🍰 ! Capítulo 02.

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A escola é um terror, não quero sair da minha cama!

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A escola é um terror, não quero sair da minha cama!

Esses foram meus primeiros pensamentos assim que escutei meu despertador tocar. Depois daquela conversa as férias de fim de ano parecem voar como o vento, o primeiro dia de aula finalmente tinha chego.

Terceiro ano. Pensando assim nem parece que já passei por dois longos anos naquele colégio. Apesar da minha dificuldade, os professores foram totalmente compreensíveis com meu "problema" e sempre tentaram me ajudar de alguma forma. Eu não tinha amigos no colégio e nem com quem eu me apoiar.

Respirei fundo ao observar minha silhueta no espelho, o uniforme completamente lavado e passado de maneira perfeita. A saia vermelha que ia na metade das coxas, a camisa social branca junto da clássica gravata vermelha. Ao contrário de alguns alunos que usavam os suéteres da escola, eu usava um colete no tom preto e o casaco azul escuro.  A meia-calça escura e o tênis.

Conferi minha mochila umas cinco vezes para conferir se nada estava errado; cadernos, canetas, pastas, e uma pequena bolsinha onde tinha carregava alguns remédios, absorventes e lenço umedecido, nunca se sabe.

A porta se abriu revelando que Nana entrava no quarto. Uma mulher na casa dos 50 anos que aos poucos começava a mostrar os sinais de velhice, contratada para auxiliar minha mãe durante a gravidez que no fim se afeiçoou tanto que foi posta como a empregada chefe da casa, a mulher de mais confiança da minha mãe, e minha também.

Nana ajudou na minha criação, Eleonor como uma mulher sendo mãe pela primeira vez não sabia como lidar com absolutamente nada, e minha avó que morava no Brasil estava sem condições de vir ajudar. Tenho mais memórias de infância com ela do que com minha mãe. Nana sempre me levava no parquinho perto de casa e sempre que podia fazia questão de me levar com ela fazer as compra do mês para a casa, de acordo com ela era uma maneira sútil de fazer eu me acostumar com a multidão.

- Bom dia minha florzinha. - Nana entrou e caminhou até mim me dando um beijo na testa antes de indicar para me sentar na penteadeira. - Como você está se sentindo?

- Estou nervosa.. - Confessei, olhei para o espelho encarando meu reflexo.

- Sei que não adiante eu só falar para não ficar, então apenas tenta relaxar um pouco, você já passou isso antes. - Ela pegou uma escova e devagar começou a pentear meus cabelos.

- Eu sei, só.. mesmo assim não consigo evitar ficar nervosa. É meu último ano na escola antes da faculdade e.. tem aquela coisa de entrar para um clube.

- Seu pai não está te obrigando fazer isso agora, [Nome]. Ele só está preocupado, e eu também estou. - Ela tirou uma pequena fita da gaveta, da mesma cor do uniforme, e começou a arruma-lá no meu cabelo. - Qualquer coisa você ligue para Happy que ele irá de buscar na hora.

- Obrigado Nana.. - Olhei para minhas mãos.

- Ah, eu mandei Happy comprar aquele brownie que você gosta daquela confeitaria para você levar para escola. - Ela bateu duas palminhas depois que terminou de a fita em um laço no meu cabelo. - Sei como você gosta de doces, pensei que talvez te animasse mais!

 𝙵𝚕𝚘𝚊𝚝𝚒𝚗𝚐 𝙻𝚒𝚐𝚑𝚝𝚜  ─ Kuroo Tetsurou.Onde histórias criam vida. Descubra agora