— porra... O que você faz aqui? Como ta vivo? – me afasto dele, ficando ao lado de Bakugou.
— como eu to vivo? – Dabi.
— eu matei você... eu causei a sua morte... – S/n.
— não, minha S/n. Ele queria que você acreditasse nisso. – Dabi.
Lembra de quando eu disse que tinha matado uma pessoa? Las nos primeiros capítulos, naquela conversa com o Yuki.
Essa pessoa seria o Dabi.
— que porra ta havendo aqui!? – Bakugou se levanta, cruzando os braços
— cala a boca ae. – fala com o Bakugou, logo se aproxima de mim e segura meu braço. — fica na sua quietinho que talvez eu poupe a sua vida.
Dabi segurou meu braço forte e me puxou pra si. Ele saiu andando e me puxando.
Eu juro que não conseguia pensar em nada, no que fazer ou no que dizer. Em ver ele na minha frente, parecendo tão bem, era a coisa mais estranha que tinha me acontecido hoje.
Até que eu tomo consciência do que tava acontecendo, me solto das mãos dele e saio de perto.
Meus olhos ainda tavam arregalados e minha expressão assustada. Mas não por ta sendo pega, e sim, porque eu não conseguia entender muito bem o que tava acontecendo naquele momento.
— eu quero que você venha comigo. Então, você vai vir. – Dabi. Tanta se aprimorar.
— não chega perto! – ele para. — eu não sei o que você quer. Mas, vaza daqui antes que eu te mate mais uma vez. – S/n.
— ah. – da uma pequena risada, debochando de mim. — eu não to pedindo pra que venha comigo, S/n, eu to mandando. – Dabi.
Ele levanta sua mão novamente, pra me segurar, mas, antes que ele conseguisse me tocar, uma explosão atingiu seu rosto.
O homem de cabelo negro foi pra trás e acabou caindo no chão com aquilo.
— não escutou ela? Não a toque. – Bakugou.
— não sabia que agora precisava de um guarda-costas, S/n. Que decepção. Cadê aquela menina forte e poderosa de antes? – Dabi.
— o que caralhos você ta fazendo aqui? – S/n.
— eu ja disse, quero você. – Dabi.
O movimento dele foi rápido, sua mão se levantou e ele tentou acertar Bakugou com seu fogo.
Por pura sorte, Bakugou se desviou antes disso. E, em um bater de olhos, ele ja tava em pé, atingindo o rosto de Bakugou com tudo. Bakugou não quis deixar aquilo por nada e quando se recompôs do soco, retrocou o mesmo golpe, porém, acertando a barriga de Dabi.
Dali, os dois começaram a lutar corpo a corpo. De vez em quando, Bakugou soltava sua explosão e Dabi usava seu poder.
Eu deveria fazer alguma coisa, não, eu vou fazer alguma coisa!
Assim que Bakugou foi atingindo mais uma vez no rosto, eu levantei meus dedos, menos o do meio. Fazendo linhas de sangue aparecer e me dar acesso a controlar o corpo do Dabi.
Eu o puxei, fazendo o mesmo se sentar no chão e ficar preso ali, tendo minhas linhas sobre o poder do seu corpo.
Ele tava sentindo dor, dava pra notar. Porém, estranhamente essas linhas feitas estavam fracas, eu sentia isso.
Era o suficiente para mantê-lo imóvel, mas, estava tão facas que o normal. Acho que não aguentará por muito tempo.
Mas, por que esta assim? Isso nunca aconteceu na minha vida toda.
O que ta fazendo elas ficarem tão fracas?
— você ta sozinho? – S/n.
