▋[Nome] tem um grande problema que é sua timidez. A pedido do seu pai ela tenta se enturmando entrando para um clube, o escolhido sendo se tornando a nova gerente do time de vôlei do Nekoma. O capitão do time decide tomar para si a missão de ajudá-l...
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O som estridente do despertador me fez acordar do meu precioso sono, apalpei a mesa procurando o celular e desliguei o alarme. Abri um olho encontrando o céu escuro atrás da janela perto da minha cama e bufei voltando a dormir, não era meu horário ainda.
Fechei os olhos voltando a descansar e quando eu estava prestes a entrar em sono profundo uma batida forte na porta me fez dar um pulo na cama.
— [Nome]! — Nana entrou no quarto.
— Ahm? O que foi? — Passei a mão no cabelo encontrado ele uma bagunça.
— Você não vai aquela viagem com a escola? — Nana foi até a janela a abrindo deixando um ar gelado entrar.
Meus pelos se arrepiaram enquanto ainda processava o que acontecia... viagem...
— Meu Deus! — Olhei para o horário na tela do celular e vendo meu horário passar do que programei.
— Vá se arrumar, [Nome] — ela se aproximou da porta do quarto — Vou preparar algo para você comer — e saiu.
Cocei os olhos ainda sentindo os efeitos da sonolência enquanto afastei o cobertor com estampas de morango com os pés e calcei minhas pantufas dos Monstros S.A. No banheiro passei água no rosto para ajudar a despertar e escovei os dentes, em seguida coloquei uma faixa de cabelo cor-de-rosa para controlar minha franja e comecei minha rotina de limpeza de pele pela manhã.
Depois de pentear e passar o reparador de pontas nos meus cabelos eu sai do banheiro e fui até minha mesa onde já tinha deixado separado a roupa que usaria, uma calça legging, uma regata branca por baixo e um moletom azul pastel e claro, meu companheiro, o all star branco.
Chequei pelo menos duas vezes se tudo estava no lugar, na noite passada já lavei o conjunto do time que os meninos deram e estava dobrado em minha mochila, no fim tudo que eu estava levando estava apertado em duas mochilas e uma mochila pequena com coisas mais rotineiros como meu carregador e fone.
Com dificuldade coloquei as duas mochilas nos ombros e olhei em volta conferindo se estava tudo no lugar. Foi difícil descer aquelas escadas com duas mochilas pesadas em cada ombro e depois de alguns tropeços finalmente cheguei na cozinha.
— Bom dia, florzinha — Happy me recebeu assim que entrei na cozinha com o apelido que Nana usava comigo quando era criança.
— Bom dia Happy — sorri ao ver ele que largou a xícara de café que estava tomando na bancada de mármore e caminhou até mim, tirando as mochilas dos meus ombros.
— Vai ficar quanto tempo fora? Um mês? — Zombou enquanto caminhava em direção a garagem com as minhas coisas.
Dou risada do seu comentário irônico e me voltou para Nana, que acaba de colocar alguns lanches na bancada.
— Venha flor, coma — depositou leite quente com açúcar no pires.
Me sentei em umas das cadeiras altas por causa do balcão que tinha ali, estava acostumado a comer na sala de jantar que é até estranho sentar ali.
