01

600 26 17
                                    

─ EU VOU EMBORA DESSA CASA, NÃO AGUENTO MAIS ESSA PORRA ── Gritei indo em direção ao meu quarto e logo pegando uma mala, onde procurei o máximo de roupa para colocar.

─ MADELYN EVERDEEN, VOLTA AQUI, VOCÊ NÃO VAI A LUGAR NENHUM  ── Meu pai gritou na porta do quarto.

─ Ah, não vou papai? - Digo com deboche ── E quem vai me obrigar?

Ele ficou parado me encarando. Acho que ele não acredita que sua princesinha havia se tornado "rebelde".

─ A questão é - respiro antes de falar. ── Eu não fico mais debaixo no mesmo teto que essa vadia, piriguete... Que você chama de mulher!

─ Maddy, meu amor.. você está sendo irracional. - Ele tenta acalmar ── A Raquel é
como uma mãe para você.

─ NUNCA MAIS... OUSE COMPARAR A MINHA MÃE COM ESTA GALINHA. ALIÁS, QUE DEUS A TENHA! ── Minha mãe faleceu aos meus 12 anos de idade. Quando fiz 14 anos que ele trouxe ela. Desde então, minha vida é um inferno.

─ Por favor fique. Você está desmanchando nossa relação filha!

─ Quem desmanchou foi você! Trazendo essa imundície para casa! Não fico mais um segundo aqui.

Saio de casa. Já são 00:30 e
não faço a mínima ideia de onde fico. Mas para lá eu não fico. Falei e irei fazer. Decidi ir para o apartamento que está no nome do meu pai, era da minha mãe. Enquanto passo no bairro, têm um grupo de meninos, se eles não tivessem rindo e conversando alto, nem perceberia. Passo com medo de algo acontecer.

─Ei garota! Isso é hora de estar na rua? ── Um deles pergunta e eu só sabia andar rápido, dava pra ver que eles estavam me seguindo.

─ Qual é?? Vai devagarinho, rápido assim, só na cama!! ── Ouço um coro de risada. Consegui contar quantos são. São 4 garotos. Na minha cabeça só passava para eu continuar andando e correr o mais rápido possível.

─ Ei delícia, não corre não! ── Depois que ouvi isso comecei a andar muito mais rápido. Até que sinto alguém pegar meu braço. Olho para o garoto que tem olhos azuis bonitos. 

─ Qual a parte que você não ouviu de não correr? ── Ele tinha um olhar malicioso...

─ Merda, me solte panaca!
── Os 3 estavam se divertindo. Menos um de cabelos morenos e a barba "rala", ele era simplesmente muito lindo e parecia estar entediado. Até que notei que era e estremeci. Seu telefone tocou, ele atendeu e foi saindo.

─ Ok, estou largando. Peguem leve com a mini vadiazinha aí. ── Ele riu e saiu para seu destino.

─ Do que você me chamou? ── Me senti com raiva nesse momento. Não devia fazer isso, porém foi impulso.

─ Te chamei de minj vadiazinha.. por que? Vai fazer algo contra? ─ ─ Perguntou-me desafiando.

─ Quem você acha que é para me chamar assim? ── Ele era o líder dos The Canadians, a gangue que toda cidade sabe, mas desconhecem os integrantes dela. Fiquei sabendo tudo isso da Jennifer, minha amiga. Eles mudaram para nosso bairro e ela ficou obcecada no moreno. Logo um dia, ela ouviu eles falando que são a gangue. Ela caiu dura. Mas até hoje é obcecada por ele.. Josh Hutcherson.

─ Prazer, Josh Hutcherson. ── ele fala e eu me estremeço. Estou na frente do mais cafajeste dos EUA. Ele é o sonho de muitas garotas.

─ Eu sei quem você é. ── Falo confiante.

─ Sabe? ── Ele pergunta arqueando a sombrancelha direita. ── Como?

─ Me confundi com outra pessoa.. ── Falo recuando.

─ Eu sou inconfundível. ── Ele se gaba. ── E você é ridícula.

─ Se eu sou isto, você é muito mais.

─ Você devia me temer. ── Fala com seu maxilar travado.

─ Só porque você é o líder dos The Canadians? ── Entreguei a porra toda. Merdaa!!

─ Você sabe demais, não acha...? ── Me pergunta. ──  Liam, leva ela pro apartamento. Amanhã vou ver o que fazer com ela.

─ Me soltem! Quero ir pra casa!! ── Logo sinto desmaiar dentro de um carro.

possessive - josh hutchersonOnde histórias criam vida. Descubra agora