Boa noitee!! Como vão? Capitulo fresquinho pra vocês no meio da minha semana de provas por que decidi abandonar os estudos e desistir de tudo.
Boa leitura!!
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Rosamaria acordou atordoada, ela olhou no relógio que estava na cabeceira do lado da sua cama. 4:32.
Já fazia três semanas desde o primeiro sonho, e no início ela achou engraçado. Contou a algumas de suas amigas o absurdo que seu subconsciente havia criado, rindo e fazendo piadas. Mas depois de semanas da mesma tortura, ela não achava mais graça nenhuma. Ela queria pisotear em seu próprio cérebro por ter colocado essas ideias absurdas em sua cabeça.
Geralmente os sonhos começavam com ela ganhando um jogo ou fazendo algo entusiasmante, mas à medida que ele continuava a única coisa que aparecia (ou que ela conseguia se lembrar) era sua melhor amiga.
De alguma forma, Carol sempre estava presente em todos os momentos de felicidade imaginários da oposta.
E ela sempre a beijava. Não importava onde o sonho se passava ou o que estava acontecendo nele. O beijo sempre acontecia
Chegava a ser ridículo.
Mais ou menos na quinta noite de sonhos totalmente malucos, ela sonhou com um apocalipse zumbi, e até naquelas circunstâncias, Carol dava um beijo nela. E era geralmente aí que ela acordava.
Isso resultava em muito mau humor matinal da parte da oposta com qualquer um que ousasse cruzar seu caminho antes de seu café. Para ela, o mau humor era originado por sua falta de sono, mas no fundo ela sabia que era porque ela queria ter continuado na terra dos sonhos. Mesmo que isso consistisse em liderar uma revolução ou lutar contra alienígenas, porque no fim, ela ganharia um beijo de Carol.
E tudo sempre terminava com Carol.
Carol e ela num piquenique num parque, Carol e ela ganhando as olimpíadas, Carol e ela fugindo da policia italiana. E por aí ia.
Ela dizia não gostar, dizia se sentir irritada, mas no último mês ela recusou encontros, festas do pijama na casa de Cate, com as meninas do time, e confraternizações em bares. Tudo para poder chegar logo em casa, ir dormir e ver Carol.
No entanto, ela não contou sobre nenhum desses sonhos para a central, sabia que a mais velha iria zombar da sua cara e Rosamaria não sabia se estava pronta para ter seus sonhos destruídos tão rápido.
Para ela, a história mais criativa que seu cérebro havia criado até então, era que, depois de voltar de um jogo em outra cidade, ela abriria a porta do apartamento da mais velha e daria de cara com Carol usando uma de suas camisetas velhas e largas com uma banda de rock qualquer estampada. Cozinhando. E a recebendo com um sorriso brilhante de orgulho e um beijo de tirar o fôlego.
Para outras pessoas, isso não era nada comparado ao apocalipse zumbi, mas para Rosa era demais. Era doméstico demais, era normal demais. Como se essa fosse a rotina delas de todos os dias. Isso deixou a oposta com um sentimento de "quero mais", de saudade de algo que ela nem sequer viveu, mas ela queria.
Então ao invés de parar e analisar o que seu cérebro estava tentando comunicar para ela, ela ignorou tudo aquilo, dizendo que ela só estava tendo essas ideias com Caroline porque era Caroline. A pessoa mais próxima dela, a que ela confiava cegamente, a pessoa com o maior coração que já havia visto e que nunca a machucaria de propósito.
Ela era sua melhor amiga. Ela era seu conforto, quase como uma namorada, só que sem os beijos, e o sexo e as noites dormindo abraçadas. Era normal que seu cérebro estupido tenha misturado as coisas. Ainda mais agora que ela iria passar as próximas semanas ao lado de Gattaz.
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You Belong With Me
RomanceCaroline Gattaz sempre detestou qualquer um que estivesse ao lado de Rosamaria, a não ser que esse alguém fosse ela.