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Antônio e Silvério estavam em um jantar de negócios quando Irene entra no restaurante e vai direto ao balcão do bar. O advogado avista a morena e comenta ao seu cliente a presença da ex-mulher do fazendeiro. Logo o empresário vira para ver-lá, ela estava linda como sempre e aquilo abalou seu coração. —Mas o que? -disse ele — Será que ela tá saindo com alguém?
—Não, acho que não. Vocês estão separados mas aquela mulher é louca por você, Antônio. -o advogado tenta lhe acalmar. —Espere aí que vou chamar para se juntar a nós.
Antônio não nega a ansiedade e a vontade de ter a presença de Irene com eles. Silvério a cumprimenta e logo aponta para a mesa que o ex-marido dela estava sentado, então aceita o convite de se juntar a eles. Ela faz questão de desfilar ao ir em sua direção e olhar diretamente para os olhos do ex-marido. Ela estava um espetáculo, e tinha certeza que mulher nenhuma que estava ali ou morava em Nova Primavera era mais bonita que ela.
Depois de muitas conversas e taças de vinho, Silvério sentia um clima entre eles, por isso pediu outra garrafa de vinho, e inventou uma desculpa para sair e deixá-los a sós. Eles se despediram do advogado e logo o silêncio se instaurou no ambiente e os olhares se encontraram, há muitas coisas sendo ditas ali, mesmo no silêncio. Ela o desafiava com o olhar, e Antônio levanta uma das sobrancelhas como se tivesse escutado a maior barbaridade e ela sorri, sabia o efeito que tinha, até que o fazendeiro resolve quebrar aquele gelo.
— Bom acho que tenho que ir- ele fala olhando para seu relógio, era tarde, e vai se levantando da cadeira em que estava sentado.
— É.. foi muito bom conversar com você não sendo um cavalo comigo. - ela o provoca de propósito.
—Você mereceu todas as outras vezes. -ele diz.
—Eu não.. aí Antônio você nunca está errado, sempre o senhor da verdade e da razão, me poupe! -Ela se levanta e vai se afastando com a raiva possuindo o seu corpo no mesmo nível do calor que estava sentindo, mais tarde culparia a bebida. Ele segura seu braço e a puxa para si.
—Eu adoro essa sua cara de raiva, é sexy.
—Deixa de ser sínico e me erra, Antônio. -Ela tenta se afastar dele mas ele a puxa denovo, e a morena nem percebe que cede aos poucos ao segurar a lapela da jaqueta dele para se apoiar, estavam muito próximos, o que não passou despercebido pelo homem, ele desce a outra mão livre para sua cintura e dar um aperto leve. Aquilo é o suficiente para deixar o corpo dela em chamas e implorando pra ser tocada em outros lugares. Ainda bem que era tarde e já não haviam mais clientes além deles no local, os funcionários já estavam esperando eles saírem para poder fechar o estabelecimento.
—Você não tem que ir para sua esposa? aposto que aquela vaca deve estar te esperando. -Ela diz e depois bufa, tenta desvia do olhar dele ao olhar para os lados para afastar aquele incômodo de seu peito, e ele se aproveita do ciúmes dela, se inclina e beija seu pescoço.
O corpo dela entra em combustão na hora, aquele roçar da barba dele naquele lugar estava lhe causando muito tesão, ela queria ceder mas não deixaria que fosse tão fácil assim pra ele. Então se afasta. —Eu preciso ir, acho melhor pedir um uber.
—Cadê seu carro?
—Minha ideia não era voltar sóbria, querido. Tinha outros planos. -Ciúmes é algo engraçado, ele mataria quem ousasse tocar naquela mulher, ela era dele, nunca deixaria de ser, ele pensou. Antônio ri. —Eu vou te levar, e não, isso não é uma pergunta. Vamos! -Ele deixa algumas notas de cem mais do que o suficiente para pagar a conta e uma bela gorjeta, ele coloca a mão na cintura da morena e lhe conduz até a sua caminhonete. Abre a porta para a ela, e não deixa de notar aquela bela bunda enquanto a mulher entra, depois dela se sentar no banco ele fecha a porta logo em seguida.
