Neve e Sangue ❄️ Jikook

❆ Prólogo ❆

｡･ﾟ♡ﾟ･｡☃️｡･ﾟ♡ﾟ･｡❤️｡･ﾟ♡ﾟ･｡☃️｡･ﾟ♡ﾟ･｡

╔════•| ✿ |•════╗
❆ Prólogo ❆
╚════•| ✿ |•════╝

   A floresta completamente branca sempre encantou o ômega que andava entre as árvores, deixando pegadas na neve branca e fofinha que cobria completamente o chão. A capa vermelha que sua avó havia feito, voava de leve pelo vento frio que batia um pouco no rosto protegido pelo capuz.

  Andava pela floresta, com um pouco de luz passando pelos galhos das enormes árvores, parecendo um véu iluminado que enfeitava o lugar.

   Parou de andar, quando escutou um barulho alto perto de si, achando ser apenas um bichinho com medo, talvez um coelhinho fofo.

   Se aproximou da árvore, dando a volta pelo tronco grosso, tocando devagar a superfície áspera, olhando para o outro lado, se assustando quando um lobo pulou rosnando baixinho.

   Caiu no chão, com a neve amortecendo a queda, sentindo a palma da sua mão arder um pouco. Um biquinho surgiu nos lábios grossos, olhando o pequeno corte na mão.

   Passou a outra mão nos cabelos castanhos, que agora voavam sem o capuz e colocou atrás da orelha, tirando uma parte da frente dos olhinhos.

   O lobo preto, que ainda não estava em seu total tamanho, escondeu parte do corpo atrás da árvore, apenas uma parte da cabeça peluda olhava para o menino. Choramingava baixinho, com medo do humano desconhecido , mas pronto para o atacar se necessário.

   Até que sentiu o cheiro do ômega e começou a abanar o rabo, feliz por encontrar outro igual a si.

   Tentou se aproximar devagar, mas parou quando o baixinho o olhou curioso sobre a bolinha de pelos pretos deitada e quieta.

   Engatinhou devagar para perto do outro, até se sentar novamente e estendeu a mão, o chamando. O lobo foi devagar para perto, até chegar na mão pequena, cheirando os dedinhos e sentindo o cheirinho doce de margarida e cereja.

   Começou a lamber, causando cosquinha no outro, que começou a rir. Puxou a mão, chamando o lobinho mas pra perto e mesmo acanhado, ele foi.

   Com o focinho empurrou a outra mão do pequeno, que abriu mostrando o pequeno corte na mão, então choramingou triste por ter machucado o outro.

— Não chore lobinho, eu que me assustei e cai.

   O alfinha começou a lamber, usando a saliva que ajudava a cicatrizar os machucados, esperando melhorar o pequeno corte.

   Devagar, Jimin estendeu a mão, fazendo carinho na cabeça macia e logo o lobo relaxou, deitando no colo do pequeno, apenas aproveitando dos carinhos que recebia.

— Quer ser meu amiguinho? — perguntou o pequeno ao outro lobo, sabia que era como si, pelo cheiro de neve e pinheiro que ele tinha.

   O lobinho pulou animado, subindo e lambendo as bochechas gordinhas, feliz pelo seu primeiro amiguinho.

— Vou aceitar isso como um sim.

   Sorriu largo e voltou a acariciar os pelos macios.