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Capítulo 6: A Festa

   A loucura tem dois conceitos mais conhecidos, aquele com pensamentos considerados anormais e o mais comum, aquele que sentimentos a falta de controle. É o sentimento ou sensação que foge ao controle da razão, como não conseguir controlar seus próprios pensamentos. Acontece que Jeong Kuk estava ficando louco, a verdade era que desde que teve Jimin para si, não sentia mais nada. E quando digo nada, não estava mais sentindo atração por mais nada e pior ainda, alguém. Em outras palavras, seu membro não estava mais subindo, acreditava até que seu lobo estava em um tipo de fase demissexual.

Onde só Jimin o fazia ficar excitado.

O moreno estava na cobertura do mesmo hotel tomando seu bom e velho whisky, enquanto olhava pela janela. Nada do que pensou funcionou, começando o deixar ainda mais louco e irritado. O Ômega fugiu de si, não tinha o que fazer e ficar com um tipo de disfunção erétil não era uma coisa boa. Então decidiu que acabaria com aquilo logo, deixando o copo sobre a mesinha e pegando seu celular, ligando para uma velha amiga.

— olá, Jeon — atendeu a mulher toda manhosa, quase fazendo Jeong Kuk desistir.

— quer vir me fazer companhia? — perguntou Jeong Kuk com a voz grave, olhando para o seu membro.

— deixa eu ver na minha agenda... — respondeu a mulher fingindo, mas estava louca para dar para o Lúpus a tempos — onde você está? — perguntou manhosa.

— no Golden, diga que eu te chamei — avisou Jeong Kuk e desligou a chamada, deixando o celular e virando o resto do líquido âmbar.

O corpo grande estava quente, mas não do modo desejado, ao contrário, só ficava assim com Jimin e mais ninguém. E aí que estava o maldito problema, seu corpo só estava reagindo ao pequeno Ômega esquentadinho e isso não poderia acontecer. Após avisar que não queria ser perturbado por mais ninguém a segurança, retirou a camisa e ficou apenas com a calça preta social, olhando a vista com as mãos nos bolsos.

— senhor Jeon, tem uma moça querendo subir — avisou o segurança pelo interfone.

— a deixe subir, eu a chamei — respondeu Jeong Kuk desligando o interfone, suspirando.

Em alguns minutos a porta do elevador se abriu, e diferente da última vez que Jimin passou por ela, uma mulher morena entrou. E mais uma vez, não foi nada como da última vez, pois o cheiro da Ômega não lhe causou nada, a não ser um leve desconforto. A mulher veio em sua direção, lhe tirando dos pensamentos, tentada a lhe tocar sem sua permissão.

E ninguém lhe tocava sem permissão.

— veio rápido — comentou o Lúpus segurando os pulsos da Ômega, antes de lhe tocar de fato.

— você chamou, não foi? — perguntou a mulher mordendo o lábio, desejosa.

— e então, por que acha que eu te chamei aqui? — perguntou Jeong Kuk a soltando e caminhando para a sua poltrona no canto da sala.