Ele entra e da a partida no carro, há um silêncio novamente entre eles e um convite pairando, mas não importava agora, eles sabiam que iriam deixar os seus corpos falarem, e o dele foi o primeiro a ceder a essa conversa ao colocar a mão livre na coxa dela, "obrigada ao cambio automático" ela pensou. Os dedos dele começou a fazer círculos e foi subindo devagar junto com o tecido, aquilo era tortura. Mas dois poderiam jogar, então ela tira o cinto e se inclina até o pescoço dele- mordisca e beija. —Você é meu! -Ela sussurra e aprova o arrepio no corpo do homem, ele aperta a coxa dela como resposta.
—E você é minha.. - Ele fala com a voz falha.
—Vai ter que provar que sou sua..
Antônio joga o carro bruscamente para o acostamento na estrada e freia, ainda bem que não havia um trânsito, pois aquilo ali seria o suficiente para causar um acidente. Ele afasta o banco para trás e a puxa para o seu colo. Irene passa as pernas na cintura dele e enlaça o pescoço do homem, e o beija, começa de forma lenta, sem pressa, apenas o roçar de lábios como uma provocação, passa a língua nos lábios dele pedindo passagem e ele cede, ambos gemem com o contato. As mãos deles acariciam os seios da mulher, ele tinha um plano, faria a mulher gozar nas suas mãos, ele continua o trajeto pelas curvas daquela mulher que ele conhecia tão bem, as mãos dele estavam na bunda dela apertando e acariciando, trazendo pra mais perto, quase fundindo os seus corpos, se é que era possível. Ela instintivamente começa a rebolar no seu colo. Eles se afastam para recuperar o fôlego, ela aproveita pra tirar as alças do vestido e subir a parte de baixo até a cintura. Tira também a jaqueta dele e acaricia seus braços fortes. —Porra! Que saudades eu tava do teu corpo, da tua pele, da tua boca. - Ele diz. Um sorriso desenha no rosto dela e aquelas covinhas se tornam aparentes, e puta que pariu, ele faria qualquer coisa pela Irene.
—Calado! Agora sou eu quem manda aqui. -Ela pega a mão dele e os leva até a boca, e chupa dois dedos dele, ele estava hipnotizado, os olhares não se desviaram nem por um segundo, não queriam perder nada daquilo. Ela pega essa mão e leva para o local de seu corpo que necessitava de atenção, e a toca, estava molhada, pronta pra ele, mas não era o suficiente, ele a queria desmanchando e implorando, por isso começou a tocar ela por cima da calcinha. Ela fecha os olhos e aprecia as sensações, a outra mão dele passeava pelas costas dela que agora estavam nuas, e com as suas unhas curtas arranhando levemente a pele da mulher, e as delas vão para os cabelos dele apertando com força.
—Antônio.. porra! Eu não vou aguentar. -Ele se aproveita da entrega dela, afasta a calcinha e introduz dois dedos apenas, ela começa a subir e descer devagar, apertando os dedos deles contra as paredes de sua intimidade, ele estava chegando no clímax só de vê-lá assim entregue, dele e de mais ninguém. Ela o beija e geme contra os seus lábios enquanto desmancha na sua mão. A mulher desaba seu corpo suado contra o dele tentando recuperar as suas forças. Ela ainda precisava dele, mas o queria na cama dela, queria fazer gritar por ela e com ela. E como convite para que a noite não terminasse ali, saiu do colo dele e sentou no banco do passageiro ao lado, ele a observava arrumando o seu vestido, a morena apoiou as suas costas na porta, colocou as suas pernas sobre as coxas dele, e antes de qualquer coisa, ela tirou a calcinha que ainda estava em seu corpo e jogou no seu rosto.
Ambos riram, nenhum dos dois queriam que a noite acabasse, estavam com saudades, queriam paralisar o tempo e esquecer tudo de errado que aconteceu no casamento, haveria uma conversa depois, e eles adiariam o quanto possível, deixaria isso para Antônio e Irene do futuro resolver.
Enquanto ele dirigia para a casa dela, eles se recordavam dos momentos felizes deles, estava marcado como tatuagem e nenhum queria remover. Ao parar com o carro em frente a mansão que ela estava morando.
—Pronto! Está entregue.
—Pensei que quisesse entrar e continuar o que começamos.. - ela o olha com cara de decepção.
—Olha, eu quero, muito! Mas se eu entrar aí, não sei se vou querer sair. -Em um movimento brusco ela saí da dodge ram. Era uma tola e ele um covarde.
—Irene! Irene! -Ele sai do carro e corre atrás dela.
—Você é ridículo, Antônio! Eu sabia que você estaria lá, Silvério me ajudou. E mesmo assim..
