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Depois de buscarmos a Jisoo, fomos para a minha casa. A maioria das ruas estavam alagadas, e ainda estava chovendo bastante.

Chegamos na minha casa e eu mostrei o quarto para as meninas. Ela preferiram dormir no mesmo quarto para caso a Jennie precisasse de ajuda.

Eu estava no meu quarto, olhando uma foto minha com meu avô, até que alguém bateu na minha porta.

— Lalisa, me ajuda a levar Jennie até o quarto? — Jisoo perguntou assim que abriu a porta. — Está chorando?

— Não. Só caiu um cisco no meu olho e fez eu chorar. Nada demais — sorri para ela e logo me levantei. — Claro que eu te ajudo com a Jennie.

— Certeza que está bem?

— Sim. Certeza — sorri novamente e ela retribuiu meu ato.

Jennie estava em sua cadeira de rodas, agindo como se fosse a sua primeira vez aqui.

— A sua casa é linda, Lisa — ela disse e eu ri. — Tá rindo do quê?

Me aproximei dela.

— Você fala como se fosse a primeira vez que vem aqui — ganhei um beliscão no braço e só então percebi que Jisoo estava com um sorriso malicioso.

— Você já esteve aqui, maninha?

— Já. Mas a gente não transou, se é isso que pensa. A Lalisa apenas me ajudou em um momento que eu precisei muito. Sou muito grata por isso, inclusive — ela me e olhou e eu sorri.

— Que momento foi esse?

— Não te interessa.

— Eu sou sua irmã mais velha.

— Não te interessa do mesmo jeito. A vida é minha e eu sou maior de idade — ela deu um sorriso singelo.

— Para de ser tão grossa — eu disse.

— Cala a boca que a conversa não chegou no chiqueiro — ela disse e Jisoo riu.

— Não fale assim com ela. A Lisa está nos ajudando muito.

— Eu falo do jeito que eu quiser. A boca é minha — olhei para Jisoo.

A coreana disse sem deixar sair o som da voz: não liga pra ela.

Assenti e Jennie bufou.

Peguei ela no colo e a levei até o quarto de hóspedes.

Ela é bem pesada, por incrível que pareça.

— Jennie, eu vi seu celular — Jisoo apareceu atrás de mim e eu tomei um susto. Por sorte, Jennie já estava na cama.

— E?

— O Kai te mandou mensagem.

Ela arregalou o olhos e começou a tremer.

— O que ele quer? — ela gaguejou, suando frio.

— Ele quer te encontrar amanhã a noite, na mesma boate de sempre.

— Não responda. Bloqueia ele e exclua o contato — ela disse.

— Na verdade, fale que ela vai ir — pedi para Jisoo, enquanto encarava Jennie. — Só que ele vai ter uma surpresinha quando encontrar a sua amada.

— O que você vai fazer? — Jisoo perguntou.

— Eu vou ir ao encontro com ele.

— Vai fazer meu trabalho agora, praga? — eu ri e ambas franziram o cenho.

— Eu vou conversar com ele. Não posso?

— Pode. Mas... É perigoso.

— Relaxa, Jisoo! Eu sei me cuidar — Jennie me encarou. Provavelmente estava me xingando de um trilhão de palavrões diferentes na sua mente. — Eu vou ir pro meu quarto.

The Prostitute • Jenlisa G!POnde histórias criam vida. Descubra agora