Autor da obra original: Stephenie Meyer.
Alice sempre achara que Jasper fosse o amor da sua existência, porém, ela se surpreende ao ver que suas visões lhe mostram um futuro totalmente inesperado.
O que aconteceria se o improvável acontecesse?
"A voz... eu estava convicta que não precisava me virar para saber de quem ela, já que a minha intuição gritava dentro de mim....
Alice".
CHAPTER SEVEN — FISTSTEP
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ALICE CULLEN
— Acredito que isso seja seu... — minha voz ressoou pela pequena igreja, fazendo com que Felice parasse imediatamente o que estava fazendo e indireitase sua postura.
Ouvi o suspiro pesado que saiu entre seus lábios. Seu coração tinha os batimentos acelerados, provavelmente porque eu a assustei.
Ela não faz a menção de se virar, permaneceu imóvel, de costas para mim.
— Eu achei nesse banco que você está quando voltei do banheiro — menti, é claro.
Eu não precisava ir no banheiro... Na verdade eu vi a hora exata que sua mãe pegou em seu braço e a levou para fora. Quando a igreja esvaziou, eu peguei as chaves e iria deixar com alguém responsável para que as devolvessem. Isso até eu ouvir ela se voluntariar para buscar o que a mãe havia esquecido, e então meu corpo me trouxe inconsciente para cá — o que com toda certeza foi uma tremenda burrice, já que eu sequer conseguia prever qual seria seu próximo movimento.
Observei-a fechar os punhos em nervosismo, e virar lentamente em minha direção. Seus olhos esverdeados — e ao mesmo tempo azulados — me examinavam, o rosto em uma expressão indecifrável.
A ruiva engoliu o seco, caminhando em minha direção. Cada dado por ela, fazia com que seu cheiro ficasse mais intenso, me lembrando da última quinta-feira.
A sala de aula...
O cheiro cítrico de Felice me atingiu como uma granada. Talvez fosse um insulto fazer qualquer comparação... pois seu cheiro era inconfundível e único. Mas em todas as vezes que eu estava ao seu lado, me sentia em um jardim cheio de Damas-da-noite — o mesmo aroma que me trazia uma sensação nostálgica.
Era como uma droga perfeita para mim, e eu era completamente viciada ao ponto de me esquecer de qualquer coisa ao meu redor.
— Obrigada... — agradeceu, assim que soltei as chaves em suas mãos de uma maneira que não tivéssemos contato — Como você sabia que eram minhas?
— Não sabia — menti mais uma vez — Eu iria deixar com alguém responsável pelo local.
— Entendi — ela guardou as chaves no bolso com uma expressão desconfiada.
Pronto, minha "missão" já tinha sido cumprida... eu poderia apenas deixar as coisas do jeito em que estavam, e seguir meu caminho — mas por um motivo ainda desconhecido, eu fiquei ali.
