Nada faz sentido

Prova de fogo

Pov Cristian...
Mamãe sorri pra mim de um jeito muito cúmplice.
- Anastácia essa é a minha mãe Grace Grey! Mãe essa é Ana a minha namorada.
Ana solta minha mão.
- é um prazer senhora Grey.
- nossa mais você é muito mais bela pessoalmente..
- obrigada.
Ela abraça Ana e me encara sorrindo.
- venha o Cary está no quarto e a Mia foi comprar umas coisas para o jantar.
- e o Elliot?
- ele não deu certeza se viria disse que tinha um compromisso!
Eu reviro os olhos! Posso imaginar o compromisso..
- fiquem a vontade...
Mamãe fala
- Cristian querido pegue alguma bebida pra sua namorada!
Fala mamãe.
- cerveja? Vinho?
- o que você for beber!
Fala Ana simpatia.
- que lindo vocês...
Eu vou até a cozinha....
- então você não é de Seattle?
Pergunta papai.
- não senhor! Eu nasci em Hailey meu pai resolveu vir pra cá depois que a minha mãe morreu ele sim é daqui!
Mamãe para de comer.
- como foi que sua mãe morreu?
- uma batida de carro! Ela estava voltando do trabalho chovia muito e bateu em um árvore eu e meu irmão éramos crianças.
Mia me encara papai também e eu reviro os olhos pra mamãe.
- ahh eu sinto muito querida.
- obrigada!
Fala Ana sem graça e eu pego na mão dela.
- então vocês se conheceram na empresa?
Fala Mia piscando o olho pra mim de um jeito cumplice.
- sim.
Eu falo sorrindo pra minha irmã.
- Flynn só tem elogios pra você.
Fala papai.
- ele é ótimo! Adoro as ideias dele.
Fala Ana sincera.
- sim! Ele está comigo desde o começo.
- o Cristian me disse senhor Grey...
Mamãe e Mia passam pra assuntos mais leves e eu finalmente relaxo.
- quanto tempo vocês ficam na cidade?
Pergunto quando me jogo no sofá ao lado de Ana.
- não sabemos querido talvez um mês seu pai precisa fazer uns exames eu preciso ver umas coisas aqui.
Eu faço que sim com a cabeça....
- vou fazer um café...
Fala mamãe
- não precisa mãe eu tenho que levar Ana pra casa.
Ela me olha e sorri.
- ah sim querido! Claro.
Eu me levanto e ela faz o mesmo.
- foi um grande prazer querida.
- o prazer foi meu senhora Grey.
No elevador enquanto as portas se fecham eu puxo ela pela cintura.
- obrigada.
Eu sussurro em seus cabelos.
- até que não foi tão ruim.
Ela fala com voz doce enquanto eu cheiro seu cabelo...
- não foi!
Respondo.
Eu estaciono na frente do prédio dela.
- você quer entrar?
Eu a encaro.
- seu irmão não vai se importar?
- o apartamento não é só dele e ele não está.
- tá bem....
Ela tira o salto e o joga no canto da sala.
- quer beber alguma coisa?
- claro.
Eu me sento no sofá e fico olhando a simplicidade! Uma sala conjugada com a cozinha mais tudo muito bem arrumado...
- posso perguntar uma coisa pra você?
Ela fala me dando uma garrafa de cerveja.
- claro.
- porque seus pais não moram aqui?
Eu suspiro.
- quando eu me formei em Harvard eu passei quase um ano viajando o Elliot tinha entrado na faculdade fazia 2 anos e Mia ainda estava no ensino médio meu pai teve uma crise de Pânico e um ataque do coração dentro da empresa e ficou quase um mês no hospital! Eu não sabia que a Grey estava enfrentando uma crise! Eu estava no Japão quando mamãe ligou dizendo que tinha que voltar! Nós vendemos alguns apartamentos um terreno que tinhamos no Oregon e coloquei as coisas nos trilhos e aí ele me deu o controle da empresa minha mãe tem dupla cidadania meu avô era europeu aí ela quis sair com ele daqui por um tempo e já faz 5 anos que eles estão entre Londres e a Itália.
- eu percebi que seu pai tem um lado do rosto comprometido.
- sim! Embora tenhamos feito de tudo ele não conseguiu recuperar alguns movimentos e..
- mais que bom que ele está aqui!
Eu sorrio pra ela.
- obrigada por hoje Ana eu não...
Ela pega na minha mão!
- não tem que agradecer eu gostei deles e se tudo isso não fosse uma farsa....
Eu avanço na boca dela! A puxando pro meu colo...sua boca na minha quente úmida macia e deliciosa...nossos corpos se encaixam e não é uma sensação que eu já tenha provado antes nem mesmo com Elena! E eu gosto disso...
- Cristian..
Ela geme quando eu aperto sua cintura.
- você não quer?
Ela respira fundo.
- mais não era pra ser uma farsa?
Eu a encaro.
- e se eu não quiser isso? E se agente pudesse dar certo?
Ela sorri.
- eu não vejo como! Eu sou uma garota simples uma estagiária e você é...
Eu a beijo de novo calando seus abusados até que a porta do apartamento se abre e ela salta do meu colo.
- José?
Ela fala gritando.
- ahh oi Ana! Desculpa eu...
- você não tinha ido pra Hamilton?
Ela fala e eu me levanto do sofá.
- sim! Não eu...
Ele me encara! Caramba são tão parecidos os mesmos olhos azuis a mesma cor de cabelo.
- oi cara.
Ele fala e eu aceno com a cabeça.
- ola.
Ana fica entre agente.
- que merda você tá fazendo aqui?
Ela fala entre dentes.
- eu tive que voltar no meio do caminho teve uma emergência no trabalho.
- ahh que ótimo.
Ele estende a mão.
- José Luiz Steele! É um prazer.
- Cristian Grey!
Eu aperto a mão dele! Firme confiante.
- entendi! Eu vou pro meu quarto.
Ele fala sorrindo pra irmã.
- até mais! Fiquem a vontade.
Ele bate a porta e Ana me encara e eu começo a rir
- acho melhor ir pra casa
-  é! Eu te levo lá embaixo.
- tá bem.
Ela calça um chinelo e pega a chave.
- você tem alguma coisa pra fazer amanhã?
Eu pergunto.
- não! Além de limpar a casa eu devo ficar jogada no sofá o fim de semana inteiro.
- você pode sair? Quero dizer pra passar a noite?
Ela me encara
- como?
- você quer sair comigo? Eu te deixo em casa no domingo a noite.
Ela morde o lábio me fazendo gemer por dentro.
- tá bem! O que eu tenho que levar?
- apenas roupas leves.
- ok ...
Eu tiro seu cabelo do rosto e beijo sua testa.
- até amanhã baby.
- até amanhã..
Ela entra em casa e eu entro no carro!