Benedita Amorim, filha mais velha do Rúben Amorim.
Atualmente está no último ano do curso de Fisioterapia desportiva, e em breve terá de escolher um clube para estagiar.
Ela é Benfiquista desde pequena, mas infelizmente o pai é treinador do Sporting...
Hoje era o dia do tão esperado dérbi, eu mal podia esperar para o jogo, ao acabar a faculdade fui para casa e arranjei-me para o jogo.
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(Podem imaginar outra roupa)
(. . .)
Faltavam apenas alguns minutos para o jogo começar, eu confesso que estava bastante nervosa para o jogo, pois queria que o meu clube ganhasse, ainda por cima fiz uma aposta com o Gyökeres, quem perdesse, teria de fazer o que o outro quisesse.
O jogo começou, o Benfica teve algumas oportunidades para marcar, assim como o Sporting também teve, aos 45 minutos o Gyökeres marcou, ele fez a sua típica celebração, em seguida olhou para mim, e beijou o símbolo do Sporting que ele tinha na camisola, eu revirei os olhos e cruzei os braços.
Fomos para o intervalo a perder 1-0, os jogadores começaram a dirigir-se até túnel, levantei-me e fui também para o túnel, aproveitei para ir á casa de banho, e fui comprar qualquer coisa para comer, quando voltei o jogo já tinha começado, caminhei até aos bancos e sentei-me.
Final do Jogo
O benfica ganhou 2-1, eu não podia estar mais contente pelo meu clube, eu estava ansiosa para ver a cara do Gyökeres, o som do apito final tocou, toda a equipa técnica se levantou do banco inclusive eu.
Os jogadores e a equipa técnica cumprimentavam a outra equipa e vice-versa.
Foi então que vi o Gyökeres, que ao cumprimentar quem tinha de cumprimentar, após fazê-lo, caminhou em minha direção, ao chegar ao pé de mim, ele pegou num casaco e numa garrafa de água que estava fechada, e que estava num dos bancos.
—Então, não iam ganhar?—eu perguntei provocando-o
—Segura aqui—ele disse estendendo-me a garrafa
Eu revirei os olhos, e peguei na garrafa.
—Não me vais responder?—eu perguntei enquanto ele vesti-a o casaco
—Este jogo foi roubado, eles compraram os árbitros—ele disse pegando a garrafa das minhas mãos
—Deves ter confundido o clube, quem costuma fazer isso é o Porto—eu respondi—Não te esqueceste da aposta pois não
—Qual aposta?—ele perguntou fazendo-se de desentendido
Antes que eu pudesse responder, o meu pai apareceu.
—Gyökeres, tiveste bem hoje—disse o meu pai—Dita, vou só ter conferência de imprensa, e depois vamos embora
Eu concordei com a cabeça e o meu pai foi-se embora.
—Não finjas que não te lembras da aposta, só porque perdeste—eu disse-lhe cruzando os braços
—O que é que eu vou ter de fazer?
—Eu depois digo-te—eu disse passando por ele
Entrei dentro do túnel e fui até ao estacionamento do estádio para esperar pelo meu pai.
