Saudades.

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Boa noite!! Como vão? Falei que eu voltava logo e voltei mesmo, finalmente trazendo o encontro tão aguardado.
Perdão qualquer erro, espero que gostem e boa leitura!

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Ela tinha chegado ao Aeroporto há quase 10 minutos, para ser mais precisa, ela estava ali há 8 minutos e 43 segundos. Parecia uma eternidade. Os ponteiros do relógio no topo da parede pareciam não se mexer, os segundos pareciam demorar mais do que realmente deveriam para passar e ela jurava que seu celular havia congelado.

O avião de Rosamaria estava atrasado, e ela sabia disso não apenas porque a oposta lhe mandou uma mensagem dizendo que iria demorar mais do que o previsto para chegar ou porque ela já pegou tantos avioẽs no Aeroporto de BH, que depois de um tempo ela ficou expert em descobrir quando o voo realmente iria sair ou pousar. Ela sabia disso pelo simples fato de que, como ela estava ansiosa, simplesmente demoraria mais.

Ela insistiu repetidamente em buscar a jogadora, já que ela não via necessidade em Rosa ter que pegar um táxi sendo que ela iria para o seu apartamento. Ela ofereceu sua casa para ela também "pra que pagar um hotel se você pode ficar com sua linda e perfeita amiga num apartamento hiper mega espaçoso e de graça?" Foi o que ela havia dito na noite anterior em uma de suas conversas por mensagem, depois de Rosa ter reclamado sobre o quanto odiava ficar fazendo reservas. E também porque ela queria passar o máximo de tempo com Rosa que ela conseguia.

Com isso, ela pediu para sair mais cedo do treino. Apesar de estarem em preparação para o Sul Americano de Clubes que seria daqui dois dias.

Caroline andou em direção a área de desembarque, e aproveitou para pegar as malas de Rosa que ela havia despachado em Santa Catarina. Eram duas, uma quantidade pequena, se ela fosse considerar a média de malas que Rosamaria geralmente fazia para suas viagens, mas ela sabia que a outra mulher tinha pelo menos uma mochila e uma bolsa de mão com ela.

Quando ela voltou ao seu lugar de origem, um pouco afastada das outras pessoas, as portas do desembarque se abriram.

Ela pode ver uma menina de mais ou menos 12 anos correndo para abraçar sua mãe, um garoto na casa dos vinte dando um oi exagerado para uma garota da mesma idade e Rosamaria.

Com sua mochila pendurada nos ombros e uma pequena bolsa nas mãos. Ela estava usando um cropped cinza colado de manga e gola alta, calças de moletom preta, um de seus diversos tênis da Nike e estava linda.

A mulher abriu um sorriso tão grande quando a viu, que parecia ter iluminado tudo ao seu redor, ela andou calmamente até onde a central estava, esta que queria correr e acabar com a distância entre as duas logo, mas graças a alguma força mística ela conseguiu controlar seus pés no lugar.

Carol estava relativamente afastada do portão, praticamente no meio da multidão, e ela se amaldiçoou rapidamente por não ter ido mais para frente.

Ela estava prestes a fazer uma piada qualquer para esconder o nervosismo, quando percebeu que Rosa estava próxima o suficiente para ouvi-la, mas ela esqueceu tudo quando a oposta e ela finalmente ficaram frente a frente.

Mostrando toda sua arcada dentária num sorriso que deixaria qualquer dentista orgulhoso, Carol estava prestes a falar, mas antes de poder pronunciar qualquer coisa Rosamaria jogou as bolsas que estava carregando no chão e abraçou a central com tanta força que Caroline ficou vermelha. Mas ela não iria reclamar.

Ela sentiu os braços de Rosa se enrolarem no seu pescoço e mesmo com todo o barulho envolta delas, Gattaz só ouvia a respiração da outra em sua nuca. Ela tomou ela pela cintura, apertando a na mesma medida que estava sendo segurada e fechou os olhos. Ela respirou o cheiro do shampoo dos cabelos da mais nova e então ouviu Rosamaria murmurar um "Oi", abafado pelo seu pescoço e ela pode sentir o sorriso se abrindo antes de respondê-la com um "Oi" de volta.

You Belong With MeOnde histórias criam vida. Descubra agora