You Belong With Me

Teus Olhos.

Boa noite mundinho vôlei! Como vão? Escrevi meio na pressa então perdão os erros!
Boa leitura!

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Haviam se passado dois dias desde que Rosamaria tinha aterrissado em solo brasileiro, mas especificamente em Santa Catarina. Ela estava radiante de poder estar com sua família de novo, a última vez que a oposta tinha os visto tinha sido no Natal do ano passado. Essa era a pior parte de jogar fora. A distância. 

No momento em que chegou Rosa foi recebida com diversos abraços, a grande maioria vindo de sua mãe, que parecia não crer que sua filha estava mesmo ali. 

Era uma quarta feira, quando literalmente toda a família da jogadora incluindo seus tios e primos mais distantes (cuja Rosa tinha quase certeza que não via há pelo menos três anos)  apareceram no portão da casa de sua nonna para vê-la, como se ela fosse algum tipo de atriz hollywoodiana. Ela havia ficado feliz, claro, mas ela se sentia meio de lado.

Morando tão longe, ela não tinha a mesma conexão com a maioria de seus parentes. 
Sua irmã contava tudo que ela realmente precisava saber, mas ela perdia tantas coisas, mesmo que pequenas. Ela não entendia praticamente nenhuma das piadas internas que todos riam sem parar, ela descobriu que sua prima mais nova estava num time de futebol profissional, que seu tio Giovanni havia achado uma namorada nova e seu pai estava pensando em vender seu Fiat Uno.

Ela questionou o porquê não havia ficado sabendo disso antes e sua mãe apenas disse que, “não achava tão importante assim”. 
Para ela era muito importante, ela pensou, mas não disse nada em resposta. 
Gattaz havia dito isso a ela também. Uma vez. Logo depois de Rosa iniciar sua carreira internacional, e por um momento, ela achou que estava perdendo a central. Ela se perguntou se chegaria o dia que ela não receberia mais nenhuma notícia da outra jogadora a não ser que fosse pelas redes sociais e entrevistas.
Ela deveria tirar Caroline da cabeça e focar no que estava acontecendo agora. E foi o que ela fez.

Ela ignorou seu pico repentino de tristeza, e ao invés de pensar novamente que havia perdido tudo isso, ela pensou que estava na hora de recompensar.
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O dia havia sido divertido, apesar dos apesares; ela havia comido até seu estômago dizer “Chega!”, ela tentou ensinar o filho de 2 aninhos de sua prima a jogar vôlei, mesmo que a criança tenha chutado a bola mais do que outra coisa, ela tinha feito algum progresso. Além de que, ela fofocou como nunca com sua madrinha, que a informou de literalmente tudo que todos os não presentes no churrasco haviam feito nos últimos seis meses.
Rosa estava feliz.

Ela deitou no sofá, depois de ajudar sua mãe a limpar a bagunça da cozinha, e ligou o celular. 
Ela respondeu algumas mensagens do grupo da diretoria, que aparentemente, nunca estava sem assunto. E outras que Caroline havia mandado, entre elas, uma foto da central no espelho da academia do Minas Tênis Clube, usando apenas um shorts legging e um top, sem contar a toalha que estava em volta de seu pescoço. Ela estava com um braço segurando o celular em frente ao rosto e outro estava flexionado, mostrando seu bíceps. Rosamaria não saberia dizer quanto tempo ela ficou encarando aquela foto até finalmente ir ler o resto das mensagens que havia recebido da jogadora. Embaixo da imagem, a outra mulher havia colocado: “Malhando porque pra te aguentar eu tenho que ser muito forte”

Isso fez a oposta abrir um sorriso do tamanho do mundo e soltar um risinho baixo, para não ser ouvida por ninguém, o que obviamente não funcionou, já que Paula, que estava sentada na poltrona em frente a TV, deu um grito logo em seguida: 
— MÃEEEEEEE, A ROSAMARIA TÁ RINDO PRO CELULAAAR!! - Ela encarou a mais nova com um sorriso de provocação no rosto