Enviado do demônio

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Sentada em cima de minha cama consigo ter a perfeita visão de tudo o que acontece do lado de fora da casa

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Sentada em cima de minha cama consigo ter a perfeita visão de tudo o que acontece do lado de fora da casa.

Mamãe diz que sempre fui uma criança curiosa, por isso adquiri a mania de sempre querer minha cama do lado da janela, assim eu estaria livre para vigiar a vida alheia sem sair de casa, do jeito que mamãe queria.

Um grande caminhão escrito trasloco parado na grande casa que antes era vazia e sem vida.
Isso o que diziam né, eu tenho medo dela, a noite ouço barulhos amendrontadores vindo de lá, é na maioria das vezes acabo indo dormir com papai e mamãe.

Tem exatamente uma semana que notei movimentos vindo da casa, papai disse que conseguiu finalmente achar moradores para aquela casa, e pelo que parecia iriamos ter novos vizinhos, e vejo que era verdade finalmente depois de uma semana eu realmente vejo pessoas entrando com caixas para dentro da casa.

Aperto bem os meus olhos para conseguir enxergar melhor os dois meninos parados um de frente para o outro, um parecia ser do meu tamanho, ele era loiro, já o outro era um pouco maior e seus cabelos eram negros e sem vida, mamãe não deixa eu pintar o cabelo mas, quando ela deixar quero pintar assim.

Desci de minha cama em um pulo animada e corri escada a baixa.

— Mamãeeeee, tô indo lá fora- aviso já no último degrau, passo meus olhos por toda sala e a vejo vindo da cozinha em minha direção com meu pai vindo atrás dela, igualzinho um guarda costas.

Se tem uma coisa que quero quando me tornar mais velha é ter alguém que cuide de mim igual papai cuida da mamãe, ele parece um cão de guarda que está sempre disposto a servir ela. Mamãe diz que esse é o melhor tipo de homem.

— Ah essa hora? Está tarde e frio lá fora Daisy- como já imaginava o não da mamãe e sua super proteção, por isso não pedi permissão só dei o aviso de que iria lá fora.

— Deixe ela querida, Disy vá comprimentar os novos vizinhos meu amor- ah como eu amava quando papai me chamava de Disy, sempre gostei do meu nome ele remete às margaridas, minhas flores preferidas talvez o meu nome tenha influenciado na escolha.

— já volto, prometo não demorar- digo já saindo para fora.

E poxa realmente estava frio mas tudo bem, prometi não demorar então não vou ficar por muito tempo.

Vou em direção aos meninos mas, dessa vez apenas o loiro estava do lado de fora com uma caixa azul marinho com âncoras na mão, ele estava parado olhando para ela com os olhos marejando.

— Por que você tá chorando, também ouviu os barulhos que saem dessa casa doída e se arrependeu de vim morar nela? - poderia ser uma opção mas sabia que não era isso, quem sabe assim eu consiga mudar o foco de seus pensamentos seja lá o que for.

— Não, eu só tô com saudades da minha antiga casa e dos meus amigos- perdi a conta de quantas vezes ele fungou o nariz enquanto tentava formar uma frase sem chorar.

— Bom, então eu posso ser sua nova amiga, o que acha? Me chamo Daisy Bellis significa margarida- sim eu precisava falar para todos o significado do meu lindo nome.

— Angelo Henris- funga outra fez parecendo mais calmo e aperta minha mão, sua mão estava molhada, por Deus que isso não seja cátaro- meu nome significa anjo.

— Faz sentindo- só agora que ele está mais calmo e sem lágrimas nos olhos que percebo.

Realmente fazia sentido, Angelo tem um rosto angelical, cabelos loiros andulados e olhos azuis, lábios cheinhos e rosados igual sua bochecha por seu recente choro.

— O que tem nessa caixa?- sinto um vento rápido passando por mim, assim que me inclino em direção a caixa ainda nos braços de Angelo.

— Nada que te interesse, cabelo de cuia- rapidamente o de fios negros aparece em minha frente segurando a caixa que a um segundo atrás estava com angelo.

— Oi - existia um fio de esperança de ser correspondida mesmo depois de ser chamada de cabelo de cuia. Terei que pesquisar depois o que era cuia e tenho certeza de que não será agradável.

— Tchau- diz tão rápido que quase não consigo entender e sai marchando para dentro com a caixa de baixo do braço.

— Desculpa, esse é meu irmão Matteo Henris- se desculpa olhando para baixo- o nome dele significa enviado de Deus.

— Tá mais para enviado do demônio.




Oii amores, esse capítulo se passa a uns 15 anos atrás!!
A Disy tinha 7 assim como o Anjo
Já o enviado do demônio tinha 10.

Pretendo mudar as capas logo logo.

Bjs da bubs 🤍

Por apenas essa noite Onde histórias criam vida. Descubra agora