Prólogo

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— Não! Isso é mentira! — Grito em plenos pulmões.

— Hana, por favor se acalme. — Zephyr tentava me acalmar em vão.

A notícia que abalava meu coração e destruía minha mente era a seguinte: O homem que eu amava havia ardorosamente sido assassinado a caminho do nosso casamento. Eu, Hana Vivien, vestia um longo vestido verde com detalhes em cobre, harmonizando com meus cabelos longos cachos prateados  e minha pele negra, uma homenagem à casa do meu amado, pois sabia que a partir dali eu não seria mais uma Vivien e sim uma Roux. O contraste entre a celebração planejada e a tragédia que se desdobrava era avassalador, deixando-me imersa em um misto de luto e memórias felizes que nunca mais seriam compartilhadas.

Caída de joelhos e chorando, eu não sabia mais o que pensar. Serafina a minha amiga estava ao meu lado tentando me consolar, eu olhava em seus olhos claros e tentava encontrar uma paz que não existia naquele momento, e tudo que eu não queria ver naquele momento era o vampiro que entrava. Melark, o esposo de Serafina passou pela porta entre aberta e a fechou. Segurando um copo com uma bebida visivelmente quente por estar ainda saindo fumaça.


— Eu trouxe o chá. — ele entrega a Zephyr, era tão alto passando dele.

— Foi ele! Foi o seu irmão que fez isso!

Ele piscou os olhos parecendo confuso, Já Serafina se levanta me ajudando a ficar de pé. Minha acusação tinha um fundamento, O vampiro Mizrak dizia estar apaixonado por mim, e a tempos me mandava cartas, todas que eu nem se quer abrir e sempre usei para aquecer a lareira de meu quarto.

— Não foi o Mizrak.

Ela defendia o cunhado.

— Claro que foi! Ele mesmo me disse que faria o que fosse possível para tirar ele do caminho, foi ele! Foi esse maldito vampiro que o fez!

— Isso já chega a ser preconceituoso de sua parte, Hana. Não foi Mizrak, não tem como ter sido ele.

— Claro que foi — Afirmo ainda em negação.

— Hana, me escuta. — Serafina segura minhas mãos e fica à minha frente, falando com uma voz doce e suave — Mizrak veio comigo no salão, ele não me deixou sozinha em nenhum instante, sempre cuidando do meu filho. Não tem como ter sido ele.

O que estava acontecendo?

O dia do casamento é geralmente destinado a ser o mais feliz de uma donzela, entretanto, aquele dia estava se transformando em um verdadeiro terror. Se não havia sido Mizrak quem tirou a vida do homem que eu amava, eu não tinha ideia de quem poderia ser. Uma onda de incerteza e pesar pairava sobre a celebração que deveria ser repleta de alegria e amor.

Gatilhos: Obsessão. Narcisismo. arrogância.
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