Boa noite! Como vão?
A pedidos, eu voltei! E pra alegrar a sexta de vocês, aqui está mais um capitulo do nosso casal que talvez seja um casal agora ein
Boa leitura!
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Por mais que ela quisesse beber até morrer, ela não bebeu.
Tudo bem, ela tinha tomado alguns drinks, mas nada forte demais. Essa decisão tinha sido tomada porque ela não queria ser carregada até o quarto e também porque Macris pediu a ajuda dela e de Gattaz, já que muitas das meninas mais novas estavam passando do limite e ela não daria conta de cuidar de todas sozinha e bom, quem consegue dizer não para a vegana?
Quando chegaram ao andar de baixo, um homem moreno e alto, da altura dela própria pediu pelo seu número e bom, era só um número, ela nem precisaria responder a mensagem.
Depois desse mais dois caras e uma moça fizeram a mesma pergunta. Dessa vez, invés do número, ela deu seu instagram e a moça pareceu tão encantada por ela que aproximou sua cadeira de onde a jogadora estava e sempre tentava chamar sua atenção de alguma forma.
Isso foi o suficiente para Caroline fechar a cara com ela o resto da noite.
Mesmo estando sóbria, a mais velha agia como uma bêbada, especialmente quando ela deu a ideia de todas irem cantar no karaokê. E assim começou uma verdadeira batalha de canto.
Algumas meninas estavam tropeçando nos próprios pés mas mesmo assim tinham a capacidade de irem cantar. Reparem como elas tinham capacidade, e não talento.
Rosa sabia que Carol só havia proposto essa ideia naquela altura do campeonato justamente porque ninguém ia dizer não.
Em certo momento da brincadeira, Kisy desafiou Gattaz a ir até lá, e em vez de negar, a mais velha propôs uma troca: se ela cantasse, todas iriam voltar para o hotel logo em seguida. A morena pareceu pensar um tempo, em conjunto com Julia, mas no fim elas apertaram as mãos e fecharam acordo.
Então, ela foi até lá e cantou. Não era novidade para ninguém que a central amava cantar, mas como ela estava meio calada e sem álcool no sangue Rosa presumiu que ela não iria segurar um microfone hoje. Ela estava errada.
Carol escolheu a música no player e em poucos segundos a batida de "Evidências" ressoou pelo bar.
A partir dali, tudo além da música e da mulher em cima do palco se tornou um borrão pra oposta. Se perguntassem seu nome e onde ela estava, havia uma chance mínima de Rosa saber responder.
Ela se lembrou da primeira vez que ouviu Carol cantar.
Caroline se divertia ali, fazendo caras e bocas de sofrência para suas amigas, mas principalmente apontando para Rosamaria toda vez que ela podia. Ela queria deixar claro o porquê dela ter escolhido aquela música e pra quem ela escolheu.
Mesmo estando emburrada, por algo que ela não deveria. (Afinal, Rosa era solteira e não tinha ideia de seus sentimentos.) Aquele era o momento dela de confessar algo, de uma forma discreta e quase imperceptível, mas era um começo.
Ela acabou os versos ao meio de aplausos de praticamente todos os presentes, mas ela só conseguia focar no sorriso iluminado de uma certa loira de olhos verdes. Ela agradeceu e saiu em direção a mesa de suas amigas.
- Já deu por hoje né?
- Só mais um pouquinho. - Veio a voz de Priscila, meio manhosa, que estava usando Leia como apoio para se manter de pé. A líbero estava com uma cara sofrida, devido a certa dificuldade de manter a loira que tinha praticamente duas vezes o seu tamanho em pé.
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You Belong With Me
Roman d'amourCaroline Gattaz sempre detestou qualquer um que estivesse ao lado de Rosamaria, a não ser que esse alguém fosse ela.