Capítulo 4

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⏳️𝗕𝗼𝗮 𝗹𝗲𝗶𝘁𝘂𝗿𝗮!

⏳️𝗕𝗼𝗮 𝗹𝗲𝗶𝘁𝘂𝗿𝗮!

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Dulce Maria

Alguns dias depois

Amanhã seria nosso primeiro ensaio, a ansiedade beirava no meu peito, me remexia de um lado para o outro na tentativa de dormir.

Mas meus pensamentos voaram de encontro com aquele dia, com os braços do ucker me segurando como se tudo podesse ser possível, como se eu pudesse vencer tudo.

Esse era o efeito que ele tinha sobre mim, era confuso.

Escuto um choro alto e tomo um susto quando as batidas na porta não forte me despertam do meus pensamentos.

— senhorita dulce? a maria não para de chorar e eu não sei mais o que fazer para acalmá-la.

Tem dias e dias e esses não eram o melhor, maria tem chorado muito, doente com muita frequência, tristeza sem fim, tava pensamento em começar a trabalhar o psicológico dela com uma piscicologa só eu não tava dando conta.

Me levanto da cama e abro a porta vendo de cara o rosto da minha filha inchadinho de tanto chorar.

— ô mi amor, que isso? — falo tirando o cabelo que colava no seu rosto molhado e logo suas mãos foram estendida.

— desculpas dona dul, não sabia mais o que fazer — sorrio concordando com a cabeça.

— Sem problemas dona Ana, pode ir descansar eu cuidado da minha neném.

Espero ela sair e sento a mapi na cama, seu tórax repuxava precisando de ar, estava entupida e ainda soluçando.

Tiro o elástico que estava na pontinha do seu cabelo e começo a arrumar e tirar o cabelo molhadodo seu rosto de suas lágrimas esperando o momento dela para falar.

Ficamos alguns minutos em silêncio até ela se acalmar um pouco então me agacho na sua frente já com o cabelo dela preso no rabo de cavalo.

— mami, o papi não quer mais saber de mim né verdade? — suspiro engolindo o jeito triste que o seu olhar me atinge — eu sinto tanta tanta tanta sodadi .

— é por isso que você está assim? — ela concordou com a cabeça—  seu papai ele tá ocupado amor, mas isso não quer dizer que ele não te ame.

Digo contra toda minha vontade, hoje ela pediu para tentar ligar para ele, mas não tivemos retorno e isso deixou ela a tarde toda tristinha.

Segurei seu rostinho nas minhas mãos e beijei sua testa.

— tá sentindo mais alguma coisa? mamãe tá aqui pra te ouvir e te acolher sempre.

— mami eu posso não ir amanhã? — nego com a cabeça.

— não vai faltar, vai para aula sim mocinha.

— vai ver os titios e eu não vou ir, que tiste mamae — cruza os bracinhos brava me fazendo rir.

— te levarei em dias que não tiverem ou quando a senhorita sair cedo deixo te deixarem lá, combinado? — concorda dando um sorriso fraco.

— agora vamos dormi, já passou da hora na verdade.

Me levanto e vou até o guarda roupa pegar um paninho para ela limpar o nariz.

Caminho até a cama e me deito puxando o edredom cobrindo nós  duas.

— mami faz aquele carinho totoso— fala manhosa colocando a cabeça  no meu peito.

Começo acariciar seu cabelo e seus braços curto passam pela minha barriga e sinto sua mãozinha se remexer numa tentativa de carinho.

Era esses momentos que faziam valer a pena cada dedicação por ela.

❤️‍🩹❤️‍🩹❤️‍🩹

Já tínhamos ensaido algumas músicas, de abertura da tour, era magnífico como ainda nossas vozes se completavam.

Estava sentava no chão, junto com as meninas, olhava o Christopher duetando com o chris em futuro ex noivo, ele batia um pé para marcar o tempo da música, uma mania deste do tempo que nos conhecemos, sorrio de ladino e suspiro.

Incrível o quanto ele envelheceu como vinho, seu semblante completamente focado na musica, a sua voz grave e um pouco rouca faziam meu coração errar as batidas.

Sou tirada dos meus pensamentos com uma cotovelada da anahi no meu braço.

— disfarça tá olhando pra ele com cara de boba — olho para ela franzido a minha sobrancelha.

— eu não tô olhando!

— tá sim — sorrir mai do lado de anahi.

— irei até levar um copo de água para o meu bebe, tá desidratado. — me engasgo com a água e coloco a mão no meu peito vendo as duas pilantras se divertirem com meu constrangimento

Solto una risada com vergonha, meu deus dulce maria se controla, digo para mim mesma.

— eu ainda acho vocês lindos juntos, sou a maior apoiadora — reviro os olhos tampando a agarrafa de água.

— é passado, superem — elas duas trocam um olhar cúmplice e cai na gargalhada.

— se você não superou imagina nós duas — coloca a mão na barriga rindo —  voce já foi uma ótima atriz dulce maria.

— com são ridículas — sinto minhas bochechas esquentarem por ter sido pega no flaga secando o crhistopher von uckermann.

— Ele não percebeu, tá focadinho na música, relaxa dulcinha.

— Oh bebe, quer água? — fala no tom de brincadeira só então me dou conta que eles tinham terminado o dueto

—cara eu mato essa loira — resmungo.

Reencontro de almasOnde histórias criam vida. Descubra agora