▋[Nome] tem um grande problema que é sua timidez. A pedido do seu pai ela tenta se enturmando entrando para um clube, o escolhido sendo se tornando a nova gerente do time de vôlei do Nekoma. O capitão do time decide tomar para si a missão de ajudá-l...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
A luz fresca da manhã atravessou minha janela iluminando o quarto, o som estridente do despertador me fez despertar e afundei meu rosto no travesseiro percebendo que era segunda-feira novamente.
Domingo me permiti relaxar e me preparar psicologicamente para o dia seguinte que traria de volta a mesma rotina de sempre. Esfreguei os olhos e me espreguicei, como eu senti falta do conforto da minha cama.
Me levanto e faço a minha rotina de higiene, escovei os dentes e fiz a limpeza de pele. O uniforme perfeitamente passado sobre o cabide, amarro a gravata e visto o colete, penteio meus cabelos passando os produtos rotineiros e por fim passo a fita azul marinho fazendo um laço.
— Bom dia mãe, bom dia pai — os cumprimento quando chego a sala de jantar.
— Bom dia — responde em uníssono.
Minha mãe estava com sua roupa social completamente intocável mas a expressão em seu rosto dedura o quão cansada ela estava. Ela me disse ontem quando ela veio me perguntar como tudo tinha sido, fiquei tão empolgada com a iniciativa dela mas pude reparar o seu rosto abatido, aparentemente ela estava lidando de um caso criminalista complicado e isso tem tirado sua paz nos últimos dias.
— Descansou bem? — ela sorrio seu mostrar os dentes enquanto cortava sua torrada.
— Sim, mãe — retribuo o sorriso enquanto colocava panquecas em meu prato — E você?
Ela suspirou fundo e abaixou o olhar — Também. — respondeu por fim.
O silêncio habitual estava presente em nossa mesa mas algo parecia incomodar ela, olhava frequentemente de canto para meu pai mas não dizia nada.
— Sabe eu estive pensando... — ela falou.
Meu pai tirou os olhos de seu tablet e olhou para ela, esperando que continuasse.
— Faz muito tempo que temos um tempo juntos — vejo ela engoliu seco — Que tal sairmos comer algo essa semana? — ela sorrio seu graça.
Meu pai abaixou o olhar parecendo pensar — Tenho uma reunião com o representante da Coreia essa semana e eu ainda tenho que terminar uma planilha que o escritório meu pediu.
Eleonor abaixou sua cabeça e concordou com um murmúrio — Entendo. — voltou sua expressão séria que costuma ter.
O silêncio voltou, só se ouvia o barulho dos talheres batendo conta a louça.
— Talvez consiga um tempo — Theodor soltou de repente.
Engasguei com o morango cortado e bati levemente ao peito, alcançei minha xícara que continha um achocolatado para desengasgar. Por impulso encarei minha mãe em choque com as bochechas vermelhas e ela não estava diferente, as sobrancelhas arqueadas desacreditando se ouviu certo.
Balancei a cabeça e voltei a atenção em meu café da manhã, tentando ignorar esse diálogo estranho.
Arrumei minha conferindo se não havia esquecendo de nada, verifiquei três vezes se o jaleco que usamos nas aulas de química estava li já que me lembro bem de ouvir a professora avisando que iria ter aula prática quando voltássemos do recesso.
