Capítulo 7

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⏳️𝗕𝗼𝗮 𝗹𝗲𝗶𝘁𝘂𝗿𝗮 !

⏳️𝗕𝗼𝗮 𝗹𝗲𝗶𝘁𝘂𝗿𝗮 !

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Christopher

Batia meus dedos no volante enquanto esperava o sinal abrir e observei a dulce olhar o caderninho que estava em cima do painel, seu olhar carregava uma certa curiosidade me fazendo prender o riso.

—Esse caderninho é o da tour?—perguntou desviando o olhar do painel para mim.

—É sim, pode pegar —Encorajo ela e volto minha atenção para o trânsito— eu sei que está curiosa, pega  —solto uma risada a fazendo rir também e pegar para folheá-la.

Tinhas ideias, poemas, músicas pela metade como eu era o diretor criativo o trabalho pra mim era em dobro, então eu anotava tudo, pesquisava bem, me informava o triplo.

—Isso tá incrível christopher —fala admirada me fazendo sorrir e suspirar aliviado.

—Tenho me dedicado bastante para fazer funcionar

—O que é isso? cerquita de ti? —congelo na mesma hora olhando de relance — é música?

—Sim, não leia dulce, ainda não está pronta, é uma surpresa para vocês —sorrio pegando o caderno de sua mão e o fechando porque o tanto que ela é curiosa iria ler mesmo eu dizendo que não era.

—Agora estou curiosa, era aquela que você iria nos mostrar ? quando fica pronta?

—Ainda essa semana, falta pouca coisa.

O resto do caminho até o estúdio ela me fez mais algumas perguntas sobre a música e eu respondia por cima percebendo que ela queria arrancar respostas, bem espertinha

Quando chegamos lá, não teve muito papo porque teríamos que correr contra o tempo, separamos nossas estrofes certinho em shea para gravarmos, primeiro fomos um por um, depois fizemos todos juntos

Anahí tinha os olhos brilhando de lágrimas, até pra gente era inacreditável tá fazendo isso, quem diria que estaríamos aqui, nos preparando para uma turnê, estávamos todos muitos emocionados.

Já no finalzinho da música quando a dulce fez a parte dela, não só eu como todos olhávamos admirado com a doçura que continuava  a voz dela, era uma voz tão doce e que reluzia tanta calma que era impossível não ficar hipnotizado.

—Nossa ficou lindo, as vozes de vocês se encaixam tão bem que chega é surreal — o produtor disse admirado quando finalizamos a gravação.

—Até o final da turnê eu vou me afogar nas lágrimas —chris fala se abanando nos arrancando risada.

Mai tinha uma garrafinha na mão suspirando emocionada

—Aí eu já não quero ficar longe de vocês —chora nossa gravidinha de tres meses.

—Precisamos de você bem e que nossa bebê venha bem mai, você precisa curtir sua gravidez e ter paz sem se preocupar.
—digo abraçando ela e dando um beijo nos seus fios pretos

—O ucker tá certinho viu, se cuida que a gente resolve as coisas.

Conversamos todos juntos e achamos melhor que a mai curtisse a gravidez dela, se cuidasse e voltasse bem.

Sempre preservando a saúde de todos nós, todo cuidado é pouco, gravamos músicas que tinham que gravar, mai só viria menos dias que nós, mas quando chegasse já no final da gravidez ficaria de repouso, foi um combinado.

Resolvemos mais alguns ajustes e arranjos dos medleys que estavam ficando lindos, dulce lutou porque lutou de colocar para olvidarte de mi, insistiu tanto que convenceu todo mundo a coloca-la na setlist, deste o dia que fizemos a lista que ela pede e quando finalmente conseguiu essa semana, parecia uma criança feliz ganhando um doce.

Quando terminamos de passar mais algumas músicas e arrumar todos os arranjos que faltavam nelas foram feitos, tivemos que modificar algumas partes para todos cantarem por igual.

Estava terminando uma mini reunião com a gui sobre algumas coisas importantes, entreguei algumas coisas que estava no meu caderno para ele, analisar também, me retirei da sala e já não tinha mais ninguém por ali, suspirei pensando que a dulce teria fugido da nossa conversa mas vejo ela no corredor da recepção com uma miniatura usando um uniforme de escola rodando sem parar me fazendo rir.

—TIO QUISS —grita quando me vê e eu me abaixo para para pegar em meus braços e encher o seu rosto de beijos.

—Oi preciosa —solta una risadinha igual a da dulce quando dou um cheirinho no pescoço dela.

—Pensei que tinha ido embora —suspirei vendo ela levantar.

—Vim esperar ela chegar com o motorista.

—Vamos? —ela concorda com a cabeça e coloco a maria  no chão que segura a mão da mãe e começa a falar sem parar como foi na escola.

Como não tinha cadeirinha no meu carro coloco ela no banco de trás e a prendo com cinto do meio, durante todo o trajeto a maria não parou um segundo de falar sobre o dia dela para mãe que perguntava e incentivava ela a continuar.

Mapi já não tinha um semblante tão triste, ela parecia feliz e embolava as palavras sendo mais fofa ainda.

—Onde estamos mamãe? —perguntou curiosa enquanto eu estacionava o carro dentro do meu prédio.

—Estamos na casa do tio chris amor, mamãe precisa conversar com ele.

—Tem um parquinho, pra você brincar —pisco pra ela  que rir toda sapeca.

Soltei o cinto dela e fomos caminhando nós tres para fora do estacionamento em silêncio, quando chegamos por tras do prédio que ali tinha um escorrego pequeno, com balanço e outros brinquedos pra criança a maria se anima

—Posso ir mamãe?

-Vai maria, cuidado amor — suspira quando vê ela correr até onde tinha outras crianças do prédio que brincava.

Me sentei no banco de frente para poder olha-la e dulce fez o mesmo aparentando está nervosa.

—Não tem mais como fugimos né? —suspira é eu nego com a cabeça.

—Não tem, dulce.

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