo e o murilo fica se esfregando em mim - vida, não - tiro a mão do murilo que estava indo em direção a minha intimidade. - deixa meu resguarde passar direto, que eu fico sendo toda sua - ele me olha sorrindo malicioso

Murilo: toda minha? - assinto sorrindo e lê dou um selinho - te amo loira

Marília: Te amo moreno - fico lê dando vários selinhos

Tomamos banho juntos, entre carícias e mãos bobas mais logo um serzinho começou a chorar, saí primeiro do banho e enrolada na toalha, fui direto pro closet e vestir uma camisola fresca, passei anti-transpirante e perfume mais bem pouco por conta do Léo, voltei pro quarto e me sentei na cama vendo o meu nenê chorar, pego ele nos braços e ele ficou procurando o meu peito

Ponho o meu seio direito pra fora e o Léo começa a sugar forte, me causando um pouco de dor, ele vai se acalmando e eu me ajeito na cama, o murilo sai do banheiro só de short deixando respingos de gotas de água cair sobre seu corpo.

Ele percebe meu olhar nele e sorrir malicioso vindo até mim me beijando rápido e dando um cheiro no Léo, ele seca o cabelo com a toalha e deixa no banheiro voltando pra gente, ele organiza o quarto no jeito da gente "dormir" e se deita ao meu lado, fica um silêncio no quarto só escutando o barulho do Léo mamando que é a coisa mais linda da minha vida todinha, fico segurando sua mãozinha pequena e fecho os meus olhos sentido um carinho na minha coxa....
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Simplesmente Aconteceu - Murilia Onde histórias criam vida. Descubra agora