𝘗𝘦́ 𝘯𝘢 𝘦𝘴𝘵𝘳𝘢𝘥𝘢.

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Capítulo 34

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Capítulo 34.
Quinta-feira. - Na escola.

   Nós, os dois times de vôlei, já tínhamos tido outra "reunião" com o Diretor e Coordenador. Eles tinham dito que seria na próxima semana, na quarta-feira que vem.

- Vocês se lembram quanto tempo nós vamos passar nessa chácara? - Uma das meninas pergunta, direcionando a pergunta a Michimiya.

   Veja ela olhar pras meninas, então fecha os olhos por segundos, provavelmente tentando se lembrar.

- Acho que vamos ir até lá na quarta-feira e voltar na segunda. - Ela diz. Então olha pra garota que fez a pergunta. - Se eu não me engano é isso.

   Eu respiro fundo. Deus, a gente vai ter que acordar tão cedo. Deixo um bocejo escapar sem querer, a Michimiya me ver e solta um sorriso.

- Melhor irmos pra casa, não? Já está ficando tarde. - A Michimiya diz, a meninas sorriem comemorando.

   Todas nós nos levantamos com dificuldade, por causa do treino em excesso, em poucos minutos eu fico pronta e saio da quadra, indo embora.

   A Michimiya e uma das meninas do time, amiga dela, me acompanha pelo caminho. Até chegar, mais ou menos, praticamente no início e nós nos despedimos.

   Eu sigo até em casa, entrando nela respirando fundo e com cuidado. Aperto firme a alça da minha bolsa, assim que olho pra sala, não vejo meu pai.

   Entro devagar, tirando meus sapatos em silêncio e subindo pro meu quarto devagar. Assim que passo pelo quarto do meu pai, ouço gemidos.

   Faço uma cara de nojo assim que cai a ficha do que tá acontecendo lá dentro. Sinto um arrepio pela pele e me arrependo de não ter ficado na escola até mais tarde.

   Vou até meu quarto, apertando o passo. Tomo um banho gelado e me jogo na cama, os gemidos de uma mulher no quarto do meu pai aumenta e eu coloco meu fone de ouvido.

   Coloco qualquer música e a deixo no máximo, aumento o volume até que estoure meus tímpanos. Aos poucos, não ouço mais nada além da música, e logo pego no sono.

No dia seguinte.

Mikka acorda cedo, como sempre, com seu despertador pra ir a escola. Ela vai até o banheiro, se arrastando pelo quarto.

Ela pega sua roupa, e se despe. Ela encara seu corpo, com algumas marcas. Não hematomas, pareciam mais cicatrizes, porém brancas.

𝑶𝒑𝒐𝒔𝒕𝒐𝒔 - { Yu Nishinoya }Onde histórias criam vida. Descubra agora