CAPÍTULO 34

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POV Camila Cabello

Meu vestido estava embolado na cintura, minhas mãos continuavam presas pelas suas garras, acima da minha cabeça. As pernas estavam abertas, a calcinha puxada para o lado, enquanto ela investia em mim daquela forma que apenas Lauren Jauregui era capaz de fazer.

Seu peso estava suspenso pelos cotovelos, apoiando no colchão, um de cada lado da minha cabeça. Seus lábios estavam ora em minha boca, ora no decote que continuava firme em seu princípio de se manter no lugar. Droga de roupa apertada.

Mas ela estava lá, entre as minhas pernas, ainda vestida, com exceção daquela parte que estava em meu corpo, me completando, preenchendo, conduzindo e me fazendo obedecer as suas vontades. Devo confessar que atender as suas ordens era tudo o que eu mais gostava de fazer nesta vida.

Seus olhos cheios de desejo cobriam diversas partes do meu corpo com um calor que me fazia arfar. Lauren avançava, entrando em mim, roçando minha carne, tocando as paredes. Seu sexo colado ao meu, sua carne se esfregando na minha em investidas curtas, mas com movimentos incrivelmente deliciosos.

No mesmo instante ela me beijava e mordia meu pescoço, arranhava meu busto com os dentes e em todos os instantes deixava claro quem mandava ali, e eu nem me importava com isso, portanto que ela continuasse onde estava, mexendo daquela forma única e arrancando de mim gemidos que indicavam o mais puro prazer.

Senti que não demoraria muito. Meu corpo estava preparado e desejoso daquela sensação extraordinária. Era o remédio certo para curar as minhas dores, saciar a sede e sanar todos os medos e dúvidas, porque enquanto eu a sentia avançar dentro de mim sabia que nada mais tinha importância, que poderíamos vencer o mundo se quiséssemos, porque eu estaria ali sempre por ela e ela sempre por mim, não importava o tamanho do perigo ou do obstáculo.

E então Lauren estremeceu fazendo-me sentir o leve tremor do seu sexo rígido em minha carne. Minha pulsação acelerou e tudo em meu ventre começou a se contrair. Ela se esforçava para não ser a primeira, o que era bem típico da Sra. Jauregui , priorizava satisfazer para depois ficar satisfeita, e eu amava este detalhe em nossa relação. Naquele momento, e ciente de que quando eu me entregava ao orgasmo pouco conseguia acompanhar do espetáculo à parte que era minha amante gozando, eu queria poder assisti-la.

Não sabia explicar o motivo do desejo tão intenso de inclusive sacrificar o meu próprio prazer, mas eu sabia que necessitava assistir a minha mulher se perdendo entre minhas pernas, se espremendo em meu corpo e gozando o prazer que apenas eu podia proporcionar..

Mas como fazer depois de uma declaração nítida de que ela precisava daquele momento de controle? Como burlar uma regra tão clara sem lhe causar mais frustração? E como não atender a uma vontade gritante que me cercava implorando para persuadi-la a aceitar?

Minha carne se fechava, acompanhando o seu ritmo e pronta para se entregar ao êxtase, mas eu não queria. Precisava de uma forma de atender as necessidades da mulher que eu amava e satisfazer a minha vontade. Então eu tive uma ideia. Enquanto Lauren se controlava em investidas mais lentas e precisas, aguardando por mim, buscava em meus olhos o sinal de que eu chegaria logo. Prendi uma perna em seu quadril e a outra enrosquei na sua, massageando a panturrilha com a ponta do pé.

– Não goze – alertei.

Um brilho de dúvida cruzou o seu olhar, então ela estreitou os olhos sem entender o motivo da ordem.

– O quê?

– Não goze, por favor! – e eu já sentia o vulcão entrando em erupção em mim.

– Camila ...

– Por favor!

Ela se apertou em mim e, sem que eu tivesse qualquer controle do meu corpo, senti os músculos ficarem rígidos e a explosão acontecer.

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⏰ Última atualização: 3 days ago ⏰

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