41 | Como assim a Alyssa?

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~ Tom Kaulitz ~

~ Hamburgo, Alemanha

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~ Hamburgo, Alemanha

[...] Dia seguinte

Acordei com o corpo exausto e uma dor de cabeça do caralho. Passei a mão no rosto já sabendo que eu estava com uma puta febre. Eu sabia que devia ter manerado na bebida e na maconha.

Eu estava no meu quarto, mas mal sabia como havia chegado aqui. Porra, eu não lembro de nada de ontem.

Estiquei o braço pra pegar o celular em cima do criado mudo ao lado da cama e vi que já se passavam das 16h da tarde. Não faço ideia de que horas eu e os garotos chegamos em casa.

Me esforcei pra levantar da cama sentindo minha cabeça latejar de dor, mas levantei mesmo assim por que eu precisava de um banho.

Fui direto para o banheiro já tirando a roupa e entrando debaixo da água quando liguei o chuveiro. Deixei a água morna cair sobre o corpo deixando o cheiro de bebida ir embora junto com a água.

Quando sai do banho peguei uma roupa qualquer no guarda roupa e a vesti.

Sai do quarto já descendo as escadas afim de buscar pelo meu irmão pra ver se ele tem algum remédio pra dor de cabeça por que mesmo depois do banho minha cabeça ainda doía, e escutei as vozes do garotos virem da cozinha.

Caminhei até lá prestando atenção na conversa.

— Peguei uma bebida pra gente e conversamos normal, mas... sei lá. - escutei o Georg dizer. — Nós ficamos depois.

Cheguei na cozinha rindo por ter escutado o que escutei e os garotos logo me encararam.

— Finalmente fazendo alguma coisa. - ri batendo nas costas do Georg. — Ficou com quem? - o encarei.

Ele ficou sério como se não houvesse graça nenhuma, e nem fez questão de responder a pergunta.

— Com a Alyssa. - respondeu o Gustav.

Engoli em seco com e resposta. Escutei errado?

— Como assim ficou com a Alyssa? - franzi a testa.

— Ontem na boate. - respondeu o Georg.

— Ela nem foi pra lá ontem. - eu ri.

— Ela chegou depois. Acho que você já estava bêbado demais pra perceber. - disse o Georg ainda sério.

Travei por agora ter certeza do que ouvi mesmo que aquilo não fizesse sentido algum. Mas que porra, ele ficou com ela? Com a Alyssa?

Como que eu não a vi chegar lá? Merda, eu devia estar bêbado pra caralho pra não perceber.

Tentei manter a expressão neutra, mas aquela porra havia me incomodado e eu sabia que não conseguiria esconder mais.

— Levou ela pro carro? - encarei o Georg.

— O que? - ele franziu a testa.

— Levou ela pra merda do seu carro ou não?! - insisti.

— Tá querendo insinuar o que?

— Porra! Transou com ela?! - deixei a pergunta escapar.

— É com isso que se importa? - o Georg franziu a testa mais uma vez. — Não, Tom. Eu e ela não fizemos nada. Não sou igual a você que já quer transar com a garota na primeira ficada!

Engoli em seco com a resposta.

— E não sei se lembra, mas passou a noite inteira com a Lydia. - completou o Georg.

— O que? - franzi a testa.

— Vai dizer que não lembra? Você parecia estar muito bem com a Lydia no seu colo na parte vip da boate, e sabe lá o que fizeram depois. - disse o Georg.

Engoli em seco com a resposta mais uma vez. Porra, como eu não lembro do que fiz com Lydia? Que merda eu tava pensando?

Dei as costas aos garotos e sai da cozinha já pegando o celular em mãos e mandando mensagem para a Alyssa.

Vai dormir aqui, não é?

Tô indo te buscar.

Subi de volta para o meu quarto afim de pegar as chaves do carro enquanto esperava pela resposta da loira.

Desci novamente indo em direção a garagem e abri o carro entrando no mesmo. Liguei o veículo, mas antes que eu pudesse sair mensagens da Alyssa haviam chegado.

Pode ser.

Como assim "pode ser"? Já tínhamos combinado que ela dormiria aqui hoje pra pegar voo com a gente amanhã para Lübeck onde vai ser o show.

Acelerei o carro saindo da garagem e pegando caminho para a casa do Peter. Pisei com força no acelerador e na velocidade em que eu estava chegaria lá em poucos minutos.

[...]

Estacionei com o carro em frente a casa do Peter e buzinei sinalizando que eu havia chegado.

Poucos minutos depois vi a Alyssa sair da casa com uma mochila nas costas e a mesma caminhou até o carro.

— Oi. - ela sorriu abrindo a porta e entrou no veículo o fechando em seguida.

A mesma se aproximou de mim, mas eu desviei o rosto quando ela tentou me beijar.

— Algum problema? - ela franziu a testa.

Eu ainda estava puto pelo que o Georg falou, mas porra, como eu não queria estar sentindo o que estou por algo que nem ao menos é meu.

— Ficou com o Georg ontem? - a encarei e ela logo franziu a testa.

Eu não devia ligar tanto assim pra ela e o Georg terem ficado. Afinal, ela faz o que quiser, não é?

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Relaxem por enquanto🤷‍♀️

𝐒𝐇𝐀𝐓𝐓𝐄𝐑 𝐌𝐄 | 𝑇𝑜𝑚 𝐾𝑎𝑢𝑙𝑖𝑡𝑧 Onde histórias criam vida. Descubra agora