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Não demos uma palavra até agora.
Eles ainda me olhavam e eu não dizia nada.
Até que finalmente, a Mina abriu sua boca pra falar algo.

— é verdade que você é filha da heroína Saito Suzuki? – Mina.

Agora definitivamente, todos me olhavam, até o loirinho irritado.

— sou...

— que massa! Sua mãe ja veio aqui e nos deu aula uma vez. Ela nos ensinou a lutar. – o loiro com apenas um traço de raio preto no cabelo diz.

— ela ta em Tóquio... Na cidade de Shibuya. Fazendo uma missão importante. – S/n.

— que dahora!... Ah, a gente nem se apresentou pra você. – um menino que estava sentado com a gente fala. O cabelo dele era vermelho vivo e seus dentes afiados... Ele era... Bem bonito. — eu sou Eijiro Kirishima. É uma prazer. – sorri.

— eu ja me apresentei hoje cedo, mas vou falar de novo. Sou Mina Ashido, e espero que sejamos amigas. – sorri grande enquanto me olhava.

— e eu, gatita, sou Hanta Sero. – o de cabelo preto diz enquanto sorria encantador pra mim.

— e eu sou Denki Kaminari. É um prazer. – o de cabelo loiro com apenas um traço de raio preto fala.

— é um prazer. – S/n.

Era assim que se fazia amigos? Eu não sei direito. É um pouco vergonhoso, mas até que é legal.

— ... Ei, Bakugou... Diga algo. – Kirishima.

— não a nada que eu tenha a dizer. – o loirinho irritado finalmente fala.

— claro que tem... Se apresente. – Kirishima.

— não to a fim. – esse loiro é realmente irritante.

— ah, não ligue pra ele, S/n. Bakugou é... Complicado. – Mina.

— quem é complicado aqui!? – Bakugou bate sua mão com tudo na mesa.

— se acalme, Bakugou! – Kirishima.

— que idiota... – sussurro.

O jeito dele me irritava.

— você me chamou de quê? – o loirinho emburrado havia ouvido o que eu tinha dito agora.

— então não é surdo. – não olhava em seus olhos, mas sentia ele me encarar com furia no olhar.

— óbvio que não sou surdo! Quem você pensa que é!? Me chamando desse jeito, tando sentada na minha mesa. – Bakugou.

— na sua mesa? Eu so vim porque vocês me chamaram. – S/n.

— eles chamaram você! – se aproxima de mim e segura minha roupa. — ME CHAMA DAQUILO DE NOVO E EU EXPLODO A SUA CARA!! – a mão livre dele soltava fumaça e um pouco de fiascos.

— me larga. – S/n.

Eu ja tinha chegado no limite da minha paciência.

Aquelas mãos segurando a minha roupa me irritaram profundamente.         Gritar tudo bem, mas me abordar desse jeito?        Esse cara quer morrer, so pode.

Levantei minha mão pra cima, com todos os dedos levantados, menos o dedo do meio.
Linhas de sangue ligada com o corpo de Bakugou se fez presente nos meus dedos. E foi ai que eu reparei no que tava fazendo.

Todos da mesa tavam surpresos, esperando que eu fizesse algo.
Mas a única coisa que eu fiz foi mover o braço do Bakugou, o tirando da minha roupa.

Vi que a expressão dele foi de dor, por contada do movimento que eu fiz.

Eu esqueci de dizer, mas toda vez que eu controlo o corpo de outra pessoa com as suas linhas de sangue, ela sente uma dor grande por dentro.
Como se seu sangue estivesse fervendo.
Mas é so no local em que eu controlei.  - Então Bakugou sentia dor no seu braço.

— O QUE CARALHO VOCÊ TA FAZENDO? – sua voz era alta, ele gritava enquanto colocava sua mão boa no braço que doía.

Mas que cara irritante.

Minha expressão ainda era séria e eu não a mudava, mas, mesmo assim, sinto uma veia soltar na minha testa e meus dentes estavam trincados.
Então, pra não fazer uma besteira, eu apenas me levantei.

— faça como quiser. – sai dali, deixando até minha comida naquela mesa.

Sinto que esse cara vai fazer uma grande parte na minha vida.      Só não sei se vai ser bom ou ruim.

~ I'm obsessed with you - Katsuki Bakugou x Leitora.Onde histórias criam vida. Descubra agora