capítulo 18.

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7 mil, sabe o quanto isso te ajudaria? A te tirar na miséria que você está? Então é assim? Me apaixonei e vou me desapaixonar para ir embora para Nova York por causa de dinheiro? Talvez eles entendam.

Mas sabemos, tive uma infância miserável de pais miseráveis. Talvez eu esteja começando a ter ódio disso, do mundo, de tudo.
Meus tios só se importavam em ser uma grande religiosa, mas está religião fez tantas coisas cruéis..

Eu estudei sobre isso.

Mas agora, eu estou aqui num banco de uma praça da noite, pensando.

Meus colegas de trabalho são importantes, este emprego é importante, eu ganho bem.

Eu não sou uma puta, por eu mesmo escolher beijar meu chefe. Mas tudo está tão complicado para mim..

Eu ainda tem o número de Pedro em meu telefone, está desbloqueado, até porquê ele parou de me mandar mensagens. Eu não sei se devo liga-lo para conversar com ele sobre isso.

Mas saindo deste assunto, eu ainda penso, porque Roman saiu do exército justo quando encontrou Pedro? Isso é uma coincidência?

Tudo isso não encaixa... eu não sei se devo falar com Roman, tudo parece um mistério, ele não fala comigo, e quando tento mandar mensagens tentando puxar um assunto ou algo do tipo, ele não responde nesse caso.

Eu me sinto perdida.

"Merda.." você gaguejou, colocando suas mãos sob sua testa, pensativa ao ponto de sentir uma grande frustração de até ir suas pernas bambalearem. "Porque tudo está tão complicado..?" você apenas abaixou sua cabeça.

"Morena!"

"hum?" você escutou um chamado por seu nome, e por incrível que pareça, Tainá apareceu, ela não usava uma roupa de garçonete ou algo do tipo. Ela usava um macacão cinzento com uma blusa branca, convidativo com ela. " Tainá?" você abriu seus olhos surpresa com a outra grande coincidência ao ver ela.

"Sim, eu mesma. " ela se sentou ao seu lado no pequeno banco da praça. "Não sabia que gostava de vir aqui na praça, mas fazer o que, e uns dos lugares mais turísticos." ela apoiou os braços em seus joelhos, de um jeito radical.

"Ah.. pois é." Você desviou o olhar com um pequeno sorriso fraco. Tainá observou seus olhos, franziu uma sobrancelha mostrando-se dúvidas.

" Você está bem? Não parece tão contente." Ela colocou uma mão na bochecha, virando para você.

"Eu nunca fui tão contente." Você riu com um sorriso irônico cruzando seus braços.

"Ah, não seja assim, me conte o que se passa na sua cabeça." ela continuou um pequeno sorriso em seu rosto convencido esperando por sua resposta.

Você suspirou fundo.

"Ah... por causa de muitas coisas, estou pensando em sair da Rússia." Você confessou, esfregando suas mãos em seus ombros. Você teve medo de dizer isso a Tainá, logo você que começou uma nova amizade, e conheceu novas pessoas na Rússia.

"Espera, sair da Rússia? Quem te fez pensar nisso?" ela perguntou, sua mão por fim se separou de suas bochechas, ela realmente estava impressionada talvez.

"eeeh... pois é." Você coçou a cabeça. "mas olhe, vão me oferecer US$ 7 mil, isso é muito! E e em Nova York!"

"Ah... isso é muito dinheiro, ainda mais pra você que é uma brasileira, mas olhe... acabamos de nós conhecer..." ela riu baixo. "Mas faça o que seu coração dizer, entende? se você acha que deve ir, você vai."

" Seguir o que seu coração diz?" questionei.

"Você não ama seu trabalho?" perguntou, afinando seu olhar contra você. " faça o que seu coração de um jeito bom dizer." Ela repetiu.

Roman partizan and 𝘺𝘰𝘶Onde histórias criam vida. Descubra agora