No que parecia ser um sonho, Kamol ouvia uma melodia. Abriu os olhos lentamente e percebeu que não era um sonho - era Kim, cantando alegremente no quarto.
Isso era algo novo para Kamol: acordar ao lado de alguém tão contente.
— Você sempre acorda assim, Kim? — perguntou Kamol, surpreso.— Não, só quando estou bem satisfeito — respondeu Kim, já pronto, sentado ao lado da cama com um sorriso travesso. — Levante-se. Estou faminto. Seu hóspede precisa se alimentar.
— Você é de casa, . Desça, estarei logo atrás de você.Kim desceu e encontrou a sala repleta de pessoas. Sentou-se ao lado de um jovem que estava concentrado em seus livros. Uma senhora se aproximou, oferecendo-lhe a opção de comer em um local mais reservado, mas ele preferiu ficar ali.
Enquanto esperava pela comida, observou o jovem estudante. Ele era adorável, dedicado aos estudos. Kim reconheceu o material escolar - era da mesma escola onde ele e Day haviam estudado.
— A resposta é menos cinco — Kim ofereceu ao estudante, que agradeceu. A comida chegou rapidamente e Kim começou a comer, acompanhado pelo estudante.
Quando Kamol desceu, um silêncio se instalou na sala. Não que ele fosse uma pessoa difícil, mas era o chefe. Cumprimentou a todos com um sorriso e seus olhos se iluminaram ao encontrar Kim.
— Finalmente, a bela adormecida despertou — brincou Kim, arrancando risadas da sala.
Baiboon, o estudante, recuou um pouco.
— Já comeu? Estou pensando em passar o dia com você — disse Kamol, com um sorriso.— Claro que vai passar o dia comigo, Kamol. Ah, ótima escolha colocando esse belo estudante nessa escola — elogiou Kim, apontando para Baiboon.
Kamol olhou para Kim, pensou em dizer algo mais, mas se limitou ao básico.
— Lembrei que um dos meus funcionários já estudou lá.Kim olhou para Baiboon.
— Quando precisar de ajuda, é só falar. Agora, deixe um pouco esses livros e coma.Ao terminar, Kim se desculpou e saiu, com Kamol logo atrás. Chegaram à varanda e Kim se acomodou no colo de Kamol.
— Qual é a história de Baiboon? — perguntou Kim.
Kamol explicou a situação do jovem, como ele veio morar com a avó e como estava ajudando na casa. Kim brincou sobre exploração de mão de obra infantil, ao que Kamol respondeu com uma provocação.
— A única mão que vou explorar é a sua — disse Kamol, com um sorriso malicioso.
— A mão já não sei, mas a boca...Kim riu e abraçou Kamol. Ele não tinha problema com toques e se Kamol tinha, ele não falou nada.
Enquanto isso, os seguranças estavam todos sem acreditar. Kamol sorrindo e com um namorado em casa era uma grande novidade. Um trio em particular estava esperançoso. Talvez agora conseguissem tirar férias, ou pelo menos passar uma noite juntos.
Do outro lado estava o líder dos seguranças, observando Kim com desconfiança. Kamol era um homem importante e não era qualquer um que conseguia se aproximar dele tão rapidamente. Como Kim havia conseguido em tão pouco tempo?
Kamol estava tentando explicar a Kim que teria assuntos para resolver, mas que ele poderia ficar à vontade na casa. Kim parecia um pouco desapontado, mas concordou, deixando Kamol sair.
Observando o cenário diante de si, Kim exibia uma postura relaxada, embora uma leve dor ainda persistisse em seu corpo. No entanto, ele desviou sua atenção daquela sensação. Um sorriso presunçoso se formou em seu rosto. Quem ousou dizer que ele não teria uma chance?
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Como não ser o escolhido por um sadomaSoquista
FanficKim só queria esquecer o que viveu. Em uma noite, ele acaba vivendo algo que dessa vez, ele fazia questão de lembrar. Kim e Kamol