09. it's real evil

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Sam Winchester

O clima estava uma merda, para dizer o mínimo. Sam, que ainda estava tonto com o desmaio anterior, precisou reunir todas as forças que restavam em seu ser para impedir que Dean matasse Hope. Não que ela realmente precisasse da ajuda dele, afinal, uma híbrida como ela, não precisaria menos que um feitiço ou, seja lá como ela retém sua força loba, para que um golpe derrubasse Dean.

Entretanto, ela permaneceu imóvel. Seus olhos voltaram a coloração azul normal, ela nem sequer se moveu quando Dean começou a grita e acusá-la de ser o demônio de olhos amarelos. Sam estava entre os dois, apaziguando o irmão, dizendo que não era o momento para isso, enquanto Hope continua impassível. Sam percebeu quando ela sutilmente ergueu o braço direito para impedir que Lizzie agisse. Sam demorou uns minutos para que conseguisse que seu irmão mais velho voltasse à sua plena consciência, Hope observava atentamente os movimentos dele, como se o estudasse.

— Nós devíamos matá-la, porra. É uma híbrida, nunca tivemos contato com uma criatura de duas espécies. — Dean rosnou, mas tentando se acalmar.

Sam suspirou fundo, passando as mãos pelos cabelos. A esse ponto, o sol já tinha raiado por completo. A cabana tinha deixado de ser um ambiente macabro, para se tornar um chalé amigável que famílias se unem para festejar as festas de fim de ano.

— O papai já lidou com um híbrido. — Sam falou baixinho. — Klaus Mikaelson.

O nome do híbrido original pareceu atrair a atenção de Hope, que interrompeu sua conversa com Lizzie para encará-los

— Eu sei que os ânimos estão exaltados, a gente praticamente não dormiu, mas temos um vampiro pra caçar, lembram? — Hope retrucou.

— Eu preciso salvar aquela família, vocês entendem isso? São pessoas que estão realmente achando que é um recomeço, mas na verdade é um pesadelo. Eu tenho que salvá-los. — Sam respondeu.

— Ok, visões da Raven, vamos com calma. Nós nem sabemos se sã reais. — foi a vez de Lizzie falar.

Sam revirou os olhos.

— É claro que são reais, não foi um pesadelo comum. Foi uma previsão, eu sei.

Dean ainda tinha uma carranca no rosto, virou-se para o irmão mais novo.

— Jamais concordaria com essas duas aí, mas temos um caso real aqui. Podemos realmente ajudar as pessoas. Não podemos ir a Lawrence sem ter certeza. Temos um vampiro maluco por aí.

Sam bufou irritado. Não estavam acreditando nele, como se ele fosse o maluco. Tudo bem que enxaqecas repentinas, desmaios seguidos de previsões do futuro não eram realmente a definição correta de normalidade. Sam não conseguia explicar, mas sentia dentro do âmago de seu ser que era verdade, não apenas um mero fruto de sua mente perturbada. Hope estava sentada numa cadeira na mesa perto da janela, estava em silêncio como se refletisse e ponderasse os acontecimentos dos últimos momentos, tamborilava os dedos sobre a mesa, quase como se estivesse entediada com toda a situação.

— Talvez encontremos algo sobre o papai, alguma pista sobre o paradeiro dele. — Sam insistiu, desviando seu olhar para o irmão. — Podemos peruntar sobre o Colt.

— Sammy, eu fiz uma promessa quando eu tinha só 4 anos... — Dean respondeu, mas foi interrompido por Hope.

— Você disse Colt? A lendária arma que é capaz de matar qualquer coisa? Independente do que seja. — ela perguntou, o interesse repentino fez Sam arquear as sobrancelhas.

— Hã... sim, o que sabe sobre ela?

— Nada demais, apenas lends que eu escutava quando criança. — Hope deu de ombros.

Dark Paradise || Sam Winchester Onde histórias criam vida. Descubra agora