Viu o que não devia!

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– Certo, jovens mestres Lans. – A cozinheira de chefe da seita Jiang anotava as exigências, para não se esquecer. – Nada apimentado, sem álcool e pratos leves... É isto, correto? – A mulher de meia idade que WuXian tanto amava, perguntou conferindo.

– Sim, é isso mesmo, senhora Chiyo. – XiChen abriu mais um de seus sorrisos e característicos, enquanto que, seu futuro cunhado expressava tédio.

– Sem álcool, sem pimenta... Porra! – Ying esbravejou indignado, ponhando as mãos na cintura.

– Não se preocupe, pequeno. Seu prato será diferente. – A senhora tranquilizou o mais novo, que sorriu maravilhado.

– A senhora é a melhor, dona Chiyo! – Abraçou a mulher rindo, que se contagiou pela alegria do cultivador demoníaco e riu junto.

– Wei Ying... – A voz de WangJi fez com que, o mais baixo dirigisse toda a sua atenção a ele.

– Sim, Er-GeGe? – Desmanchou o aperto com a cozinheira, que voltou ao trabalho. XiChen olhou curioso para o irmão, tentando decifra-lo, queria saber o que o irmão diria. Para a primeira jade, a segunda era previsível, mas de uns tempos para cá, isso está mudando de maneira significativa.

– ... Trouxe Sorriso do Imperador na QianKun do irmão... Para Wei Ying... – XiChen e Wei alargaram seus sorrisos. Principalmente WuXian, não esperava que o Lan carregasse álcool, escondido de todos. Huan estava incrédulo, esteve tão avoado pensando em seu noivo e que nem reparou em seu irmão mais novo colocando vinho em sua bolsa.

– Lan Zhaaaan, que feio! Trazendo vinho escondido do velho-- do QiRen! – Encaixou as suas mãos na cintura, a sua fala fez as orelhas da segunda jade se assemelharem a tomates.

XiChen abriu a QianKun, em busca da bebida alcoólica e a encontrou, entregando o vinho para seu irmão mais novo.

– Aqui está, WangJi. – Rapidamente, afastou-se dos dois cultivadores. – Vejo que vocês têm muito a conversarem... Então, vou falar com o meu noivo. – Deu intonação em "meu" e retirou-se, sem esperar resposta.

– Mas que po...  Enfim a sós, Lan Zhan... – Abriu um sorriso travesso.

– Mhn... – Levou a jarra as mãos do Wei, aproveitando para acaricia-lás e demorando a soltá-las. – Wei Ying... – Aproximou-se mais do cultivador demoníaco, invadindo o seu espaço pessoal, encostando o seu nariz no do menor.

– Quer um beijo, Lan Zhan? Ou algo a mais, hm? – Provocou, sendo calado com um beijo suave.

Ficou sem palavras com o ato, não esperava que o Lan fosse avançar em sua boca. Até então, WangJi estava sendo gentil, até aprofundar a sua língua na boca do Wei. Suas línguas entrelaçavam-se, a jade poderia passar o dia inteiro chupando tal boca, como se fosse seu doce favorito. A questão era que, Ying já era seu doce favorito, isso resultou num beijo mais faminto.

O primeiro foi calmo e delicado, no segundo, já chupavam a língua um do outro sem delicadeza. No terceiro, pareciam com fome um do outro, fome de amor, fome de contato. Afinal, quando haviam se beijado de maneira tão gostosa? Já haviam experimentando os lábios um do outro algumas vezes, mas WangJi estava bêbado, e não era a mesma coisa, não possuía a mesma sinceramente e coragem.

Os beijos seguiam, de certa forma, já estavam jantando. E com a intensidade aumentando, o calor de contato também aumentava. WangJi levantou o menor, que agarrou o seu quadril com as pernas, apertou as suas coxas, o firmando na parede da sala de jantar. O Lan foi um pouco mais ousado, levou as mãos para a traseira do Wei, o apalpando, e deu-lhe um leve tapa na nádega direita, recebendo uma reclamação do de preto.

Não irei me render! - XiCheng [EM REVISÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora