Não irei me render! - XiCheng [EM REVISÃO]

Quase rendição...

– A-Cheng... – O Lan acariciou o topo da cabeça do menor carinhosamente, sua voz macia fazia o Jiang querer afundar-se mais ainda no doce sono. – Acorde, A-Cheng.

– Mhn... – Esfregou os olhos, desta vez se sentia bem descansado, talvez, fosse por ter sido agarrado por braços fofinhos e firmes a noite inteira. – Bom dia, XiChen... – Abriu de uma vez seus olhos, mirando confuso o objeto que o mais velho tinha em mãos. – XiChen, porque caralhos você está segurando um buquê?

– Ora, A-Cheng... Não prometi que lhe daria um buquê se dormisse comigo? – As bochechas do mais novo amermelharam e XiChen aproximou-se mais de si, o ajudando a levantar da cama. – Está duvidando de minha palavra, A-Cheng?

– Desculpa, mas minha confiança não está das melhores ultimamente. – Óbvio, depois de ter sido sequestrado... Não que confiasse naqueles malditos, mas porra.

– Está tudo bem, claro... Se me der um beijo. – Abriu um sorriso mais sugestivo, entregando as flores para o noivo.

WanYin gostou do buquê, mas beijo já era demais. Ok... Talvez, esteja sendo muito duro com a jade, porque não lhe dar um beijinho? Reconsiderou a proposta e abriu um sorriso, aproximando-se mais ainda do Lan.

– Claro, XiChen... – Colocou delicadamente a mão esquerda em sua bochecha, o ato fez o mais velho ficar todo animado e feliz.

– Vai mesmo me dar um beijo, A-Cheng? – Questionou como uma criança.

– É claro... – A mão que acariciava a bochecha de Huan virou, lhe dando um tapa extremamente forte, foi capaz de jogar o Lan, que estava com a guarda baixa, no chão, Cheng caminhou até ele, se abaixando. – Aqui seu beijo, idiota... – Iria lhe ajudar a levantar e depois o expulsar de seu quarto, mas reconsiderou. Encostando seus lábios no canto da boca de XiChen.

– A-Cheng... – Firmou a mão esquerda em sua nuca, o puxando para si. – Posso...?

Apesar de relutante, pois nunca havia beijado ninguém, o de roxo acenou positivamente. A jade lhe puxou seu rosto para si, até encostarem os narizes e por fim.

O beijo quentinho venho, WanYin não fazia ideia que beijar era tão bom. Se bem que, XiChen estava sendo carinhoso, levou as mãos as madeixas soltas do noivo, as acariciando. Seus lábios encotraram-se mais uma vez, Huan introduziu sua língua, fazendo o menor derreter seu ego e orgulho.

Rendeu-se a XiChen, em tal beijo, mas não por completo. Pensando por um lado, o Lan até que merecia alguns beijinhos. O de roxo inclinou seus joelhos, os repousando em cima das coxas do de branco. Que apesar da vontade de segurar sua cintura, manteve as mãos em seus cabelos e nuca, respeitando o espaço do menor.

Qual é? Havia acabado de permitir um toque que, provavelmente, só aconteceria no casamento. Iria mesmo dar bobeira? Não, iria tratar de conquistá-lo. Fazer o Jiang se entregar, amolecer, querer algo a mais, mais que seus importantes sentimentos. Sua união carnal, o Lan ansiava o matrimônio, não via a hora de poder amar WanYin por completo.

Mas não queria que o mesmo se rendesse apenas por obrigação, mas sim por seus sentimentos, seu carinho, seu toque, seu amor... Uniu suas bocas pela terceira vez, sentiu a boca quente do amado, pela terceira vez.

– Mhn... XiChen... Espere, preciso respirar.... Argh... – Tomou algumas goladas de ar e em nenhum momento largou o buquê, era uma demonstração de carinho e promessa, por algo que nem esperava que ele iria cumprir.

Levantaram-se do chão com a ajuda um do outro, XiChen não perdeu tempo, e puxou o noivo para seus braços em um abraço apertado.

– Te am---. – Sua fala fora impedida pelo sino que tocava, avisando ser o café da manhã.