Sam Winchester
O vento ricocheteou as cortinas, facilitando o acesso aos raios solares em direção aos olhos de Sam. O garoto grunhiu, tentando se mexer, mas o espaço curto lhe trouxe um incômodo a mais. Com muito contragosto, Sam abriu os olhos, assustando-se de imediato por não reconhecer o ambiente.
Sam assustou-se com um peso corporal sobre si, o cheiro de baunilha inebriante, rapidamente, percebeu se tratar de Hope deitada em seu peito. Fragmentos da noite passada começaram a reaparecer em sua memória. Quantidades catastróficas de whisky barato e uma coragem desmedida lhe trouxeram para a porta da garota.
Merda, ele pensou, preciso ir embora, mas Hope estava agarrada a ele como um bebê coala em sua mãe. A garota dormia tranquilamente a ponto de não sentir o celular de Sam vibrando embaixo dela. Ele tentou se levantar, retirando delicadamente os braços da garota ao redor de si, transferindo-a para o sofá.
Sam pensou em sair sem avisar e deixar um bilhete, mas sentiu-se mal em desaparecer sem falar nada novamente. Chego em dez minutos, ele enviou o SMS para Dean e pensou por alguns instantes no que falaria para Hope.
Sam correu os olhos pela sala da mansão. O estilo vitoriano era evidente na decoração e estrutura da casa, com grandes pilastras e pilares que subdividiam os cômodos. Um móvel de mogno chamou à atenção dele e ele foi até lá, algumas fotografias repousavam sobre o tampo, em uma das fotos, uma bebê – Sam julgou por ser Hope pelos olhos azuis – descansava nos braços de uma mulher, junto com mais três pessoas, uma mulher e dois homens. O homem que tirava a foto, Sam identificou como Klaus Mikaelson, o pai de Hope. Eram fotos da família dela, antes do fim trágico dos Mikaelson.
— Vejo que agora você conhece minha família, além de meu pai. — a voz de Hope soou atrás de Sam, que segurava o porta-retratos. O garoto deu um pulo de susto.
— Puta merda, quase me matou do coração. — ele respondeu, guardando a fotografia no lugar.
Hope foi até ela, pegando-a.
— Essa é minha família. Meu pai, obviamente você já conhece, minha tia Rebekah, minha mãe Hayley e meu tio Elijah. Está faltando na foto meu tio Kol e minha tia Freya.
Sam sorriu.
— O que aconteceu com restante da sua família?
Hope suspirou, posicionando a foto no lugar de origem.
— Minha mãe era uma loba, alfa da matilha da lua crescente. — Hope explicou, virando-se de costas e descendo um pouco da blusa para mostrar uma marca, quase como uma tatuagem. — Essa marca que eu tenho é a marca da matilha da lua crescente, eu sou a alfa agora que minha mãe faleceu.
Sam sorriu.
— Meu pai e meu tio Elijah morreram por mim. Minha tia Freya está casada com sua mulher Keelin e hoje tem um bebezinho chamado Nik em homenagem ao meu pai, minha tia Rebekah é casada com Marcel e meu tio Kol está casado com Davina.
— São todos vampiros?
— Apenas minha tia Rebekah e meu tio Kol são os vampiros originais que restaram, Marcel é um vampiro. Minha tia Freya e Davina são bruxas e Keelin é uma loba.
— Uau. — Sam respondeu, surpreso. — Ainda fico meio chocado com sua genética.
Hope deu risada.
— Então, estava planejando fugir de mim novamente?
— Não, na verdade, estava esperando você acordar para me despedir. Preciso ir embora. — Sam murmurou.
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Dark Paradise || Sam Winchester
FanfictionOnde Sam Winchester terá que enfrentar o pior dos monstros. ≈✗≈ crossover supernatural × legacies sam winchester × hope mikaelson