26 - massacre

113 23 12
                                    

OS SEGURANÇAS NOS LEVARAM até o escritório de Amélia, o sangue pingava de meu nariz e manchava o chão branco de vermelho

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

OS SEGURANÇAS NOS LEVARAM até o escritório de Amélia, o sangue pingava de meu nariz e manchava o chão branco de vermelho. Me sentei na cadeira em frente a mesa de madeira da mulher, vi o garoto fazer o mesmo ao meu lado.

— Em um mês aqui, você já arranjou mais confusões do que eu esperava — a loira me olhou com um semblante neutro, intercalando seu olhar entre mim e o de cabelos bicolores ao meu lado — Não sabia que você dava tanto trabalho — suspirou, derrotada.

— Quero que saiba que, a culpa não foi minha — pronunciei as palavras rapidamente, sem deixar Hanemiya falar antes — Esse... filho da puta, avançou contra mim no meu momento de fumar! — apontei para o de cabelos bicolores ao meu lado.

— Cala a boca! — ele exclamou, fazendo Amélia colocar uma de suas mãos na orelha, demonstrando estar desconfortável — Ela que começou! Eu estava na minha!

— Por que está se exaltando, então? — questionei, com ironia em minha voz. Coloquei minhas mãos sobre meu colo logo após limpar o rastro de sangue que saía de meu nariz — O difícil aqui é ele — sorri.

— Convencida do caralho — ouvi sua voz, continuei sorrindo, parecendo inabalável.

— Bem... Vamos aos castigos — pegou um papel, anotando algo no mesmo — Kazutora Hanemiya, sua pena vai ser aumentada por mais uma semana, não adianta mentir em um local cheio de câmeras, vimos que iniciou o conflito. Sem refeição por uma semana, seu tempo livre foi diminuído para apenas uma hora ao dia até semana que vem.

— Mas, o quê?! — o mesmo se levantou — Isso não é justo! — me encarou mortalmente, o ódio fazia seu sangue ferver. Lillith riu em meu subconsciente — Você! Sua putinha desgraçada! — dei ombros enquanto lambia meus lábios.

— Podem levá-lo — fez um sinal para o segurança que estava parado na porta. Dois homens de terno preto se aproximaram e pegaram o Hanemiya pelos braços, o puxando para o corredor. Ele gritava xingamentos dirigidos a mim, mas, nada disso me afeta.

Ficamos em silêncio até deixarmos de ouvir os berros exagerados do garoto. Amélia se ajeitou na cadeira, com um olhar pensativo.

— Sei o que posso fazer com você — mordeu a ponta da caneta que estava em sua mão esquerda — Os castigos físico não servem para você, então... Serão passados para alguém próximo... — fechou os olhos, meu sorriso foi diminuído lentamente, até não existir mais — Odeio ter que falar isso mas... Os castigos físicos vão ser para o [seu irmão].

Meus olhos se arregalaram, o que meu pai acharia disso? O que Evan... Céus! Já decepcionei a todos por não salvar Evan, como iria explicar os hematomas do [seu irmão] para meu pai? Merda...

— O quê?! Não pode fazer isso!! — tentei argumentar, mas, fui cortada imediatamente.

— Posso e vou — sua voz foi ríspida, me causando um calafrio — Você sempre sai da sala com um sorriso no rosto, estou começando a acreditar que seu masoquismo é real...

ᴛʜᴇ ɢɪʀʟ ɪs ᴍɪɴᴇ! - ᴊʜᴏɴɴʏ ʙᴏʏOnde histórias criam vida. Descubra agora