Ele a cala com um beijo forte, segura seu corpo contra o dele e ela cede, segura os cabelos dele sem chances de fugir. Como dois adolescentes eles entram na residência aos beijos, não queriam se soltar, subiram as escadas rindo e se tocando o tempo todo.
—Aqui é o meu quarto. -Ela abre a porta e puxa ele. Antônio espera ela fechar a porta e a beija contra a parede, as línguas se tocando, ela podia sentir a ereção dele contra o seu quadril, e amava o poder que tinha sobre ele. Arranhou a nuca dele e ele gemeu contra a boca dela. Ela foi empurrando ele em direção a cama. Ele caiu de costas contra o colchão e Irene montou no colo dele, e foi tirando o vestido sobre o olhar e carícias em suas coxas. Ele se levanta e seu peitoral tocou ao dela, ele a beijou ferozmente, ela arranhava as suas costas e ele apertava a sua bunda. Quando se apartaram para recuperar o fôlego. —Quero que sente na minha cara.-Ela fica surpresa com a proposta mas adorava o tom mandão dele. Saiu de seu colo, ele tirou as suas roupas e foi se posicionando sobre os travesseiros, e a chamou com as mãos. Ela engatinha e o beijo antes de posicionar sua intimidade contra o rosto do homem. Ele mordisca uma de suas coxas e passa as suas mãos sobre as mesmas, nadegas e costas da mulher enquanto a chupava. Os olhos mantinham o contato e não desviava, e quando ele sorria contra sua carne, ela cada vez ficava mais perto de gozar. Aquele homem era sua perdição, ela sabia. —Vem pra mim, amor. Então ela gozou e gemeu o nome dele incontáveis vezes.
—Isso foi incrível! -Ela disse com um sorriso e se levantou do rosto do amado, se inclinou e o beijou sentindo o seu gosto ao dele. Ela desce seus beijos ao pescoço dele e ao seu peitoral, uma mão desce até o membro ereto dele e o acaricia. Ela estava quase montando nele, quando ele a vira e a coloca de quatro, se posiciona atrás dela. —Hoje eu te quero do meu jeito. -Ele diz.—Você é minha. Fala que é minha.
Ela o olha de lado e nega com a cabeça. Ela fica só de joelhos e ele em pé fora da cama, Irene se inclina para ele, e o peito dele agora contra as suas costas, ele começa a acariciar suas coxas e sobe até a sua cintura. Passa a sua mão sobre a barriga dela e desce até a sua virilha e começa a lhe tocar, ela coloca a mão na boca pra não gemer tão alto. —Fala o que eu quero ouvir, meu amor. -Aquele tom de voz rouco sussurrando no seu ouvido era demais pra ela. Ele roça o seu pênis contra a entrada dela enquanto apertava seu seio, ele iria tortura-lá até ela implorar por ele. Ela gemia e esfregava o seu quadril ao dele, ele não estava aguentando, era tortura até pra ele. Antônio mordeu o ombro dela. E aquilo foi o suficiente.
— Eu sou sua.. só sua. Eu preciso de você.. eu necessito de você dentro de mim. Agora satisfaça a sua mulher. E me come!
Ele empurra ela pra ficar de quatro, e aquela visão ali era demais pra ele, podia ver o quanto ela estava molhada por ele e para ele, e por isso se abaixou e passou a língua em sua entrada, deu um tapa estralado na bunda dela, ela gemeu e apertou os lençóis.
Ele se posicionou contra a entrada e o introduziu dentro dela. Enquanto os movimentos iam ficando ritmados, ambos gemiam, ele segurou os cabelos dela e deu um, dois, e mais outro tapa na bunda dela, ele podia ver as marcas vermelhas e ela adorava isso. Ela gritou, apertou o pênis dele contra sua intimidade e ambos desmancharam um no outro. Ficaram parados apenas apreciando as sensações, ele foi o primeiro a se mexer, se inclinou e foi marcando as costas da amada com beijos e mordidas. Ela sorriu para ele e o puxou pra cama. Deitou sobre ele, estavam suados depois de toda essa paixão. Ela podia ouvir o seu coração acelerado. E hoje mais do que nunca ela tinha certeza que o amava. Se beijaram lentamente como se fosse a resposta pra tudo que queriam dizer.

Peço desculpas por algum erro, pois é minha primeira fic que escrevo, e mais ainda sendo +18.

Recaída (+18)Onde histórias criam vida. Descubra agora