Filha do treinador-Viktor Gyökeres

Capítulo 18

Benedita on

O meu relacionamento com o Viktor não poderia estar melhor, estávamos cada vez mais próximos e o amor que sentíamos um pelo outro estava cada vez mas nítido, não apenas por nós, mas sim por outras pessoas de fora.

Depois desta época toda está claramente nítido quem vai vencer, e eu arrependo-me tanto da aposta que fiz com o Viktor no início da época, e a aposta consisti-a em, o clube que não fosse campeão esta época, a pessoa desse clube teria de ir á "festa" do clube do adversário.

Como eu não sou uma pessoa que gosta de perder, e aliás eu jurava que este ano não seria diferente do ano anterior, mas ao que parece eu enganei-me, e agora vou ter de pagar pelo erro que cometi.

Eu iria ver o jogo com o meu pai, com os restantes jogadores e equipa técnica do Sporting.

(. . .)

Eu não podia acreditar no que estava a acontecer, neste momento, o Benfica tinha perdido contra o Famalicão, permitindo assim os leões fazerem a festa mais cedo.

Assim que o jogo terminou, eu fiquei estática, não acreditando no que tinha acabado de acontecer, lembrei-me do início da época quando acreditava que iríamos vencer novamente este ano.

As pessoas ao meu redor estavam eufóricas, o que me incomodou ainda mais, saí dali e fui para uma das varandas apanhar um bocado de ar.

Encostei-me ao corrimão, e olhei para a cidade á minha frente, foi quando se começou a ouvir buzinas exageradas dos carros, e percebi que os lagartos já estavam a festejar.

Foi quando me lembrei do ano passado, quando fui ao Marquês, e do quanto eu tinha gostado de estar juntamente com outras pessoas a apoiar o meu clube.

—Pronta para cumprires a aposta?

Fui tirada dos meus pensamentos, e rapidamente passei as mãos nos olhos para limpar as lágrimas.

Senti a sua presença ao meu lado, mas não olhei para ele.

—Diz-me o que se passa—ele disse pegando no meu rosto e virando-o para ele

—O que é que achas que se passa—eu respondi-lhe desviando o meu olhar do dele

—Olha para mim—ele disse mas eu não o fiz

Foi quando ele me começou a fazer cócegas, eu tentava fazê-lo parar mas não consegui-a, até que agarrei nas suas mãos.

—Para, não estás a ajudar—eu disse tentendo conter o meu riso

—Pelo menos fiz-te rir—ele disse

Eu revirei os olhos, soltei-lhe as mãos e vire-me para sair dali, mas fui parada por ele, que me agarrou pela cintura e aproximou-me do seu corpo, fazendo-me ficar de frente para ele.

—Vais ter de cumprir a promessa

Eu suspirei de aborrecimento, eu não queria nada ir para a festa do rival, era como uma traição ao meu clube, nem sei como é que há pessoas que conseguem lá estar, mesmo sendo do clube rival.

—Viktor, tu não entendes a minha situação

—Mas tu lembraste da aposta que fizemos, não te lembras?—ele disse—Posso fazer-te uma exceção