[+16]
Aos dezesseis anos, Anna se vê perdida quando descobre que está grávida, ainda mais quando é abandonada pelo pai da criança.
Anos depois, Filipe Ret aparece em sua vida para colocar tudo no lugar e, quem sabe, preencher o vazio que a garota es...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
horas depois..
ㅡ Esse aqui tá bonito?
Tava procurando o isqueiro pela mesa de cabeceira e assim que me virei, porra...
ㅡ Caralho, desse jeito a gente vai ficar trancado nesse quarto mesmo. ㅡ Puxo ela pela cintura e grudo nossos corpos. Seus peitos grandes batem na altura das minhas costelas, amassando eles enquanto puxo sua cabeça de encontro a minha.
Porra, que mulher do caralho!
Depois daquela reunião com a assessora da morena, a gente almoçou e ficou atoa no sofá, marolando sozinhos.
O Theo ficaria na avó até hoje de noite, então a Anna teria que ir buscar mais tarde, então já logo engabelei pra gente meter um cineminha nesse tempo, e mandar todo mundo pra puta que pariu.
Só me importa a felicidade dela.
ㅡ Vamos, amor... ㅡ ela fala manhosa enquanto beijo seu pescoço. ㅡ O filme é daqui a pouco, a gente vai perder.
ㅡ Já é. No cinema tu não me escapa.
Ela riu e saiu do quarto.
Já eu voltei a procurar a porcaria do isqueiro. A maconha já tava bolada e a porra do isqueiro sumiu.
Decido deixar de lado e guardo tudo. Coloco o nike no pé e saio do quarto.
A morena tá no banheiro mexendo com uns troço de maquiagem, inclinada pra frente e deixando a bunda amostra. Caralho de bunda.
Chego perto, com minha mão já no local, acariciando.
ㅡ Vai demorar aí? ㅡ Ela mexe a cabeça.
Passa um batom brilhante na boca e o guarda dentro da nécessaire que sempre trás, pra depois sair do banheiro comigo.
Ao chegar na sala ela calça o nike e deixa a meia branca aparecendo. A mini saia deixa um pouco sua bunda amostra, mas tô tranquilão porque eu vou tá com ela, então qualquer filho da puta que fizer graça vai levar soco. Além disso, tá gostosa pra caralho, como sempre.
Ela entra na X6 no banco do carona e a gente parte pro shopping. Já com os ingressos pro tal filme de terror comprados.
ㅡ Me deixa dirigir na volta?
ㅡ Nem fudendo!
Ela me encara, eu finjo que não vejo então ela me estapeia no braço aproveitando que estamos parados no sinal.
ㅡ Não confia em mim? Eu tenho carteira! ㅡ Ela já forma um bico nos lábios e vira pro lado contrário, puta.
Eu rio, e me aconchego pra perto dela, abraçando-a desengonçadamente, ela tenta se soltar mas eu sou mais forte e então encho sua bochecha de beijo.
ㅡ Claro que confio, meu amor.
ㅡ Presta atenção!! ㅡ Ela diz alto, ao se assustar com a buzina do carro detrás, me alertando sobre o verde piscando no semáforo.
ㅡ Dou a chave na tua mão, morena.
Percebi ela me olhar de canto de olho, com um sorrisinho, então coloca sua mão sobre minha coxa e com um agrado, aperta.
ㅡ Você gosta de ser mimada, papo reto.
ㅡ Quem não gosta?!
ㅡ E é uma manipuladorazinha também, tu tá ligada.
Ela só riu, e a partir daí, com Anna cantando baixinho as músicas que tocavam na rádio, eu foquei na direção e em chegar no shopping o mais rápido que podia.
Então logo que chegamos, fomos até a bancada pegar a pipoca que compramos com o ingresso. Um balde grande pra gente dividir, e dois copos de coca, além de um fini de morango que Anna pediu.
ㅡ A máquina tava com um problema mas ja voltou, e ainda vai demorar uns cinco minutos pra pipoca ficar pronta, tudo bem?
ㅡ Ja é, pô. ㅡ Respondo depois de ver que a morena assentiu para a moça.
Anna se encosta na bancada e eu me posiciono na sua frente, entre suas pernas, enquanto ela me abraça pelo pescoço.
Nós ficamos assim por algum tempo, até eu ouvir a Anna resmungar baixinho e enfiar seu rosto no meu pescoço, aparentemente tentando se esconder. Então eu olho em volta, e logo percebo um grupinho de adolescentes cochichando e olhando toda hora pra gente, com celulares apontados pra cá. Eu ate então ia ignorar, achando que era só pra ganhar mídia filmando eu e minha morena, mas uma garota ruiva foi se aproximando meio envergonhada, e quando chegou perto pude ver seus olhos cheios de lágrimas.
ㅡ Eu sou m-muito sua fã... ㅡ com a voz trêmula, ela falou ㅡ podemos tirar uma foto?
ㅡ Claro pô, vem cá.
Me soltei da Anna a olhando rapidamente antes de me dirigir até eles, como se tivesse tentando tranquilizar ela. Ela só mordeu o lábio.
Então fui um pouco mais a frente e a menina me abraçou de lado, passei um braço em volta do seu ombro pra não arranjar problema e logo fomos fotografados.
ㅡ Eles tão contigo? ㅡ apontei pro restante de adolescentes que cada vez era composto por mais gente.
Ela negou.
ㅡ Vem cá, tropinha...
Eu ia chamei, e fui tirando foto com quem entrava na minha frente.
ㅡ Amor.. o filme já começou. ㅡ Então Anna me cutuca e avisa, já com o balde de pipoca em mãos.
ㅡ Valeu, tropa, mas eu preciso ir.
Ainda tinham muitas pessoas pra tirar foto, então eu apenas tiro meu celular do bolso e coloco todo mundo pra aparecer na foto.
ㅡ Vou postar no insta pra vocês, já é? Valeu. ㅡ Então eu pego o balde de pipoca de Anna para ajuda-la e vamos até o cinema.
Nosso lugar escolhido foi a última fileira, a de casal e pá.
Meu plano era passar o filme inteiro beijando minha mulher, mas ela tinha que ter colocado a gente pra assistir um filme de terror. Tá maluco!
Não consegui desprender meu olho da tela. Que porra de filme assustador. Só o final que foi uma merda.
ㅡ Que porra de monstro foi esse? ㅡ Pergunto assim que saímos da sala de cinema, ainda indignado com o final do filme.
Anna ri se segurando em mim.
ㅡ Não sei, amor. Que ridículo!
ㅡ Anna Estrella! ㅡ Ouço a voz de um homem chamando. Assim que olho pra trás vejo um cara nos encarando. ㅡ Não esqueço essa risada nunca. ㅡ E assim que o vi, tive a certeza, é o pai de Theo.